sexta-feira, 17 de outubro de 2008

EROS GRAU E SUA INCONVENIENTE VIAGEM.


Ministro Eros Grau deixou inúmeros processos pendentes, inclusive o de Campos

“É Enquanto 322 mil eleitores de Campos aguardam ansiosamente que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devolva ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) o processo que trata da cassação do registro de candidatura do candidato Arnaldo Vianna (PDT), o ministro relator do processo, Eros Grau, viaja para a Europa, onde vai proferir palestras e, em pleno processo eleitoral, travou centenas de processos de interesses para milhares de moradores de cidades como Campos. Depois de um forte protesto de advogados, Eros Grau apresentou pedido de licença, que se estenderá até o dia 28, dois dias após a realização do segundo turno. Mas a assessoria da presidência do Supremo informou que a viagem foi por determinação do tribunal.

Eros Grau viajou e nem chegou a atender o pedido de remessa dos autos suplementares, feito no dia 10 de outubro pelo advogado Francisco Pessanha.

O pedido visa agilizar a remessa do processo de volta para o TRE-RJ, conforme a determinação do presidente do TSE, ministro Ayres de Britto, que no dia 09, no julgamento do recurso especial eleitoral apresentado pelos 12 advogados de Arnaldo Vianna, mandou que o TRE-RJ faça constar no acórdão se as irregularidades nas contas da prefeitura na gestão Arnaldo Vianna, são ou não insanáveis. Se o presidente do TRE-RJ, desembargador Motta Moraes informar que são sanáveis, o registro de candidatura de Arnaldo Vianna será deferido e seus votos serão válidos, do contrário, serão considerados nulos pela Justiça Eleitoral, como no 1º turno.

Os advogados que atuam na Corte Suprema da Justiça Eleitoral perceberam o sumiço de Eros Grau no tribunal desde quinta-feira. Depois que o ministro atuou na sessão que julgou recurso de Arnaldo Vianna, ele faltou duas sessões seguidas e anunciou a viagem, que provocou desespero de advogados de outros municípios, que da mesma forma que Campos, esperam definição sobre o deferimento ou não de candidatos “ficha suja”.

FONTE- O DIÁRIO.

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