sábado, 30 de setembro de 2017

Estar ao lado do povo NÃO pode ser constrangedor


Por Cláudio Andrade.

Nos últimos dias a sociedade campista recebeu duas notícias que afetaram de forma direta a classe menos favorecida do município de Campos dos Goytacazes.

Trata-se do fim da passagem social, que volta ao patamar de R$ 2.75 e o parcelamento do pagamento dos RPAs, aqueles que trabalham mediante o Recibo de Pagamento Autônomo e não possuem vínculo nem mesmo estabilidade com o poder público.

Inicialmente gostaria de deixar claro que a minha posição é contrária as duas medidas. Primeiro que estar na base de apoio ao Prefeito Rafael Diniz não pode ser sinônimo de constrangimento, principalmente quando medidas administrativas são tomadas sem comunicação prévia aos vereadores (representantes do povo), como ocorreu nesses dois casos acima citados.

Segundo pelo fato de que a população mais carente precisa ter um alento e não consigo entender os motivos pelos quais às últimas medidas, não me refiro somente a da passagem e a do RPA terem um reflexo somente naqueles que não possuem estrutura para suportar ventanias.

Vale lembrar que a suspensão do cheque cidadão ocorreu mediante a promessa de que após três meses ele retornaria com outra roupagem.

O mantra do que foi deixado pelo governo passado em termos de irresponsabilidade administrativa deve ser lembrado sempre, mas a hora é de anexar a esse discurso algo que se pareça minimamente com a palavra ESPERANÇA e isso não está sendo feito.

A passagem social não deveria ter sido extinta sem antes haver uma minuciosa análise acerca do custo benefício que as empresas de ônibus ofertam após anos de parceria com a municipalidade.

O ato de mexer no bolso do trabalhador deve ser a última coisa a ser feita e quando necessário, que venha acompanhada de justificativas plausíveis e com alternativas que abrandem o sofrimento de quem tem que mudar a sua vida, de um dia para o outro, sem explicação.

No caso da passagem social, antes de qualquer medida impopular entendo que as concessões às empresas de ônibus (que não recebem pouco como afirmam) e uma análise da situação do transporte alternativo seria a melhor medida a ser tomada. Não se limpa uma sala deixando a cozinha suja.

Em relação ao parcelamento do pagamento dos trabalhadores em regime de RPA a situação é tão grave quanto. Milhares de pessoas, sem aviso prévio terão que alterar compromissos, mexer nos parcelamentos de suas dívidas, alterar seu ritmo de tratamento de saúde, dentre outras questões, pois em um ‘piscar de olhos’ o governo municipal resolveu parcelar o que já estava em atraso sem informar previamente os trabalhadores e nem aos vereadores, os representantes do povo.

Existe crise? Claro! Existe a necessidade do corte de gastos? Claro! Precisamos respeitar o teto da Lei de Responsabilidade Fiscal? Claro!

O problema é que a população carente não pode, de forma nenhuma, ser pega de surpresa com qualquer atitude governamental pelo simples fato de ser uma camada frágil e que não possui, na maioria deles, uma reserva econômica que os protejam nos dias de tempestades. No caso em questão, um tornado!

Já ficou nítida que a posição escolhida pelo governo é a do desgaste total e de uma única vez para trazer no momento certo, as ‘boas novas’. Estariam lendo Maquiavel?

Respeito à posição governamental, porém, algumas dessas medidas estão refletindo na mesa do trabalhador e está afetando, de forma direta, a sua mais importante necessidade, a de SOBREVIVÊNCIA.

Na qualidade de vereador e mesmo sendo um parlamentar que se encontra na Base do governo Rafael Diniz, noticio que a minha posição nesses dois casos explicitados aqui é contrária ao do governo municipal.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A falta de espiritualidade que vem da Lapa


Por Cláudio Andrade.

Foi postado em um jornal local que o ex-detento que é residente abstrato do bairro da Lapa disse em uma espécie de ‘culto de seita’ que os vereadores da atual legislatura recebem uma ‘propina mensal’ entregue em um bar no final da Avenida Pelinca.

Ato contínuo assisti ao vídeo do vereador Jorginho Virgílio na 134 delegacia de polícia aguardando para prestar queixa contra o ‘tornozeleiro’ e fiquei me questionando se valeria a pena eu deixar meus afazeres de hoje para ir à delegacia para queixar-me?

Claro que não! O ex- “Lucky Luciano” do bairro da Lapa é uma figura caricata que hoje precisa se reestruturar para voltar a viver, pois no momento ele apenas sobrevive. Quem tem Deus no coração VIVE e o condenado em questão, SOBREVIVE.

Quantas dores internas está passando esse homem que não possui Deus ao seu lado?

Quantas cegueiras espirituais acometem esse andarilho político todas as noites?

Quantas frustrações não resolvidas corroem esse ser de pouca luz?

Quantos falsos abraços e carinhos estão sendo-lhe ofertados dando a ele uma falsa paz espiritual?

Qual o tamanho do deserto que ele está atravessando acompanhado de forças malignas que o atormentam os ouvidos como moscas parasitárias?

Da sua boca, hoje e amanhã, só sairão dores e ardumes próprios de quem está sofrendo no âmago as consequências das escolhas feitas durante a vida.

Sendo assim, ir à delegacia, no dia de hoje, seria para mim, algo muito pesado e desinteressante.

Melhor ficar aqui, no âmbito acadêmico, tentando contribuir com a formação ética e moral dos meus alunos.

Que o tornozeleiro entenda que a vida é um meio político, mas a política não pode ser um meio de vida                       .

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Cláudio Andrade com alto índice de popularidade e citado para deputado nas 7 zonas eleitorais



O instituto Pappel divulgou agora a noite mais uma rodada de aferição dentro do programa “Radiografia Política de Campos dos Goytacazes”, uma pesquisa feita com eleitores distribuídos pelas sete zonas eleitorais de Campos dos Goytacazes.

Segundo o instituto o vereador Cláudio Andrade, líder do PSDC na Câmara, Presidente da CCJ, relator da 'CPI das Rosas' e do CTM (Código Tributário Nacional), aprovado com redação final hoje na Câmara aparece com 76,27% de aprovação popular.

Na Zona 75 ele aparece com 75.32%, Zona 76 com 74.95%, Zona 98 com 88.47%, na 99 com 70.26%, na 100 com 70.90%, na 129 com 76.39% e na 249 com 73.80%.

Para Cláudio Andrade a manutenção do alto índice de popularidade, mesmo diante do caos político nacional, se deve ao fato da continuidade do seu trabalho junto à população, mesmo após ter sido eleito. Ele cita as visitas semanais nos bairros, os 'gabinetes itinerantes' (tendo o último em Guandu atraído mais de 200 pessoas) e os de 'ação', o Programa 'Cláudio Andrade' e 'A polêmica' na Terceira Via TV.

Além disso, Andrade destaca que até este mês de setembro, foram encaminhados 480 ofícios de requerimento, (sendo as obras do bairro Julião Nogueira iniciadas após luta do parlamentar) e pedidos de informação aos setores públicos e 710 atendimentos feitos à população, pessoalmente, no gabinete.

Cláudio Andrade destaca ainda a entrada em vigor das leis de sua autoria de números 8.750 e 8.760. A primeira garante ao consumidor o direito de visitar cozinhas e similares no Município de Campos dos Goytacazes e a segunda confere direito aos diabéticos e aos portadores de doença celíaca a terem os desjejuns garantidos em hotéis e similares.

O vereador também é autor da indicação legislativa que propõe ao poder executivo a criação do Conselho Municipal de Combate a Corrupção e à impunidade dos agentes públicos em Campos dos Goytacazes.

Dado relevante na pesquisa é que 65% dos entrevistados não votariam em nenhum dos quatro deputados que hoje exercem mandato na ALERJ.

Na pesquisa espontânea para deputado estadual o vereador Cláudio Andrade é citado em todas as sete zonas eleitorais de Campos, sendo que na 98 ele subiu de 8.28% para 10.11% e na 99 o crescimento foi de 4.50% para 8.27%, na 76 o crescimento foi de 3.45% para 4,31%, na 100 o crescimento foi de 2.78% para 3.85%, estando o vereador, em algumas zonas, na frente de parlamentares com mandato e já testados.

Por fim, Cláudio disse que continuará trabalhando firme tentando implantar uma nova visão de se fazer política. Nela, o mandato é participativo e as pessoas aprendem a ser independentes, qualificando assim o seu voto através do conhecimento que liberta e faz o cidadão crescer.

Pagamentos dos RPAs nas mãos da ANP



Milhares de chefes de família estão aguardando com aflição uma posição da Prefeitura Municipal de Campos acerca das suas respectivas remunerações.

Na qualidade de vereador oficiei ao governo municipal que, prontamente, através de seu procurador geral José Paes respondeu ao questionamento solicitado informando o seguinte: O RPA é pago integralmente através do repasse dos royalties do petróleo que todos os meses chegam aos cofres da municipalidade, pois a fontes próprias são destinadas ao pagamento dos funcionários de carreira.

Porém, este mês, os valores dos royalties ainda não foram repassados e a ANP (Agência Nacional de Petróleo), responsável por nutrir os cofres municipais, alega que está fechando uma análise acerca de quais serão os valores exatos destinados a cada município.

Vale ressaltar, que no mês passado, os royalties destinados ao nosso município, segundo o procurador José Paes, tiveram uma redução para compensação de um município da Paraíba.

Segundo a ANP, o valor dos royalties destinados ao município de Campos deverá ser depositado na sexta-feira (29). Após, a administração pública de Campos analisará o quantitativo recebido e iniciará os pagamentos dos RPAs.

Secretaria de Saúde faz aquisição de insumos para unidades hospitalares do município



Fundação Municipal de Saúde 

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE EXTRATO DE CONTRATO CONTRATO NÚMERO: 0230/2017. FATO GERADOR: Pregão Presencial (SRP)n°. 024/2016. PROCESSO: 2016.099.000166-7-PR. OBJETO: Aquisição de insumos de consumo para atender as centrais de esterilização visando garantir a assistência aos pacientes internados nas unidades hospitalares e pré-hospitalares que integram a estrutura da Fundação Municipal de Saúde. CONTRATADA: MAPO DISTRIBUIDORA DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. CNPJ: 31.569.296/0001-90. VALOR TOTAL: R$ 41.295,40 (Quarenta e um mil e duzentos e noventa e cinco reais e quarenta centavos). FORMA DE PAGAMENTO: 01 (uma) parcela. PRAZO DO CONTRATO: 30 (trinta) dias. 

Campos dos Goytacazes, 06 de Setembro de 2017. 

Dra. Fabiana de Mello Catalani Rosa. Presidente da Fundação Municipal de Saúde. 

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE EXTRATO DE CONTRATO

Fundação Municipal de Saúde FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE EXTRATO DE CONTRATO CONTRATO NÚMERO: 0230/2017. FATO GERADOR: Pregão Presencial (SRP)n°. 024/2016. PROCESSO: 2016.099.000166-7-PR. OBJETO: Aquisição de insumos de consumo para atender as centrais de esterilização visando garantir a assistência aos pacientes internados nas unidades hospitalares e pré-hospitalares que integram a estrutura da Fundação Municipal de Saúde. CONTRATADA: MAPO DISTRIBUIDORA DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. CNPJ: 31.569.296/0001-90. VALOR TOTAL: R$ 41.295,40 (Quarenta e um mil e duzentos e noventa e cinco reais e quarenta centavos). FORMA DE PAGAMENTO: 01 (uma) parcela. PRAZO DO CONTRATO: 30 (trinta) dias. 

Campos dos Goytacazes, 06 de Setembro de 2017. 

Dra. Fabiana de Mello Catalani Rosa. Presidente da Fundação Municipal de Saúde. 

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE EXTRATO DE CONTRATO

Fundação Municipal de Saúde FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE EXTRATO DE CONTRATO CONTRATO NÚMERO: 0230/2017. FATO GERADOR: Pregão Presencial (SRP)n°. 024/2016. PROCESSO: 2016.099.000166-7-PR. OBJETO: Aquisição de insumos de consumo para atender as centrais de esterilização visando garantir a assistência aos pacientes internados nas unidades hospitalares e pré-hospitalares que integram a estrutura da Fundação Municipal de Saúde. CONTRATADA: MAPO DISTRIBUIDORA DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. CNPJ: 31.569.296/0001-90. VALOR TOTAL: R$ 41.295,40 (Quarenta e um mil e duzentos e noventa e cinco reais e quarenta centavos). FORMA DE PAGAMENTO: 01 (uma) parcela. PRAZO DO CONTRATO: 30 (trinta) dias. 

Campos dos Goytacazes, 06 de Setembro de 2017. 

Dra. Fabiana de Mello Catalani Rosa. Presidente da Fundação Municipal de Saúde. 

Licitação deserta para contratação de instituição financeira

Secretaria Municipal de Gestão Pública

AVISO DE LICITAÇÃO DESERTA

PREGÃO PRESENCIAL Nº 035/2017

O Pregoeiro da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, no uso de suas atribuições, torna público e comunica aos interessados que a licitação na modalidade Pregão Presencial nº 035/2017, cujo objeto é a contratação de instituição financeira para a prestação dos serviços de processamento de créditos de salários provenientes de folha de pagamento dos servidores ativos, inativos, pensionistas e estagiários e o pagamento de fornecedores da Prefeitura, marcada para o dia 25 de setembro de 2017, às 15h, foi considerada DESERTA, uma vez que não acudiram interessados na referida sessão.

Campos dos Goytacazes, 25 de setembro de 2017.
José Dalton de Souza Pinto Filho
Pregoeiro
Id: 2060181

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Comunidade do Parque Lebret recebe Cláudio Andrade



O vereador Cláudio Andrade esteve, nesta segunda-feira, no Parque Lebret, em Guarus, onde fez mais uma reunião de agradecimentos. No encontro o vereador falou do trabalho realizado de janeiro a agosto. Ao todo foram 375 ofícios; 689 atendimentos à população, realizados no gabinete e ainda dois Gabinetes Itinerantes, e dois Gabinetes em Ação, além de duas leis aprovadas, sendo uma que garante ao cidadão visitar a cozinha dos restaurantes e outra que garante às pessoas diabéticas e alérgicas a glúten, alimentação diferenciada em hotéis e pousadas.


Postado pela assessoria!
Fotos: Carlos Grevi

Ofícios de Cláudio Andrade atendidos e obras no Julião Nogueira têm início






Foi publicado hoje, no site oficial da Prefeitura de Campos, várias reformas em ruas do Parque Julião Nogueira, abandonado desde a gestão passada da então prefeita Rosinha Garotinho. Sensível aos problemas do local, desde o mês de fevereiro, o vereador Cláudio Andrade intensificou seus esforços para que pudesse conseguir melhorias para o bairro. Hoje, é possível observar que as solicitações feitas pelo vereador foram atendidas e as obras tiveram início para a alegria dos moradores.

Verdades e mentiras: passagem a R$ 2.45 e afins



Por Cláudio Andrade

Circula pela internet um boato (hoje é boato sim) de que o Prefeito Rafael Diniz irá liberar o valor da passagem para R$ 2.45 e isso vem causando um desespero principalmente nas camadas menos abastadas e que precisam do transporte público para se locomover.

Inicialmente gostaria de dizer que qualquer homem público de mandato ou não, não pode sair por aí defendendo o governo ou atacando a gestão municipal para agradar a platéia e tentar não ter rejeição perante a opinião pública.

O homem público, detentor ou não de um mandato precisa sim buscar a verdade dos fatos sejam elas desagradáveis ou favoráveis ao governo que ele faz parte da Base ou figura na Oposição.

Na qualidade de vereador busquei junto aos secretários municipais a verdade acerca do boato dos R$ 2.45 de passagem e digo que o que haverá é um grande debate acerca da funcionalidade do transporte público e os seus benefícios à população.

Desde o início do ano mais de R$ 25 milhões de reais foram repassados pelo poder executivo municipal às empresas de ônibus e mesmo assim, os usuários reclamam da falta de ônibus, da inexistência em alguns lugares de pontos específicos para passageiros e a existência de ‘linhas no papel’, que não funcionam na prática.

Dentro desse contexto é necessário que chegue às pessoas as informações checadas e responsáveis para que não haja a disseminação do pânico covarde e com fins meramente partidários.

Volto a dizer que temos como agentes públicos a obrigação de apresentar o correto, o legítimo e o real. Nada mais do que isso pode ser permito por uma pessoa que representa uma população de mais de quinhentos mil habitantes. Se a verdade vai incomodar ou não o executivo, pouco importa.

Além disso, a passagem a R$1 (quando era nesse valor)  já foi investigada acerca de uma possível fraude e até hoje não temos uma definição concreta acerca do desfecho da investigação. 

A passagem NÃO vai, nesse momento, para R$ 2.45. Em breve será feito uma análise do custo benefício que as empresas estão dando ao consumidor  e também às vantagens que o serviço alternativo possui sobre as empresas de ônibus e diante dessa ampla discussão os valores serão debatidos, mas agora, nesse momento, qualquer linha de raciocínio afirmando alguma mexida na passagem é mentira.

domingo, 24 de setembro de 2017

Ser vereador NÃO é só ter mandato



Por Cláudio Andrade.

A nova legislatura da Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes está indo para o seu décimo mês e a considero mais social, dividida e com muito potencial para dar aos eleitores uma prova de que é possível estar ao lado do Executivo sem carregar a pecha de homens que dizem “Amém”.

Durante esses quase dez meses e à frente da relatoria da CPI das ‘Rosas’, do CTM (Código Tributário Municipal) e da CCJ (Comissão Constitucional de Justiça) aprendi que não basta ter um mandato, pois é preciso se impor dentro dele e olhar de frente os obstáculos, combater de frente as pressões e, sobretudo, lembrar aos meus pares e aos membros do executivo de que nada pode acontecer sem que haja muita discussão, sob pena de estarmos prejudicando aproximadamente quinhentas mil pessoas.

A legislatura ainda se inicia e diversas demandas irão chegar ao legislativo e vamos precisar deixar de lado as bandeiras partidárias e aceitarmos que coisas boas podem vir da Oposição e que nem tudo que virá do executivo será o correto para o povo campista.

Essa análise deveria ser feita por todos os vereadores. Inconcebível deixarmos que a população perca a confiança e o respeito com a sua Casa de Leis, pois ela precisa ser palco produtivo para o município.

Outro ponto crucial que entendo necessário é estar ao lado do povo e isso quer dizer ir até eles. Um vereador não pode se esconder da população por ter aprovado uma lei que causou desgaste ou ter se posicionado ao lado do prefeito quando a população clamava por outra atitude.

Um legislador que se presa, assume seus atos, ações e votos e, se preciso for, vai para o meio das rodas de bar ou nas filas dos hospitais e defende seu posicionamento, ouve as críticas e combate o bom combate.

Antes de ter um cargo público devemos ter a consciência que somos avaliados minuto a minuto e o histórico pessoal que trazemos para o exercício do mandato pode ou não nos potencializar.

De uma vez por todas, nesse caso já não falo de meus pares, e sim de mim, é hora de retirarmos da cabeça do povo de que um trabalho realizado em conjunto por executivo e legislativo pode ser feito sem imposição.

O caso do CTM é um exemplo clássico. O Código apresentava uma série de questões em discordância com várias categorias e entidades de classe e, após vários debates, o CTM foi aprovado em primeiro turno (segundo na terça) com valorização das demandas sociais e respeito às necessidades de arrecadação do município.

Claro que não foi o ideal, mas houve, como nunca, um diálogo e isso todas as categorias envolvidas e suas lideranças foram categóricas em reconhecer.

Ser vereador não é só ter mandato. Ser vereador é reconhecer que em suas mãos está uma parcela dos sonhos e demandas de meio milhão de habitantes, logo o que um decide no voto individual pode não influenciar o resultado final, mas traz uma paz de espírito, pois votar sem amarras é algo brilhante e faz muito bem ao coração.