segunda-feira, 10 de abril de 2017

As três linhas que Rafael enfrenta como prefeito


Sempre fui um observador das movimentações políticas e, agora, na qualidade de vereador em Campos dos Goytacazes, tenho a oportunidade de conhecer por dentro, as nuances de uma gestão pública.

Dentro dessa oportunidade, a mim concedida por dois mil duzentos e dezessete eleitores, observo, que há três linhas que se portam diante do jovem prefeito de Campos, o advogado Rafael Diniz.

A primeira linha é pífia e representada pelo rescaldo do governo passado. Formada por alguns ex-vereadores e de poucos seguidores, que como os japoneses que residiam no Brasil, não aceitavam que o Japão havia perdido a guerra mesmo após a rendição.

A segunda linha que se porta diante do chefe do executivo municipal é composta por cidadãos campistas que diante de um passado de descaso em relação as suas demandas, estão marcando em cima do novo alcaide, querendo dele, em curto espaço de tempo, tudo que há de direito e foi renegado pelas gestões passadas.

Trata-se de cobradores de legado nefasto que possuem todo o direito de cobrar e, nesse grupo, se encontram RPAs que trabalharam até dezembro, aprovados em concurso público que ainda não foram chamados, categorias profissionais que desejam equiparação, dentre tantas outras pessoas.

Na terceira e última linha é possível constatar um misto de requerentes e de apoiadores. Porém, ao estar incluído em alguns grupos de informação, via watsapp percebo que ser ‘apoiador’ de Rafael está sendo confundido com crítico do mesmo.

É para cobrar? Claro que é, mas como? De que maneira? De que forma? Desgastando o governo e dando sobrevida aos japoneses da Lapa?

Entendo que há necessidade de mudanças extremas, mas acredito que muitas ainda não virão, pela total incapacidade administrativa de se realizar.

Alguns podem dizer (olha eu antecipando perguntas) que o problema é dele. Afinal, não quis ser prefeito? Correto, mas qual tipo de gestor estamos esperando? Um ser midiático que quando espirra deseja que a cidade toda esteja gripada ou um administrador que antes de brindar suas ações precisa ter a certeza de que elas não serão impugnadas pela Justiça ou desaprovadas pela sociedade?

Então, nobre Cláudio, você está pedindo paciência para nós? Não, estou pedindo que se busquem os motivos pelos quais os nossos desejos ainda não foram atendidos. Para que serve isso: para que a espuma dos cem dias não se transforme em tempestade.

A espuma que gradativamente se esvai deve ser trocada por uma onda que cresça de forma gradativa, dando aos navegantes a certeza de que a viagem será longa, mas sem risco de naufrágio.

Não podemos nos esquecer de que a última ‘barca’ dirigida pela ex-governadora estava rachada há anos e foi através de uma mídia muito bem paga que a água que entrava pelo casco foi escondida.

Vamos cobrar de Rafael Diniz? Sim, muito. Mas o conteúdo das cobranças deve ser cirúrgico sob pena de apenas incentivarmos aqueles que sempre estiveram na folha salarial da prefeitura apenas para formar a muralha de mentiras que tanto mal já fez à nossa cidade.

Cláudio Andrade.

Cláudio Andrade solicita e bairro da Penha recebe "Campos Luz"




Que agradecer ao Prefeito Rafael Diniz e ao Daniel da Campos Luz por ter atendido ao me pedido para a recomposição das lâmpadas no bairro da Penha. Quanto mais luz, maior a segurança. Obrigado e parabéns à comunidade.

Jornada do Dia Mundial da Doença de Parkinson nesta terça-feira


O Centro de Doença de Alzheimer e Parkinson (CDAP), vinculado à secretaria de Saúde de Campos, irá realizar na terça-feira (11) uma jornada do Dia Mundial da Doença de Parkinson. O evento, que contará com palestras e dinâmicas, tem o objetivo de tirar dúvidas e conscientizar as pessoas sobre a doença e acontecerá às 17h, no Clube da Terceira Idade.

Segundo a coordenadora do CDAP, Drª Deborah Casarsa, durante o evento vários assuntos serão abordados como a Saúde Pública e o Idoso, sinais e sintomas do pré-Parkinson e na doença de Parkinson,o tratamento e a diferença entre Alzheimer e Parkinson.

— O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que não tem cura. Então, isso pode gerar uma depressão e angústia no paciente diagnosticado. No entanto, precisamos disseminar informações de que há uma luz no tratamento sim e esse é o objetivo da jornada. As pessoas precisam entender que é possível frear o avanço da doença, com o tratamento adequado, e é possível viver com qualidade — destacou ao acrescentar que tanto o Parkinson quanto o Alzheimer são doenças neurodegenerativas que geralmente ocorre após os 65 anos.

Atualmente, o CDAP atende mais de 600 pessoas com Parkinson ou distúrbios de movimento e mais de 2 mil assistidos com Alzheimer. "Para iniciar o tratamento, as pessoas com suspeita das doenças devem comparecer ao CDAP com encaminhamento médico. A partir daí fazemos uma triagem, com testes cognitivos e outros exames para saber qual a real situação daquela pessoa. Quando confirmado, o tratamento começa a ser feito com neurologistas, geriatras e outros profissionais. Atualmente, contamos com uma equipe multidisciplinar composta por 20 profissionais dentre médicos, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros", explicou drª Deborah Casarsa, que fundou o CDAP há 10 anos.

A coordenadora do Centro disse que o trabalho realizado pelos profissionais de saúde é baseado no pacto do idoso, do Ministério da Saúde. "O intuito desse pacto é dar autonomia e independência à pessoa idosa, para que o idoso seja capaz de viver melhor, com mais saúde, com mais vigor. O prefeito Rafael Diniz, que também é bastante sensível com os assuntos relacionados aos idosos, nos pediu uma atenção especial para esse trabalho e é isso o que a gente tem feito diariamente", comentou.

Por: Redação - Foto: Valmir Oliveira -