sábado, 20 de setembro de 2008

UMA PESQUISA ELEITORAL PARA PREFEITO SERÁ PUBLICADA AMANHÃ.

Zízimo soube de fonte segura que amanhã será publicada uma pesquisa eleitoral para prefeito. A pesquisa foi feita pelo IBOPE e já foi registrada. O resultado da pesquisa comprova a tendência apresentada na última realizada pelo instituto. O candidato que já estava em primeiro lugar cresce um pouco mais.

ALGEMAS: SINDIPOL-DF INTERPÕE HC CONTRA SÚMULA DO STF.

O Sindicato da Polícia Federal do Distrito Federal (Sindipol-DF) entrou com habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (19), pedindo a suspensão dos efeitos da súmula vinculante nº 11, que restringe o uso das algemas durante operações policiais e julgamentos.
A súmula editada em agosto pelo STF diz que “só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito”. Determina também que quem descumprir a norma poderá ser penalizado civil e penalmente.
O presidente do Sindipol, Luís Cláudio Avelar, argumenta que não caberia ao Supremo definir a forma de trabalhar da polícia. Segundo ele, não há como um policial prever a reação de um bandido e, por isso, considera fundamental o uso das algemas durante as operações. “O indivíduo preso, na condição de investigado, réu ou condenado, tem que se submeter à privação de liberdade. É uma questão de segurança e é constitucional”, disse.
Na semana passada, o STF recebeu três reclamações contra ordens de juízes do DF que supostamente mantiveram quatro presos algemados de forma ilegal durante audiências judiciais em que os réus foram ouvidos. Essas foram as três primeiras ações recebidas pelo Supremo baseadas na súmula vinculante das algemas.

UM RECADO AOS CANDIDATOS A PREFEITO DE CAMPOS.

"O homem que se gaba de só dizer a verdade é simplesmente um homem sem nenhum respeito por ela. A verdade não é uma coisa que rola por aí, como dinheiro trocado; é algo para ser acalentada, acumulada e desembolsada apenas quando absolutamente necessário. O menor átomo da verdade representa a amarga labuta e agonia de algum homem; para cada pilha dela, há o túmulo de um bravo dono da verdade sobre algumas cinzas solitárias e uma alma fritando no Inferno."

FONTE- H. L. Mencken foi um jornalista cultural de sucesso nos anos 20 e 30 nos Estados Unidos

PENSANDO NO SEGUNDO TURNO.

A foto ao lado representa, ao meu sentir, a cabeça indignada do eleitor. Ele está em dúvida em quem votar no segundo turno das eleições em Pindorândia. A pergunta que não quer calar: Quais seriam os irmãos metralha e quem seria o Bush de Pindorândia? Com a palavra os internautas.

Cláudio Andrade.

LEI SECA: FISCALIZAÇÃO DIMINUI E REDUÇÃO NO NÚMERO DE MORTES ESTACIONA.

O balanço que será divulgado na segunda-feira pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre os noventa dias da Lei Seca é preocupante. Em comparação com o mesmo período de 2007, o número de mortes e acidentes fatais nas rodovias federais continua em queda. Mas ela já não é tão acentuada quanto nos primeiros dois meses da lei. A redução do número de mortes era de 11% até 20 de agosto. Hoje, o porcentual é de 8%. O total de acidentes fatais seguiu o mesmo diapasão: há trinta dias o porcentual de queda era de 14% em relação ao mesmo período de 2007. Agora, a redução foi para 10%.

A perda de eficácia da lei é conseqüência direta do afrouxamento da repressão. Se a tropa de bafômetros não for para as ruas, a lei virará letra morta. Para a PRF, a culpa é dos órgãos de trânsito municipais, que estariam relaxando na fiscalização nas zonas urbanas. Ela sustenta que esses motoristas flagrados bêbados nas estradas consumiram álcool dentro das cidades e não foram apanhados antes de chegar às rodovias.

FONTE- BLOG DO NOBLAT.

OPINIÃO DO BLOG

Receio que aconteça com a lei seca o mesmo que aconteceu com o Código de Trânsito. No início de sua vigência, as multas eram aplicadas com rigor e afinco. O resultado era uma redução no número de acidentes, pois os motoristas, receosos com as multas, reduziam a velocidade. Entretanto, os políticos com receio de perderem votos, foram, aos poucos, desligando os pardais.

Com a lei seca o fenômeno é o mesmo. A redução na fiscalização está fazendo com que os motoristas que dirigem bebendo ou bêbedos possam continuar sendo armas letais.

Cláudio Andrade.


BLOG DO ROBERTO MORAES É ELOGIADO PELO GAROTINHO.

O ex-governador do Rio de Janeiro, Garotinho elogiou em seu blog o espaço comandado por Roberto Moraes. Gostaria de parabenizar o Roberto, afinal o blog de Garotinho tem acessos de internautas por todo o país, logo uma boa, gratuita e desinteressada propaganda para o nobre blogueiro campista.

Segue o comentário elogioso.

Texto de Garotinho.

"Por isso - para mostrar minha imparcialidade - reproduzo nota publicada no blog de Roberto Moraes, na última quinta-feira.
Para quem não é de Campos e não sabe, o professor do CEFET, Roberto Moraes tem um blog, que é o mais atualizado sobre a política campista."

CONTINUO NA CONTINENTAL.

A bem pouco tempo eu postei que não iria mais apresentar meu programa na Rádio Continental AM por questões econômicas. Entretanto, conversando com o meu amigo Cláudio Nogueira, diretor da rádio, chegamos a uma boa conclusão. O programa foi reduzido para uma hora. Sendo assim, nesse Domingo estaremos iniciando novo horário. Início às 11 horas e término às 12 horas. Pelo menos continuaremos no ar.

Amanhã entrevistarei o professor e blogueiro Fábio Siqueira.

Cláudio Andrade.

NÃO ERA PARA CONTROLAR AS ELEIÇÕES?

Uma “guerra fictícia” com 400 militares do Exército da 12ª Brigada de Infantaria Leve, em Caçapava, São Paulo, aconteceu ontem na divisa dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo durante um exercício combinado para defender a região, principalmente as bacias de petróleo e gás do litoral Sudeste. Trata-se da Operação Atlântico, coordenada pelo Ministério da Defesa e que acontece até o dia 26 deste mês.
Os homens chegaram a Campos em viaturas, caminhões e 15 helicópteros. Segundo o comandante da 12ª Brigada, tenente-coronel Francisco José Freire Gonçalves, a operação foi dividida em dois países fictícios: o Verde, representado o Brasil do lado do Rio de Janeiro, e o Amarelo, representado o invasor, do lado do Espírito Santo. “No treinamento, o território brasileiro está sob ameaça de invasão do país ‘amarelo’, que quer ocupar um mega campo de petróleo e gás. Cabe às Forças Armadas levar o país ‘amarelo’ a desistir de seus planos de agressão”, disse o oficial.

FONTE- O DIÁRIO.

FOLHA DA MANHÃ: AS FASES DA COLUNA PONTO FINAL.


Caro internauta. Você já viu uma campanha eleitoral nas entrelinhas de um Jornal? Pois é, se ainda não viu, acompanhe o raciocínio do blog. O texto que segue é da Coluna Ponto final, asssinada pelo jornalista Aluysio Cardoso Barbosa e publicada hoje no Jornal Folha da Manhã, de sua propriedade.

Trata-se de uma subjetiva do blogueiro.

"Bela surpresa


É a candidata do PC do B, Odete Rocha. Abordando os mais diversos temas com desenvoltura, participando de debates sem medo de expor suas idéias, inclusive no meio universitário, ela vai se tornando uma representante legítima da falada terceira via que boa parte da população, principalmente a mais esclarecida, reivindica".

OPINIÃO DO BLOG 01

No primeiro box informativo o jornalista elogia a candidata Odete Rocha, no intuito de demonstrar ao leitor a necessidade de levar o pleito para o segundo turno. Nesse caso, há nítida preferência, na linha editorial e da coluna, pela vitória de Arnaldo.

"Contraste (1)

É o que se constata na prática quando se compara a velocidade com que trabalha a Justiça brasileira quando com parada com a justiça de outros países, principalmente das nações desenvolvidas. Na Suíça, por exemplo, cinco executivos de bancos acusados de facilitar depósitos de recursos do Propinoduto, cumprirão pena de prisão e terão de pagar multas."

OPINIÃO DO BLOG 02


No segundo box, ele faz uma introdução sobre corrupção na administração pública e reclama da morosidade processual em nosso país em detrimento às máquinas do judiciário de outros países.

"Contraste (2)

Para o escândalo, que foi descoberto em 2002 e recebeu o nome de Propinoduto, os responsáveis receberam penas entre 13 anos e 20 anos. Condenados pela 3ª Vara Criminal e pelo Tribunal Regional Federal, Rodrigo Silveirinha e mais 18 fiscais de Renda, todos na gestão de Garotinho, continuam gozando de liberdade, beneficiados por recursos apresentados por seus advogados."

OPINIÃO DO BLOG 03


No terceiro box ele entra diretamente na questão governamental de Garotinho no governo Estadual. Lembra do caso Silverinha e sempre vincula a matéria ao fato ter ocorrido na gestão do marido da candidata Rosinha. Trata-se de uma clara propaganda negativa, o que é vedado pela Justiça Eleitoral.

"Contraste (3)

Rodrigo Silveirinha, subsecretário de Fazenda do governo Garotinho, apontado como chefe da quadrilha, era responsável pela fiscalização de 400 empresas e trabalhava com Garotinho desde 1998. O rombo foi estimado em US$ 45 milhões e seus autores acusados por lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa. Silveirinha foi, ainda, o coordenador econômico na campanha de Rosinha ao governo do Estado do Rio."

OPINIÃO DO BLOG 04


No quarto box, o jornalista complementando o de cima lembra também que o Silverinha foi coordenador de campanha de Rosinha. O jornalista faz isso para vincular o caso Silverinha às duas gestões do casal da Lapa no Governo do Estado. Trata-se de uma tentativa clara de ligá-los aos atos de corrupção de agentes públicos estaduais. (não estou fazendo Juízo de mérito e sim analisando a coluna).

"Mestre

O governador Sérgio Cabral Filho, está dando uma aula sobre o que é fazer política. Consegue transitar com desenvoltura no Palácio do Planalto e fazer até com que o Presidente Lula não torça o nariz diante da candidatura de Eduardo Paes que, quando foi deputado, se criou em cima da CPI do mensalão. Lula praticamente retirou o apoio ao candidato de senador Marcelo Crivella."

OPINIÃO DO BLOG 05


No quinto box, o jornalista elogia o atual governador do Estado do Rio numa tentativa clara de induzir o leitor ao seguinte raciocínio: "Se eu votar em Rosinha, sendo Garotinho adversário de Lula, Campos ficará sem o apoio do Governo Federal."Nesse caso o colunista, de forma indireta, pede votos para Arnaldo que possui um vice do PT.

OBS: Tudo que lemos devemos enchergar além do apresentado. Com a palavra os internautas.

Cláudio Andrade.

RECURSO DE ARNALDO NO TSE.

Confiante, Vianna continua fazendo campanha em Campos

TO deputado federal Arnaldo Vianna (PDT), candidato à sucessão do prefeito Alexandre Mocaiber (PSB), já apresentou último recurso, encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde espera ter revertida a sentença do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que decidiu manter a impugnação de sua candidatura. Após ter seu pedido de reconsideração negado pelo TRE, Arnaldo apresentou por meio dos seus 12 advogados no sábado (dia 13), recurso especial no mesmo tribunal para tentar reverter, em Brasília, as quatro sentenças de impugnação do seu registro de candidatura ao cargo de prefeito de Campos.

O processo com o recurso de Vianna subiu na data de ontem, 19, ao TSE e trata-se do último recurso na esfera da Justiça Eleitoral, que tem prazo até o dia 25 para decidir. Caso não seja julgado o mérito, será verificado o Acórdão dos ministros e o processo de Arnaldo seguirá para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde se encerram as pendências dos tribunais superiores. Caso os ministros do TSE mantenham a impugnação do candidato, Arnaldo poderá se afastar da campanha e recorrer ao Supremo Tribunal Federal, que é a última instância do Judiciário.


FONTE- ODIÁRIO.

CANDIDATO A VEREADOR POR SÃO FIDÉLIS TEM DIREITOS POLÍTICOS CASSADOS POR TRÊS ANOS.

Efinho do Escritório

A doação de 30 metros de tábuas para construção de carteiras escolares para crianças de uma assentamento rural em São Fidélis, foi motivo suficiente para a cassação dos direitos políticos por três anos e a impugnação do registro de candidatura do vereador Éfer Soares de Souza, o Efinho do Escritório (PDT). O vereador, que concorre à reeleição declarou no depoimento que fez a doação em janeiro de 2007 e contratou os serviços de marcenaria para construir a mobília para a escola Brasil Alfabetizado, que funciona para atender as famílias de agricultores assentados.


Diante do depoimento do vereador-candidato e de testemunhas, cientes da doação feita por um vereador, que seria candidato à reeleição, a juíza da 35ª Zona Eleitoral de São Fidélis, Juliana Andrade Barichello, decidiu declarar a inelegibilidade de Éfer Soares de Souza por três anos e cassou seu registro de candidatura para as eleições de 2008.

Na decisão prolatada no fim da tarde desta quinta-feira, 18, a juíza eleitoral fez constar que “não há qualquer controvérsia sobre o fato de o candidato ter doado a madeira para a construção das carteiras escolares do assentamento rural. Tal fato foi confirmado pelo próprio representado, em seu depoimento pessoal, bem como pelas testemunhas ouvidas nos autos, conforme se extrai dos depoimentos transcritos”, do próprio vereador e das testemunhas.

FONTE-O DIÁRIO.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

PREFEITO DE CAMBUCI ENVOLVIDO EM DENÚNCIAS.

O prefeito de Cambuci, Wiliam Cardoso Pontes (PDT), tem uma gestão conturbada à frente da prefeitura. Além das repartições públicas terem o fornecimento de energia elétrica cortado pela Ampla por falta de pagamento desde gestões anteriores, a prefeitura também ficou sem telefone e é criticado por beneficiar empreiteira que se instalou em prédio da primeira-dama. As linhas da Telemar/Oi foram cortadas também por falta de pagamento da dívida de pelo menos R$ 370 mil. Não bastassem estes transtornos, há denúncias de vereadores sobre má gestão por parte do “Doutor Wiliam”, como é conhecido o prefeito médico, por vários motivos, que prejudicam a população. Diversas obras consideradas emergenciais, decorrentes dos estragos da enchente, foram confiadas à empreiteira Via Norte. A empresa funcionou em escritório instalado próximo da prefeitura, num prédio de domínio da primeira-dama, Maria Ioná, mas saiu da cidade sem concluir as obras pagas com recursos do governo federal, que enviou R$ 700 mil para reparos de estradas, pontes e escolas afetadas pela enchente do ano passado.A sede da Via Norte, que realizou obras pela metade, é desconhecida por vereadores que tentaram cobrar responsabilidade da empresa. Pontes e até banheiros de escola ficaram sem conclusão e funcionários da empreiteira contratada pela prefeitura, estão há cinco meses sem receber salários e culpam o prefeito.
FONTE- O DIÁRIO.

IBOPE ACARAJÉ.

Arnaldo Vianna quando esteve na OAB disse que a pesquisa do IBOPE foi feita por uma empresa de Salvador que não possui credenciamento para realização de pesquisa eleitoral. Segundo Arnaldo, nem em Salvador eles possuem autorização para esse tipo de pesquisa. Bem quem são os candidatos a prefeito de Campos?
Arnaldo Vianna?
ACM Neto?
Rosinha Garotinho?
Jaques Wagner?
Com a palavra, os internautas.

SURREAL!!!!

Zízimo antes de me dizer, confirmou: Tem candidato a Prefeito de Pindorândia que está pagando gasolina e plástico de candidato a vereador que apoia outro candidato a Prefeito. Acho que o efeito é do pula barco.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

AS PROMESSAS QUE NOS FAZEM DE PALHAÇO.

PalhaçoA foto ao lado representa o estado do eleitor quando ouve coisas do tipo: Trem de superfície de Arnaldo Vianna e passagem a 1 real de Rosinha, Mocaiber fora do governo de Arnaldo, Garotinho sem poder na administração de Rosinha e Ilsan sem cargo na gestão de Arnaldo. Eleitores palhaços???

COLUNA PONTO FINAL EXALTA ODETE E TORCE PELO SEGUNDO TURNO.

O quadro

Dificilmente Campos escapará de um 2ª turno. A eleição, como dizem os especialistas, está aberta, embora polarizada. A tendência é de 2ª turno em todos os municípios fluminenses com mais de 250 mil eleitores. Deve escapar de um 2ª turno somente o município de Niterói, onde as pesquisas apontam que o candidato Jorge Roberto da Silveira alcança a marca dos 50% dos votos.
Polarizada

Os dois grupos que polarizam as eleições em Campos estão focados nos 10% dos indecisos. Mas a professora Odete Rocha, que tem sido uma surpresa nesta campanha, também está de olho nesta fatia. A professora do PC do B, que disputa pela primeira vez e está crescendo, mostra que no fundo o eleitor campista gostaria de uma terceira via. Em um quadro desses, a prudência sugere aguardar o desenrolar dos fatos.

FONTE-FOLHA DA MANHÃ.

CONCURSO DO CORPO DE BOMBEIROS SUSPENSO TEMPORARIAMENTE.

O juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Henrique Oliveira Marques concedeu na segunda-feira, liminar à ação cautelar movida pelo Ministério Público Estadual, que pede a suspensão temporária do concurso para o Corpo de Bombeiros, realizado em maio de 2007. Ele solicitou que a Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de Medicina e Cirurgia do Rio (Funrio), entidade promotora do concurso, apresente no prazo de 72 horas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, às mídias sem qualquer edição, os registros das filmagens dos testes de aptidão física em todos os locais e dias da aplicação dos testes. Ontem, os candidatos para o cargo de soldado combatente voltaram a denunciar outras irregularidades, agora no gabarito.
Em outra ação impetrada por cinco candidatos que pedem a anulação do concurso devido a falhas relativas à duplicidade de respostas para uma mesma questão, a juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública do Rio, Grace Mussalem Calil, decidiu no dia 12 de agosto, que não há prova inequívoca do direito afirmado, e que “a suspensão do concurso traria prejuízos irreparáveis à administração pública e aos candidatos”.
Segundo o candidato Sérgio Ricardo Monteiro Lírio, o site da Funrio não apresenta o gabarito da prova, enquanto que o mesmo pode ser visto no site do Corpo de Bombeiros. “A questão 15 do caderno 1 a 18 que foi anulada por apresentar duas respostas não aparece no gabarito da Funrio e os candidatos não ganharam ponto. A questão 16 também foi anulada. Já no caderno 19 a 40, a questão 15 não foi anulada e os candidatos perderam ponto”, observou.

FONTE-FOLHA DA MANHÃ.

FOLHA DA MANHÃ ENTREVISTA COM ODETE ROCHA.

lésio Corrêa





Folha da Manhã – Como você vê a campanha neste momento, após a divulgação da pesquisa que aponta seu crescimento?
Odete Rocha – Nossa campanha é o diferencial, tanto pelo que apresenta de propostas, como pela forma como ela está sendo feita. Nós fomos capazes de fazer uma carreata, de aglutinar, em pleno sábado, sem disponibilizar nenhuma gota de combustível. Evidentemente, o tamanho de nossa carreata, diante deste detalhe, não foi de 300, de 500, mas foi uma carreata que, quando olhei, para trás, falei: “É carreata mesmo, eu não acredito”. Porque a gente mesmo fica na expectativa. É uma demonstração da resposta de quem realmente está nos apoiando, porque acredita neste projeto, porque confia neste projeto. Este é um projeto do PC do B, porque não tem outro partido em torno de nossa candidatura. Passou a ser um projeto de descontentes do PT. Hoje temos o Fábio Siqueira na nossa campanha, de outros partidos nós temos também, de setores da sociedade civil organizada, que estão vindo culminar na nossa campanha. É um projeto de construção que vem dar neste resultado. Embora a gente saiba que na rua se reflete muito mais do que esse 5%. Nós não distribuímos nada, além de um panfleto com as idéias de nossa proposta. Nós temos 300 plásticos, 200 dos quais foram cotizados por algumas pessoas. Cem foram doados por quem está na nossa campanha. Depois daquele resultado de 2%, eu chegou a minha casa, e a pessoa levou o carro de som. Nessa peculiaridade de grandes campanhas, de grandes investimentos, nós estamos bem posicionados. E nós sabemos que na política estar bem posicionado é fundamental para alguns resultados. Estamos utilizando televisão para fazer critica na política e sermos propositivos, nos nossos 2m10s.

Folha – Você acha que sua candidatura se encaminha para ser uma terceira via?

Odete – Eu não serei arrogante de dizer que nós estamos representando. Mas a nossa estratégia é de estar representando este setor e os demais, contribuindo, conseguindo a renovação do quadro político de Campos. E renovação passar por você estar colocando outras pessoas para estarem fazendo o debate, participando ativamente da vida política. Isso para nós tem que se dar no plano Executivo como também no Legislativo, porque está muito ruim a forma, a repetição. A repetição não é muito boa. Em uma área que posso falar porque é a minha, em uma escola, quando a gestão fica continuada, a escola vai emperrando, porque precisa ter novo diretor para oxigenar. Isso é em qualquer lugar. Nós sabemos que a nossa candidatura é a contribuição para a renovação do quadro político.
Folha — Sua candidatura representa um fato novo na campanha, e pela análise das pesquisas, a possibilidade da realização de um segundo turno em cenário de duas candidaturas que polarizam o processo. Você acha que vai estar no segundo turno e se não estiver, com se posicionaria no segundo turno?
Odete – Em primeiro lugar, a questão do primeiro turno já foi colocada de forma descartada, quando você aquela pesquisa feita antes, quando nos aponta com o menor índice de rejeição. Numa análise política mais fria, quem tem o menor índice de rejeição, tende a crescer mais, e ali apontava que haveria o segundo turno, e não essa pesquisa de agora. Essa pesquisa de agora só veio consolidar isso, quando nos continuamos a ter o menor índice de rejeição, porque baixamos esse índice. Primeiro, nós estamos no primeiro turno. Segundo, nós não nos consideramos uma candidatura de oposição. Nós somos uma candidatura de oposição. Então, nesta conjuntura. E algumas pessoas questionam: “Ah, vocês tiveram coligados com A, com B, com C anteriormente”. Ora, quem aqui, que já participou ativamente da vida política da cidade, também não votou em Garotinho, para fazer uma ruptura lá atrás? Quem não participou do movimento Muda Campos, que estava em um processo de avanço na cidade? Difícil dizer quem tinha vida ativa naquele momento, que fosse de centro-esquerda, que não tenha participado deste momento. Um bom comunista, um bom político, a primeira coisa que tem que fazer é entender a realidade em que ele vive e atuar dentro daquela realidade. E, no decorrer do tempo, um partido político não pode viver isolado, tem que procurar as suas alianças, até pela pluralidade que temos no Brasil. Não temos um regime de partido único, e até por isso nos permite transitar de acordo com a conjuntura. Essa conjuntura hoje, nos coloca em oposição hoje, a este momento. E nós somos oposição hoje sim a estas proposições que estão aí.

Folha – Isso se aplica ao grupo de Garotinho?

Odete – Neste caso sim, especificamente. Nós participamos de governos sim, porque não somos partidos únicos e não nos isolamos. Mas no governo Mocaiber nós não participamos, nem fomos para o palanque na eleição de Mocaiber. E tínhamos acertado naquele momento. Quando analisamos a possibilidade do desgaste, nós acertamos. Hoje não dá. Nós nos apresentamos como oposição, e como oposição, o mínimo que esta cidade tem que passar a ter, enquanto partido, é coerência. Se a nossa candidatura se apresenta como oposição ela tem que ser no mínimo coerente, conseqüente com o que ela fala. Se não, vamos cair na vala comum.

Folha – O que você quer dizer é que se for do desejo seu, estaria neutra em um segundo turno?

Odete – Desejo meu não. Não funciona assim. O nosso partido é um partido nacional, existe uma coisa que muita gente não gosta, mas está nele, que é o centralismo democrático. Eu sou a presidente, mas eu não mando no partido. Nós temos uma direção, nos reunimos, vamos discutir horas, horas e horas. Cada um coloca sua posição e a posição vencedora é a que há, a unidade na luta. Vai ser aquela que, mesmo eu tendo entendido o contrário, vou respeitar. É difícil é, mas essa é uma disciplina que só tem no partido comunista. Eu não sou representante de minha vontade.

Folha – Essa decisão sobre o segundo turno viria de cima para baixo?

Odete – Não, nós não trabalhamos assim. O diretório local vai fazer a análise da conjuntura local e vai tomar uma posição. E essa posição nós acataremos. Graças aos deuses do Olimpo lá não funciona assim.

Folha – Mas pode ser que não haja segundo turno...

Odete – Nós estamos trabalhando com a perspectiva do segundo turno. Até porque tem muita coisa para acontecer aí. Juridicamente, pela forma subjetiva como está sendo trabalhado o primeiro turno, há um subjetivismo sobre a estabilidade das outras candidaturas. E o povo, de forma subjetiva, mas que objetivamente vota na urna, ele trabalha com a seguinte coisa: eu não quero perder o meu voto. Estou dizendo que se está trabalhando para que as pessoas acreditem que mesmo diante dessas análises todas que nós fazemos, que A e B podem vencer, que estão trabalhando na possibilidade de primeiro turno, mas não comigo. Por mais que eu queira estar no segundo turno e ganhar as eleições, eu tenho os pés no chão. Eu tenho 20 anos de PC do B, já fiz todos cursinhos, não vou entrar em nenhum deslumbre, colocar salto alto e achar que vou ganhar no primeiro turno.

Folha – O que você quer dizer...

Odete – Estão trabalhando aí na rua, vou ser bem transparente, que Rosinha já ganhou no primeiro turno. E estão botando isso nas cabeças das pessoas. E é isso? Não. Aí eu pergunto, a candidatura que tem capital estrutural, no mesmo porte da Rosinha, de Arnaldo, não falo de capital político. Porque quem tem capital político é a nossa, mas não tem o outro. O que a gente vê? Arnaldo vai deixar isso correr solto? É pergunta que se faz.Vocês foram às ruas hoje (na quinta-feira)? Você viu o exército do 15? Está me lembrando aquela eleição lá atrás. Tem gente do 12? Tem, mas não na mesma proporção. Aí eu me pergunto, como não tenho essas respostas na mão, eu pergunto: o 12 vai deixar que esse exército trabalhe livremente? Essa disputa é uma coisa.

Folha – O quadro ainda não está fechado...

Odete – É todo muito indeciso ainda, porque tem todo esse leque de coisas acontecendo, fora aquilo que não sabemos dos interesses. Que passa pela questão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Veio do TSE para cá, está voltando para o TSE. Mas, o que existe neste tabuleiro? Até porque estas eleições estão sendo confeccionadas para a eleição de 2010. Um bom articulador que pensa a política não pelo seu umbigo, pelo seu quadrado, como diz meu filho, ele está pensando na coisa maior. Essas eleições agora não vão ser especificamente eleições para eleger vereadores e prefeitos de suas cidades. Tem amplitude muito maior. Tem um PDT querendo se reestruturar no Estado, por sua vez tem o PMDB que faz a mesma coisa. Tem o PT, que é como as pessoas vêem a esquerda no Estado do Rio, ela não se firma, e precisa se firmar. A eleição de Campos não é pouca coisa. As Forças Armadas estão vindo para cá por quê?

Folha – Você acha que a candidatura de Garotinho em 2010 passa pela eleição de Rosinha em Campos?

Odete – Eu penso que não só a de Garotinho, mas todos aqueles que pensam em serem candidatos em 2010 eles precisam de serem consolidados. Eu trabalho muito com uma vi-são de partido. Um partido mais estruturado nacionalmente, evidentemente, em cidades mais importantes, ele estará muito mais perto de uma vitória, do que um partido menos estruturado. O nosso nono congresso deliberou que nós teríamos candidatura própria em todas cidades onde fosse possível, com nominatas próprias. Isso é tática para atingirmos nossa estratégia para o controle do país. Nós queremos governar o país, e para isso temos que ter pessoas em vários lugares que representem nossas idéias.
Folha – Você chegou a costurar alianças em torno da proposta da terceira via neste pleito. Em que momento foi construída a candidatura sua e a do partido, já que em pleitos anteriores a posição sempre foi aliancista?
Odete – Primeiro, por orientação do nono congresso do partido pelo lançamento de candidatura própria. A candidatura não é de Odete, não é da Jandira, não é da Jô Morais, de Minas, é da orientação do partido. Nós fomos construir essa orientação, para ver até onde ia dar certo ou não. Nenhum partido gosta de ficar sozinho. Além de ser uma questão humanamente, já aceita por todos nós, somos seres que vivemos coletivamente. Já que o partido é feito de pessoas, procuramos outros partidos para montarmos uma aliança, nessa terceira via. Por isso chamamos de bloquinho, reprodução do bloco que existe no Congresso Nacional. Conversamos com o PRTB, com o PHS, com o PT.

Folha – A composição não chegou em bom termo porque o partido queria ser cabeça de chapa? Ou o partido chegou a pensar em compor como vice?

Odete – Sim, junto com o PT. Para avançar no projeto de renovação do quadro político. Nós não somos egoístas, estamos pensando no coletivo. Para avançar num projeto de renovação do quadro político, de um novo caminho para Campos, porque nós iríamos ficar batendo pé e atrasar o projeto? É por isso que a gente acredita que dê certo, porque o projeto não é da professora Odete. Não foi professora Odete, ele é um projeto que vai além do PC do B, que vai muito mais além ainda da professora Odete. O que tem ficar que é que tem uma possibilidade de renovação, de construção, que passa por propostas diferenciadas. De mostrar que a cidade não é bipolarizada. E na política é isso. Um bom projeto se aglutina. Se estivéssemos numa visão estreita, voltada apenas para o pessoal, para o PC do B, essas pessoas não estariam vindo. Nós incorporamos o desejo de muitas pessoas e não estreitamos na política. Nós ampliamos na política.

Folha — A senhora realmente tem sido o fato novo nessa eleição?

Odete — Sim, mas só não gosto de uma coisa: “eu não tenho opção, vou votar em você”. Isso é uma contradição. Tem opção sim. Tem a opção de Odete. A cabeça das pessoas está muito polarizada. Não existe somente A ou B. E é aí que está o subjetivismo. As pessoas podem não falar isso, mas este é o sentimento que existia nas pessoas.
Folha — A senhora, de certa forma, repete hoje Dr. Makhoul (Moussalem) em 2004. Acha que isso significa que, mesmo com essa bipolarização, a população de Campos tem está demonstrando um desejo de mudança, mas por um nome que nunca esteve no cargo? E mais, a senhora acha então que a candidatura PT/PC do B era viável?
Odete — Sim. Primeiro nós temos que tirar do eleitor essa idéia messiânica de que vai haver uma solução, que vá salvar tudo. Primeiro porque nós não acreditamos nisso. Segundo porque não acredito em nada fora de uma construção. Nós estamos construindo um caminho, este caminho é possível, existe um desejo deste caminho. Ele pode ser configurado agora? Já falei: Não sabemos. Nós queremos, mas está muito distante o que nós queremos do que vai acontecer. Mas uma coisa é fato: deixa a certeza de que existe esse desejo. As pessoas precisam entender que, por nossas poucas pernas, se tivéssemos mais carros de som, placas — estamos com placas no Rio sem ter como trazer para cá — teríamos mais visibilidade. O desejo existe, na minha concepção. Mesmo quem espera o saco de cimento, o vale-cidadão de R$ 100, deseja mudança, mas ele não conseguiu, ainda, que isso é possível, porque a disputa tem sido desigual. Se a disputa fosse igual no sentido estrutural, as pessoas iriam enxergar de outra forma. Se trabalha que vai haver um turno e não sei como isso vai ficar na cabeça das pessoas e se trabalha também que existe essa bi-polaridade. Já fui a alguns lugares em que as pessoas achavam que só havia duas candidaturas.

Folha — A senhora acha que, em um determinado momento, as forças partidárias vão se juntar para formar essa terceira via?

Odete
— Acho que sim... Nos reportamos ao bom e velho Lênin: às vezes para avançar é preciso recuar. Todo esse processo precisa e está sendo construído em Campos.

FONTE- FOLHA DA MANHÃ.


60 MIL ACESSOS: CONTINUAMOS CAMINHANDO.

Continuo como de costume agradecendo todos os nossos êxitos. Diante disso, venho respeitosamente dizer obrigado a todos que dispensaram seu precioso tempo em nosso blog.

MUITO OBRIGADO!!!!!!!

CLÁUDIO ANDRADE.

A FUNÇÃO DE GAROTINHO NA CAMPANHA DE ROSINHA.

TÁ PENSANDO QUE EU ESTOU FORA DA POLÍTICA DE CAMPOS? LEDO ENGANO. ROSINHA ME INCUMBIU DE EXPERIMENTAR TODAS AS MEDALHAS DA CASA DO ATLETA NO CENTRO. FAÇO ISSO AOS SÁBADOS APÓS O ENCONTRO COM OS VEREADORES DA BASE ALIADA.

UMA DÚVIDA NORMAL?


ARNALDO VIANNA Foto do Deputado ARNALDO VIANNA

Data de apresentação: 3/5/2007
Ementa: Solicita ao Exmo. Presidente da Câmara dos Deputados, informações sobre o real significado de Royalties do Petróleo e sua finalidade.

OPINIÃO DO BLOG.

A pergunta que não quer calar: Até março de 2007 ele não sabia a finalidade dos Royalties? A pergunta de Arnaldo foi protocolada na Câmara dos Deputados com o número 867\2007. Não custa lembrar que antes disso ele já tinha sido Prefeito e, em tese, administrado os recursos do Royalties. Trata-se apenas de uma curiosidade ok?

Cláudio Andrade.

TRE\RJ MULTA ROSINHA GAROTINHO POR PROPAGANDA ANTECIPADA.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) multou, nesta quinta-feira (18), em R$ 21.282 a candidata à Prefeitura de Campos dos Goytacazes, Rosinha Matheus Garotinho, o seu marido, Anthony Garotinho, e uma rádio do município, onde o ex-governador possui um programa. Segundo o TRE-RJ, eles foram multados por propaganda antecipada.
De acordo com o TRE-RJ, no dia 14 de junho, a então pré-candidata foi entrevistada no programa do marido, utilizando o veículo para fins eleitorais. Pela legislação, a propaganda eleitoral só teve início no dia 6 de julho.
A corte entendeu também que, por não ter convidado formalmente os outros candidatos a prefeito do município, o programa dirigido por Anthony Garotinho desrespeitou o princípio da isonomia nas eleições.


DATAFOLHA: MARTA MANTEM VANTAGEM DE 15%.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (18) pelo SPTV, da TV Globo, mostra Marta Suplicy (PT) com 37% das intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, enquanto Gilberto Kassab (DEM) e Geraldo Alckmin (PSDB) somam 22% cada um.

Segundo o instituto, Marta manteve o mesmo percentual do levantamento anterior, entre 11 e 12 de setembro. Kassab oscilou positivamente um ponto percentual, enquanto Alckmin oscilou positivamente dois pontos percentuais.

O candidato Paulo Maluf (PP) oscilou negativamente de 8% para 7%, enquanto Soninha oscilou de 4% para 3%. Ivan Valente (PSOL) permanece com o mesmo percentual do levantamento anterior: 1%.

DATAFOLHA: EDUARDO PAES CONSOLIDA LIDERANÇA.

O candidato do PMDB, Eduardo Paes (PMDB), se isolou na liderança da disputa pela Prefeitura do Rio com 26% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta pela TV Globo.

Na pesquisa anterior, realizada nos últimos dias 4 e 5, Paes tinha 25% e estava tecnicamente empatado com Marcelo Crivella (PRB), que tinha 21%. Agora, Crivella oscilou três pontos negativamente e está com 18%.

Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos, para mais ou para menos, Paes pode ter de 23% a 29% e Crivella, de 15% a 21%.

SERRA, GAROTINHO, ZITO, FEIJÓ E 2010.

Muitos discutem a situação de Paulo Feijó no contexto político. Alguns argumentam que o melhor caminho para ele seria a Câmara dos Vereadores. Entretanto, Feijó optou pela candidatura a Prefeito de Campos. Zízimo, o grande amigo do blog, soube que tudo isso passaou pelo homem dessa foto. José Serra, atual Governador de São Paulo, quer ser candidato a presidência da República. Suas chances aumentaram com a queda drástica de Alckmin nas eleições para a prefeitura de São Paulo. Indo mais além, Zízimo me confidenciou que o PSDB, por questões históricas não tem palanque de visibilidade na Baixada Fluminense e na capital, se encontra muito fraco. Diante disso, Serra convidou Garotinho e seu grupo para migrarem para o partido tucano, já que no PMDB Garotinho se encontra isolado. Nesse contexto, lhe ofereceu a vaga para disputar o Governo do Estado, contra Sérgio Cabral, caso o Governador não seja o vice de Dilma e contra o PT, que apoaria o candidato do PMDB. Diante disso, Paulo Feijó não forçaria muito no primeiro turno das eleições de Campos e, no segundo turno, apoaria Rosinha. O vice de Garotinho seria José Camilo Zito, que em 2013 seria o Governador com a saída de Garotinho para a Presidência. Quanto a Feijó, teria uma vaga para disputar de novo a Câmara dos Deputados Federais. O que Garotinho e seu grupo não esperava, era com o desempenho pífio de Feijó, que aparentemente pouco contribuirá no segundo turno. Palavras de Zízimo.

EM 28 DE AGOSTO O BLOG ATENCIPOU O EFEITO ODETE.


Após a última pesquisa do IBOPE todos discutem o efeito Odete no processo eleitoral. Entrentanto, desde o dia 28 de Agosto eu alertei para o referido efeito, em artigo publicado no Jornal O Diário. Segue na íntegra.
"A professora Odete Rocha pode ser a grande novidade da eleição de Outubro. A eleição em Campos continua norteada de dúvidas, pois não há como precisar se teremos ou não um segundo turno.O efeito Odete ao qual me refiro reporta-se ao seguinte ponto: a sua votação poderá influenciar nas eleições? A candidata será a alternativa dos que não votarão em Rosinha, Arnaldo e Paulo Feijó?Estou escrevendo sem ter conhecimento das pesquisas de intenção de voto, que serão publicadas em breve. Mesmo assim, as expectativas de que a eleição tenderia a um candidato de forma folgada em detrimento aos demais já não condiz com a realidade.Odete Rocha, dentre os estreantes, é, ao meu sentir, a única que pode nos trazer alguma relevância eleitoral. Não me refiro ao lastro político; quanto a isso não há o que comentar, pois ele é nulo. Acredito que a sua grande contribuição é ser a opção para aqueles que não votam em hipótese alguma nas tradicionais candidaturas e não desejam votar nulo. O médico Mackoul foi um exemplo disto. Ainda debutante na política, obteve mais de trinta mil votos para Prefeito e, em minha opinião, retirou Paulo Feijó do segundo turno das eleições municipais de 2004. Dizer que a professora Odete Rocha terá apenas os votos de revolta é desmerecer todo o seu trabalho que tem sido feito de forma responsável e dentro de suas limitações partidárias e econômicas.Também não considero a professora Odete Rocha a terceira via. Ela não foi preparada para isso e não teve o apoio da sociedade civil. Pode sim, ter o apoio de membros de algumas entidades de classe, mas não representa um nome de consenso.As entidades de classe sucumbiram. Não foram capazes de angariar adesões em torno de um nome de consenso, pois a vaidade de certos membros fez cair por terra um projeto que, bem preparado, poderia apresentar uma nova meta para a nossa cidade.Não acredito que as pesquisas eleitorais tragam, pelo menos nesse momento, uma posição sedimentada, pois foram feitas sem os efeitos do Termo de Ajustamento de Conduta; logo, não refletirão o descontentamento ou o senso de probidade causado na sociedade. Vamos aguardar!
Artigo de minha autoria publicado no Diário (28/08/08)
Cláudio Andrade
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CORPOS NO ASFALTO.

Inúmeros os casos de pessoas que perderam as suas vidas nas ruas e avenidas de nosso município. Acidentes de carro, de moto, de bicicleta; sem contar os vários atropelamentos, fazendo as estatísticas de óbito no trânsito de Campos atingirem patamares jamais vistos. Não podemos negar que o fluxo de automóveis em nossas vias aumentou muito. Alguns creditam o maior fluxo à facilidade que o consumidor possui atualmente para adquirir um carro ou uma moto; outros advogam sob a tese de que não há qualquer organização no trânsito de Campos, havendo uma desordem que redunda em muitas lesões e mortes.Pactuo com a última hipótese, pois o município de Campos é o responsável pela administração do trânsito. No entanto, nosso trânsito está caótico. A Guarda Municipal não tem conseguido organizá-lo, fazendo com que muitos acidentes sejam ocasionados pela falta de uma melhor atuação de seus integrantes. Óbvio que eximir alguns motoristas de ‘culpa’ seria injusto com a Guarda Municipal. Mesmo assim, creditar os óbitos diários dos munícipes apenas à imprudência e negligência é elidir um ente federativo de suas responsabilidades. No caso em questão, a proteção à integridade física de seus contribuintes. Fiscalização do trânsito, aplicação de multas e vigília rígida aos transportes clandestinos são algumas ações de competência da Guarda Municipal que deveriam ser intensificadas. Em minha opinião, são muito ‘tímidas’ na atual conjuntura.Os pais também não podem afastar de si a responsabilidade. São detentores do poder familiar e por isso, são também responsáveis pela direção ilegal de seus filhos menores de idade. Alegar desconhecimento ou dizer que muitas atitudes de seus filhos são difíceis de serem controladas é pura balela. Explique isto aos pais que tiveram que reconhecer os corpos de seus filhos mortos e estirados no asfalto!O crescimento desordenado de Campos tem surtido efeitos nefastos no trânsito. Um dos piores é essa indecente estatística de mortes por acidentes automobilísticos. Temos que distribuir essa falta de responsabilidade entre todos os atores desse enredo nefasto. Prefeitura enquanto poder executor; guardas municipais, pais e motoristas. As mortes, quando constatadas, nos envergonham como cidadão e dilaceram o coração dos pais que presenciaram a vida de seus filhos sendo ceifadas por um destino perfeitamente possível de ser evitado.
Artigo de minha autoria publicado no Jornal O Diário no dia 18/09/08.
Cláudio Andrade.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

DEPOIS DE ROSINHA, ARNALDO VISITA A OAB.

Arnaldo disse agora a pouco na sede da OAB que Mocaiber não ocupará nenhum cargo em seu governo, muito menos a Secretária de Saúde. Afirmou também que acredita em sua vitória em primeiro turno e disse ainda que o atual Procurador Geral do Município, Paulo Rangel de Carvalho está sendo um brilhante procurador.

PRATICAMENTE NA CÂMARA DE VEREADORES.

A ordem abaixo não significa quantitativo de votos, mas ao meu sentir estão eleitos.

Marcos Bacellar;
Magal;
Otávio Cabral;
Dr. Rangel(advogado);
Papinha;
Edson Batista

IBOPE: ROSINHA LEVA NO SEGUNDO TURNO.

A InterTV divulgou agora a noite, após permissão judicial, a simulação de segundo turno para prefeito de Campos.

Rosinha 44% x 38% Arnaldo.

Brancos e nulos 11%

não quiseram responder a esta pergunta a pesquisa 7%.

Trata-se da primeira sondagem em que a candidata do PMDB aparece como vencedora em um segundo turno.

FONTE- INTERTV.

COMEÇA NA SEXTA-FEIRA NOVA PESQUISA ELEITORAL.

Zízimo soube agora de fonte segura que o Instituto Vox Popoli começa na sexta-feira uma pesquisa eleitoral em Campos dos Goytacazes. Alguns acertos estão sendo feitos com profissionais locais. Zízimo soube ainda, que a pesquisa irá trabalhar com um universo de no mínimo 1.430 eleitores.
Vamos esperar para ver!!!!!

JORNAL O DIÁRIO. PESQUISA ELEITORAL PARA PREFEITO.

A segunda pesquisa de intenções de votos para prefeito em Campos, realizada pelo IBOP E entre os dias 13 e 15 de setembro, indica ligeiro crescimento a favor da candidata Rosinha, da coligação Muda Campos. Em relação a pesquisa anterior, realizada entre 26 e 28 de agosto, Rosinha subiu de 37% para 41%, e o candidato Arnaldo Vianna, da coligação Coração de Campos, caiu de 36% para 34%. Considerando apenas os votos válidos (excluindo-se os 16% dos eleitores que votam em Branco, Nulo e que não souberam ou não quiseram opinar), Rosinha tem 49,4% e Arnaldo se mantém em segundo lugar na preferência dos eleitores, com 40,96%. A pesquisa foi encomendada pelo IterTV Planície e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o registro 1289/2008.A pesquisa foi feita em um universo de 602 eleitores, com margem de erro de 4% e apontou Paulo Feijó, candidato da coligação Campos: Vamos Reagir e Mudar, com 2% das intenções de votos. Na pesquisa anterior o IBOPE registrou 4% para o candidato tucano, que agora surge com menos dois pontos percentuais. O candidato discordou da simulação do resultado para um possível segundo turno e impetrou uma representação eleitoral na 100ª Zona Eleitoral, que foi acatada pela juíza Márcia Alves Succi, que impediu a divulgação da simulação.A professora Odete Rocha, candidata do PC do B, subiu de 2% para 5%, ao passo que os candidatos Graciete Santana (PCB) e Marcelo Vivório (PRTB), juntos, pontuaram 1% da preferência dos eleitores. Na pesquisa anterior, ambos registraram 2%. De acordo com o Ibope, considerando somente os votos válidos, que representam 83% do eleitorado, Rosinha precisa conquistar apenas 1,6% a mais do eleitorado para levar a eleição no primeiro turno. Ela detém 49,4% da preferência do eleitorado, Arnaldo, 40,96%; Feijó, 2,41%; Odete Rocha 6%; e Marcelo Vivório e Graciete Santana, 1,2%.
Professora repete Makoul - Na eleição de 2004, a professora Odete Rocha foi candidata a vice, na chapa do PT, com o médico Makhoul Moussallem. A dupla surpreendeu no primeiro turno ao conquistar o terceiro lugar, quando se esperava que Feijó (PSDB) fosse disputar o segundo turno com Geraldo Pudim (PMDB) ou Carlos Alberto Campista (PDT). Pudim venceu o primeiro turno, mas sem coligação no segundo turno, foi derrotado por Campista, que recebeu apoio de Arnaldo Vianna, Makhoul, e Paulo Feijó.
FONTE-JORNAL O DIÁRIO.

ROSINHA A 1.560 VOTOS DE VENCER NO PRIMEIRO TURNO.

O blog explica a conta: com os percentuais divulgados dos candidatos, retirando os indecisos e os votos brancos e nulos que não são considerados válidos tem-se 84% que é a soma da intenção de votos nos candidatos. Numa simples regra de três pegando os percentuais de cada candidato, multiplicando por 100 e dividindo por 84% temos o percentual de votos válidos de cada candidato que são os seguintes:Rosinha – 48,8%;Arnaldo – 40,5%;Odete – 6%;Feijó – 2,3%;Marcelo – 1,2%;Graciete – 1,2%.Nesta conta Rosinha fica na frente de Arnaldo, por uma diferença percentual superior, à margem de erro da pesquisa, que é de 4%, para cima ou para baixo, num total de 8%. A diferença de 1,2% multiplicada pela estimativa de 260 mil votos válidos, permite identificar que Rosinha precisa conseguir, apenas, mais 3.120 votos que hoje estão previstos para os demais candidatos para decidir a eleição no primeiro turno. Esta conta só vale nos votos que ela conquistar sobre os demais candidatos e não sobre os brancos, nulos ou sobre os indecisos que estão fora deste cálculo.PS.:
Atualizado às 09:36: O blog recebeu a informação, por e-mail, do Marcelo, de que os candidatos Graciete e Marcelo junto é que atingiram 1% na pesquisa do Ibope. Neste sentido, o percentual total de votos válidos diminuiria de 84% para 83%. Sendo assim, a intenção de votos válidos para os dois principais candidatos seria:Rosinha 49,4% e Arnaldo 40,9%.Desta forma, Rosinha estaria mais perto de vencer no primeiro turno, necessitando de apenas 0,6%, dos votos que hoje estão com outros candidatos. Isto equivaleria a cerca de 1.560 votos.
BLOG DO ROBERTO MORAES.

MORRE O CRONISTA LORENÇO DIAFÉRIA.

Morreu na madrugada desta quarta-feira (17) o cronista Lourenço Diaféria em sua casa, em São Paulo. Ele estava com 75 anos e faleceu em decorrência de problemas cardíacos. O sepultamento sera às 16h desta quarta no cemitério Getsêmani, no Morumbi.
Diaféria nasceu na capital paulista no dia 28 de agosto de 1933. Começou escrevendo crônicas no jornal “Folha da Manhã”, hoje “Folha de S. Paulo”. Escreveu também para o “Jornal da Tarde”, “Diário Popular” e “Diário do Grande ABC”, além das rádios Excelsior, Gazeta, Record, Bandeirantes e para a TV Globo.
Entre suas obras mais recentes estão “O imitador de gato” (2000), da coleção Para Gostar de Ler, em que o escritor divide seus textos em três blocos (Tempo de criança, Cenas urbanas e Histórias que acontecem), e “Brás – Sotaques e Desmemórias” (2002), um registro poético sobre o tradicional bairro paulistano.

FOLHA DA MANHÃ ENTREVISTA COM PAULO FEIJÓ.

Folha da Manhã — Você foi candidato em 2000, 2004 e 2006 e agora novamente se lançou. O que o motiva a isso?

Paulo Feijó – Me lancei candidato a prefeito para preencher um espaço que considero fundamental para o futuro de Campos: a mudança. Esses dois grupos eles já obtiveram todas as oportunidades nestes últimos anos, e os resultados não apareceram. Nossa cidade vive uma crise, a maior da história, social, econômica, moral, ética. Então é a hora da mudança. Sinto que meu nome incorpora isso.
Folha – Você chegou a ter seu nome trabalhado para ser candidato a vereador, dentro de seu grupo. Hoje, você está satisfeito em ter escolhido ser candidato a prefeito?
Feijó – Com certeza, agradeço muito a Deus por ter tido coragem de ter aceitado esse desafio. Essa questão do vereador aconteceu da seguinte maneira: Passei pela aquela tragédia de 2006, quando fui acusado de ter recebido R$ 30 mil na minha eleição de 2002. Isso foi no calor daquela eleição presidencial. O cara quando é correto, como eu sempre fui e serei, foi um fato desse me abalou muito.
Folha — Você fala da CPI das Ambulâncias...
Feijó – Do envolvimento do meu nome na CPI das Ambulâncias. Esse fato realmente me abalou. Naquele momento você vê que eu não disputei uma eleição que eu tinha já praticamente garantida. Eu ia ter ali mais de 100 mil votos tranqüilamente. E naquele momento, eu achava que eu nunca mais ia falar em política, que não ia querer saber disso. A gente que tem o dom da política, a vocação, o espírito público... O tempo foi passando e aí eu voltei para o jogo humildemente colocando meu nome para vereador para ser avaliado. Só que a coisa pegou bem e foi ali que comecei a voltar para o processo político. Quando chegou mais ou menos em junho, senti que havia esse espaço para a Prefeitura. Tinha aquela questão da terceira via, emplacando um nome novo, que nunca tinha sido testado nas urnas, eu vi que aquilo não daria certo. E realmente não daria, hoje falo com toda certeza, que seria uma aventura desastrosa para o PSDB. Então não restou alternativa ao partido, a não ser a minha candidatura para prefeito e hoje estou satisfeito, muito feliz. Porque estou tomando uma medida corajosa, de amor verdadeiro a Campos, e oferecendo aos campistas a alternativa de uma moralização na política da cidade.
Folha – Você se apresenta como mudança a duas candidaturas que polarizam a campanha e lideram isoladamente o processo, segundo a pesquisa Ibope. Quais são as suas expectativas para esta reta final?
Feijó – Falar em pesquisa agora é chover no molhado. Campos vive a maior crise política da história, como eu falei. Não tem como fazer pesquisas políticas, porque a gente não sabe o que vai acontecer em Campos amanhã. Eu vou dar exemplos. Arnaldo Vianna está impugnado pelo TRE, ele recorreu. Acho que ele vai ser impugnado também pelo TSE. Ele sendo impugnado, sai do jogo. Do outro lado, do lado de Garotinho. Álvaro Lins está preso, foi chefe de Polícia Civil de Garotinho e Rosinha durante oito anos. Ele não está preso à toa, ele não foi cassado de brincadeira. Já pensou se Álvaro Lins aceitar a delação premiada? Isso pode interferir no processo eleitoral em Campos. Então, eu acho pesquisa eleitoral neste momento “forçassão de barra”. É que existem segmentos que querem polarizar porque não querem a mudança. Campos está loteada. Ela vive sob domínio de determinadas milícias. Só que as milícias aqui não estão matando no tiro. Elas matam na falta de seriedade com a coisa pública. Estas correntes não querem que mude, aí então elas fazem essa “forçassão de barra” para passar o terror para o eleitor de quem vai ganhar é um ou outro.
Folha – Mas é uma pesquisa registrada, com lastro, fundamentada...
Feijó – É, por exemplo, eu não acredito, Macaé foi o mesmo Ibope. Ibope hoje não é o Ibope de antigamente. Essas pesquisas são sérias mesmo na última semana. Eu não me baseio em pesquisa. Tanto que, eu mesmo, na eleição de 2004, era disparado o favorito nas pesquisas, em todas elas, e de repente perdi a eleição. O próprio Ibope fez uma pesquisa em Macaé que não foi publicada por diversas irregularidades. Hoje o balizamento por pesquisas não me impressiona.
Folha – Você em 2004 tinha mais densidade e visibilidade eleitoral?
Feijó – É, mais hoje estou mais satisfeito com a minha campanha. Em 2004, eu sai na dianteira e enfrentei duas maquinas muito poderosas, e estas máquinas na reta final foram crescendo para cima de mim em função daquele abuso de poder econômico. A justiça eleitoral não atuou naquela eleição. E agora, não, eu fiz uma campanha muito mais tranqüila, onde eu não tenho problemas. Quem tem problemas sérios são os meus adversários.
Folha – Você acredita no alijamento do processo de um nome ou de outro?
Feijó – Tranquilamente, e não só nisso. Primeiro, aposto no crescimento de minha candidatura, porque vejo muito claramente o sentimento de mudança, nas ruas. Mas eu acredito também na mudança das candidaturas, que isso vai acontecer até o final deste mês. Isso vai interferir diretamente neste resultado, por isso é prematuro fazer pesquisa agora.
Folha – Você citou a tragédia de 2006, a CPI das Ambulâncias, como o processo está agora e isso afeta sua campanha?
Feijó – Eles alegam que eu recebi R$ 30 mil, é mentira. Tive meus sigilos fiscal, telefônico e bancário quebrados, nada encontraram e não vão encontrar nada. Houve uma fiscalização muito rigorosa. Poucos políticos do Brasil resistiriam a uma investigação tão rigorosa como essa a que eu resisti. Mas eu perto dessa turma de Campos, perto de Arnaldo, perto de Garotinho, perto de Rosinha, perto de Mocaiber, sou anjo, tenho que ir pro céu. Esses sim não resistiriam a 10% de uma fiscalização dessas. Tenho 20 anos de vida pública e esse foi o único deslize que eles alegam que eu tenha dado. Hoje eu agradeço a Deus, porque aprendi muito com todo esse sofrimento. Mas eu sou santo perto desses políticos que estão aí.
Folha – Você se diz uma alternativa de mudança, mas você apoiou a eleição de Carlos Alberto Campista, esteve perto do governo dele, apoiou a eleição de Alexandre Mocaiber e participou do governo dele. Na interinidade de Roberto Henriques, você apoiou o governo dele. Acha que o eleitor não se confunde?
Feijó – Um dos maiores bens que fiz para Campos, e que poucos reconhecem, é que não deixei Garotinho ganhar as eleições em 2004, através de Pudim. E olha que você resistir a assédio financeiro não é fácil, agradeço a Deus demais. Campos tem que me agradecer muito porque, se em 2004 eu ficasse neutro, Garotinho ia mandar mais 20 anos em Campos. Campista ganha a eleição, eu falei, vamos dar uma oportunidade a Campista. Eu achava que Campista fosse oferecer oportunidades ao PSDB, não ofereceu. Depois Campista, entrou Mocaiber, teve a nova eleição.
Folha – A complementar de março de 2006...
Feijó – Novamente fui candidato, porque não concordava com esse negócio de Pudim nem de Mocaiber. Conclusão: sai do segundo turno. Mais uma vez falei: “Garotinho não pode mandar em Campos mais”, e aí apoiei Mocaiber no segundo turno. Mocaiber ganha a eleição, e o que ele fez? Me ignorou completamente. Um ano depois, ele concedeu esse espaço na Fundação de Esportes.
Folha – Com a indicação de Ivanildo Cordeiro para a presidência...
Feijó – Eu coloquei Cordeiro lá, que foi essa tragédia. Então agradeço a Deus, porque ali, eu com essa indicação, que não obtive ganho nenhum, foi importante porque eu conheci melhor essas pessoas que estavam do meu lado. Mas eu não fiz parte em momento algum do governo Mocaiber.
Folha – Em certo momento, você manifestou o desejo de Mocaiber retirar Cordeiro. Se isso ocorresse, você não seria candidato a prefeito hoje?
Feijó – Graças a Deus, Mocaiber não cumpriu, não teve pulso com os vereadores. Mocaiber não cumpriu esse compromisso, que não era nem com o partido, era comigo. E eu nunca tive apoio de máquina, não faz falta não. Estou há 20 anos lutando sem apoio de máquina.
Folha – Mas você chegou a assinar convênio com a Prefeitura, no governo Mocaiber.
Feijó – Aceitei uma parceria, onde recebemos 10 mil crianças para oferecer o melhor projeto de educação ambiental da região, que Campos não tem. Até parei com isso hoje. Nós temos lá o Centro de Preservação Ambiental do Rio Paraíba do Sul, com professores, um projeto sem similaridade na região. Eu tinha toda estrutura, com professores, transporte, refeição, para oferecer esse maravilhoso trabalho para as crianças conhecerem coisas que elas nunca viram. Tudo sem fins lucrativos, com prestação de contas rigorosíssima, sem nenhum deslize. A gente que é político não pode ter esse tipo de trabalho, porque ele é politicamente explorados pelos adversários. Acho que se eu quiser montar uma empresa... Eu fiz uma Oscip, que é uma organização da sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Se eu quiser montar uma empresa com o mesmo objetivo, aí eu vou ganhar muito dinheiro, fazendo este mesmo trabalho. Fiz esta parceria com Campos e Quissamã. Mas acabou, foi em 2007.
Folha – Você fala sem constrangimento da relação que teve com a Prefeitura. E a conversa que dizem que teve com Garotinho?
Feijó – Garotinho teve lá no sítio, foi em junho, quando eu estava lá com umas 200 pessoas. Chegou lá, ele, Pudim e Roberto Henriques. Para conversar comigo sobre política, porque ele estava montando a aliança dele. E para me chamar para o grupo dele. Não aceitei. Eu não quero briga pessoal com Garotinho, não quero briga pessoal com ninguém. Mas não fica bem eu fazer parceria com Garotinho, como não fica bem fazer parceria com Arnaldo Vianna. Esse pessoal quero politicamente muito longe de mim. Até porque eu sou um político hoje que estou sozinho em Campos, porque eu não quero cometer essas práticas condenáveis que já se tornaram uma rotina. Nós temos que mudar essa lógica e acho que essa responsabilidade cabe a mim.
Folha – Você falou que fez opções por Campista, por Mocaiber, por oposição a Garotinho. Mas esteve com Roberto Henriques, que é do PMDB, e, em seu governo interino, tinha nomes ligados a Garotinho.
Feijó – Mas Roberto Henriques, pessoalmente, me dou muito bem com ele. Tenho facilidade de conversar política com ele. Nós fomos para entregar os cargos que tínhamos. Aí Roberto falou “não Feijó, não faça isso, preciso de você”. Os vereadores também estavam na conversa. Mas com Roberto nunca tive problema. Mas já naquela altura os vereadores estavam apadrinhando Cordeiro.
Folha — O PSDB negou vaga a três vereadores, um dos únicos do Estado a fazer isso. Você acha que essa ausência pode influenciar o desempenho da nominata do PSDB?

Feijó – Minha atitude foi correta, de um presidente de pulso, de palavra. Depois deles tentarem de várias maneiras tomar o partido, e não conseguiram. E a gota d’água foi que eles quiseram levar o partido para apoiar Arnaldo Vianna. Aí, eles resolveram medir forças comigo, fazendo convenção paralela. Indo a Brasília não sei quantas vezes, indo ao Rio de Janeiro não sei quantas vezes, indo a Macaé, viajaram tudo. Falei: “Vocês tomaram um caminho, não tem mais jeito. Se vocês me tomarem o partido, eu estou fora. Se eu ficar com o partido, vocês estão fora”. Como fiquei com o partido, os deixei fora. Porque quem se propõe a ser prefeito de Campos, como eu me proponho, tem que ter decisão, pulso. Demonstrei que tive pulso dentro de minha casa, arrumei a casa. Tirei os três vereadores.
Folha – Mesmo com o risco de não eleger nenhum vereador?
Feijó – Não adianta você ter vereador infiel no partido. Prefiro eleger dois fiéis, a três infiéis. Ou até nenhum, ou um. Não quero ter vereador infiel.
Folha – Vamos imaginar que Arnaldo continue candidato e que vá ao segundo turno com Rosinha, qual seria o seu caminho?
Feijó – Primeiro: tenho muita fé que eu vá ao segundo turno. Mas, pela primeira vez vou responder a essa pergunta, que muitas pessoas me fizeram, e eu sempre endureci na questão de estar no segundo turno. Mas vamos lá. Eu não fui ao segundo turno. Digo o seguinte: em nível pessoal, jamais apoiaria candidato em que não acredito. Que eu vejo que não re-solverá os problemas de Campos. Não acredito em Garotinho, não acredito em Rosinha, não acredito em Arnaldo Vianna, não acredito em Mocaiber. Se eu acreditasse neles, não estaria aqui com vocês, estaria apoiando eles lá. Em nível pessoal, jamais apoiaria, mas não sei o que o partido vai fazer, isso não é uma questão que dependa só de mim. Tem todo um partido, todo um projeto mais para frente, que não discuti ninguém. Não mando no partido, sou presidente, mas não discuti com ninguém. Tem a regional. Em nível pessoal, ficaria neutro.
Folha – Você, como deputado federal, votou na lei que flexibilizou o monopólio do petróleo e reformulou a legislação que aumentou a arrecadação dos royalties. O que defende para gerar empregos e renda?
Feijó – Primeiro, fazer um governo de austeridade total, 100% de honestidade. Não vou roubar e nem deixar ninguém roubar. Vamos ter dinheiro para gerir o município. Parte desse dinheiro, vamos aplicar na política de geração de empregos. Vamos olhar o Fundecam, porque hoje ouço muita balela. O Fundecam está oferecendo oportunidades a empresários aventureiros e botando muito dinheiro fora. São R$ 240 milhões, para gerar poucos empregos. Acho que o Fundecam tem que melhorar. Vou ser um prefeito muito barrista, valorizando em todas as áreas nossa gente. Por exemplo, o Fundecam, vamos valorizar os pequenos empresários de Campos. Dos mais diversos setores, vamos abrir mais esse leque, vamos envolver as entidades afins de cada setor. Se for o comércio, vamos pegar o CDL, se for o setor rural, vamos pegar a Asflucan, os empresários, vamos pegar a Acic, a Firjan. E elas serão fiadoras junto a essas oportunidades. Acho que fazendo assim vamos gerar muito empregos. Precisamos ver a questão do ISS, que está muito alto. O empresário quer ver o seu custo mais reduzido. Faremos parcerias com os governos federal e estadual. O prefeito de Campos, sabendo a força que tem, fazendo valer sua condição, tem condição de chamar o empresário e ele acreditar.

FONTE- FOLHA DA MANHÃ.


COLUNA PONTO FINAL DA FOLHA DA MANHÃ NÃO TECE COMENTÁRIOS ACERCA DA PESQUISA.

Ao contrário dos demais dias de coluna, o senhor Aluisio Abreu não fez qualquer comentário sobre a pesquisa em que Rosinha aparece na dianteira, apesar do empate técnico considerado pelo IBOPE. Não sei os motivos. Mas acredito que tenha sido apenas devido ao fechamento da edição, pois a coluna deve ter sido enviada após a divulgação da pesquisa. Assim espero..........
Um Jornal de grande circulação não ficaria sem a análise de tão importante colunista, principalmente em dia de divulgação de pesquisa.

Cláudio Andrade.

FOLHA DA MANHÃ DIVULGA PESQUISA ELEITORAL.

A segunda pesquisa Ibope em Campos mostrou ontem que a menos de 20 dias para as eleições, o quadro ainda é de empate técnico entre as duas faixas de candidaturas, as que lideram e as intermediárias. Rosinha Garotinho (PMDB) vai de 37% para 41%, com Arnaldo Vianna (PDT) de 36% passando a 34%, mas com os dois empatados pela margem de erro de erro de 4% para cima ou para baixo. Odete Rocha (PC do B) saltou de 2% para 5%, com Paulo Feijó (PSDB) recuando de 4% para 2% — mas os dois se igualam pelo critério de variação de 4%. Feijó pediu à juíza Márcia Alves Succi a impugnação da pesquisa, obtendo a não a divulgação dos dados da simulação de segundo turno, pela não apresentação de todos os candidatos no questionário.

O Ibope fez a pesquisa entre os dias 13 e 15, ouvindo 602 pessoas, para a InterTV Planície, do grupo Folha, divulgada na segunda edição do tele-jornal RJ TV da noite de ontem, tendo sido registrada sob o número 1.289/08, na 100ª Zona Eleitoral — onde a coligação “Reagir e Mudar” de Feijó obteve parcialmente a proibição da divulgação.

O levantamento divulgado em 29 de agosto exibia um quadro de polarização entre Rosinha e Arnaldo que, apesar da alteração dos índices percentuais dos dois para a consulta posterior, se mantém. Com a faixa estabelecida pela margem de erro, Rosinha e Arnaldo, respectivamente, flutuam entre os índices de 45% a 37% e de 38% a 30%.

O mesmo se reproduz com Odete e Feijó: no levantamento feito entre os dias 26 e 28, os dois empatavam na faixa entre, respectivamente, de 6% a 0%, e de 8% a 0%. A inversão das posições não redesenha o empate entre a comunista, de 9% a 1%, e o tucano, de 8% a 0%.

Graciete Santana (PCB) teve 1% — ela não foi citada em setembro, em questionário relacionando o candidato que substituiu, Wanderson Gama, que não pontuou. Marcelo Vivório (PRTB) é a escolha de 1% dos eleitores consultados — antes, também não tinha alcançado esta marca e não foi computado. O número de eleitores que afirmou não saberem ou não opinarem na consulta caiu dos 12% de agosto para 10% neste levantamento. O número de votos branco e nulo também registrou este movimento, indo de 8% a 6%, em relação ao trabalho anterior.

FONTE- FOLHA DA MANHÃ.

JOÃO DE OLIVEIRA E ROBERTO BARBOSA SE RECUSAM A COMENTAR PESQUISA DO IBOPE.

Não há motivos para isso. A pesquisa agradando ou não, contestada ou não, foi publicada e possui registro, logo pode ser amplamente discutida e isso é necessário. Entretanto, os âncoras de uma dos mais assistidos programas da cidade se esquivaram de comentar a pesquisa. Alegaram, como desculpa, um receio irreal de problemas judiciais. Trata-se, ao meu sentir de uma atitude triste, pois priva a sociedade de mais um canal de informação.

Cláudio Andrade.

A GAROTA DO GAROTINHO: CLARISSA MATHEUS CONCEDE ENTREVISTA PARA A REVISTA PIAUÍ.

“Bom dia, eu sou a Clarissa, filha do Garotinho e da Rosinha, e estou começando nessa batalha. Me dá uma força nessa luta. Tamo junto?” Era um sábado e Clarissa Matheus, de 26 anos, se apresentava aos passantes no centro do Rio. Era seguida por dez assistentes, incluindo a assessora de imprensa, a fotógrafa e a cinegrafista. Convidada a falar na rádio Saara, transmitida nos alto-falantes das vielas do imenso mercado popular, ela lembrou as obras feitas pelo pai e se despediu dos ouvintes com “um beijo no coração”.

A cidade do Rio de Janeiro tem 1 246 candidatos a 51 vagas de vereador. É uma disputa acirrada, com 24 inscritos por vaga, bem acima da média nacional, de sete para um. Sem 20 mil votos, no mínimo, ninguém adquire o direito de se sentar em uma das poltronas do Palácio Pedro Ernesto, conhecido como Gaiola das Loucas. Uma vereadora da cidade calcula que uma campanha vitoriosa não saia por menos de 700 mil reais. A variação depende do empenho do partido ao qual o candidato está filiado. Clarissa Matheus disputa o cargo pelo PMDB, presidido no Rio por seu pai.

Um candidato a vereador típico, em termos de meios materiais para se fazer conhecido pelo eleitorado, é o ex-deputado federal paraense João Batista Araújo, do Partido Socialismo e Liberdade, o PSOL. Professor de engenharia mecânica, com pós-graduação no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica, Araújo conseguiu notoriedade quando foi expulso do Partido dos Trabalhadores com o grupo de Heloísa Helena. Seu apelido de Babá e os longos cabelos chamavam a atenção.

A fim de se eleger vereador no Rio, para onde transferiu seu título de eleitor, Babá conta com seu próprio Fiat Palio, que lhe serve de carro de som, alguns militantes do PSOL, um punhado de correligionários e cinco segundos do tempo do partido na televisão. Outro dia, lá estava ele, no Largo da Carioca, distribuindo panfletos com quatro gatos pingados.

Já Clarissa avisa que sua campanha começa “pequena”, mas deve crescer muito na reta final. Por pequena, entenda-se: quatro comitês, sete carros de som, uma Kombi para transporte de material, catorze coordenadores de campanha, um número não declarado de contratados para panfletagem, quinze segundos na televisão, e uma festa de lançamento da candidatura na sede da Associação Brasileira de Imprensa à qual compareceram 1 500 pessoas. O patrimônio declarado por Clarissa à Justiça Eleitoral é de 118 mil reais. O de Babá, 15 mil.

Numa quarta-feira, Clarissa cumpria sua agenda no subúrbio de Campo Grande. Um assistente da campanha bateu palmas na calçada de uma casa: “Bom dia, senhora. Como é o seu nome? Gostaria de falar com a Clarissa, filha do Garotinho? Clarissa, vem cá! Dona Edilene quer te conhecer.” A candidata correu para o portão da casa e disse: “Oi, dona Edilene. Eu sou candidata a vereadora. Sou filha da Rosinha e do Garotinho. Meu pai reforçou o abastecimento de água aqui do bairro. Agora eu quero continuar nessa luta e preciso da sua ajuda.” Pouco depois, passou por um rapaz na calçada e lhe entregou um panfleto: “Eu sou jovem como você. Me dá essa chance de renovar a política. Entra no meu site e me adiciona no seu Orkut.”

Clarissa Matheus estudou jornalismo, fez estágios na Confederação Brasileira de Futebol e no programa Planeta Xuxa e foi apresentadora de rádio. Aos 19 anos, já coordenava as campanhas de seus pais no interior do estado. Evangélica, diz que não mistura fé com política. Nascida em uma família que vive da política, ela sempre repete que poderia ter escolhido qualquer profissão, mas fez a opção mais difícil: “Sigo o caminho de meus pais, abro mão de muita coisa na vida para ajudar as pessoas.”

O restaurante popular do Maracanã serve 3 200 almoços por dia, a 1 real. Foi implantado no governo de Rosinha Matheus. Clarissa puxava conversa na fila do restaurante e um senhor perguntou-lhe: “Você é cristã? Então por que vai mexer com política? Você vai perder a sua salvação.” Ela respondeu com uma parábola: “No reino das árvores, as de linhagem mais nobre foram convidadas para reinar sobre as outras, mas nenhuma aceitou. Então veio o espinheiro e tomou esse lugar.” Clarissa explica a ele que entrará na política justamente por isso: para não deixar os espinheiros prosperarem.

No centro da cidade, um rapaz bem vestido lhe perguntou: “Cadê aqueles milhões que seu pai desviou, que eu li no jornal?” E ela respondeu: “Meu pai não enriqueceu com a política. Quem o acusa é que tem de apresentar as provas. Tenho a obrigação de defender meus pais.” Noutra ocasião, em Marechal Hermes, a candidata comparou Garotinho e Rosinha a Getúlio Vargas, que também “trabalhou pelo povo e foi perseguido”. Seus pais respondem a processos distintos por improbidade administrativa e corrupção.

Ao se dirigir a uma reunião em Ipanema, demonstrou apreensão: é alta a rejeição a seus pais na Zona Sul. Ao contrário de outros encontros, nos quais evocou em primeiro lugar o nome dos pais, em Ipanema teve o cuidado de omiti-los: “Sou filha de duas pessoas que administraram o estado.” Saiu-se bem, mas só havia trinta pessoas, além de uma mesa de bufê e dois copeiros.

Uma senhora evangélica chamou Clarissa na rua e pediu um autógrafo. Ela é ouvinte de Garotinho na rádio Manchete. O programa tem boa audiên-cia e distribui brindes e eletrodomésticos. É daí que vem grande parte dos voluntários a serviço da campanha da filha do apresentador. É o que Clarissa chama de “frente de campanha”. Seus integrantes pegam uma pasta com material promocional em algum comitê e se comprometem a cadastrar vinte pessoas que estejam dispostas a votar nela. O objetivo é distribuir mil pastas e cadastrar 20 mil votantes. Sua meta é conquistar mil eleitores por dia. Clarissa é esperta e trabalha duro para atingir esse fim.

MAREMOTO ELEITORAL.


Depois da pesquisa eleitoral publicada hoje, acredito que algumas barcas de campanha foram apanhadas de surpresa por um maremoto. Na foto podemos ver vários tubarões aguardando um possível naufrágio. A política é como o tempo. Sempre sujeito a mudanças.

Cláudio Andrade.

A IMAGEM DO TUCANO CAMPISTA.


A situação de Paulo Feijó é realmente triste. Um político com um histórico eleitoral forte pelos anos de Câmara não poderia, em tese, ter rendimento tão pífio atualmente. Qual seria o motivo(s) desse ínfimo índice nas pesquisas do IBOPE? Com a palavra os internautas.

IBOPE NOVA IGUAÇU: EMPATE TÉCNICO ENTRE LINDBERG E BONIER.

Pesquisa Ibope sobre a disputa de Nova Iguaçu (RJ), encomendada pela TV Globo e divulgada nesta terça-feira (16), indica empate técnico entre os dois primeiros colocados.

O prefeito Lindberg Farias (PT), que tenta reeleição, registra 40%. Nelson Bornier (PMDB) tem 34%. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
O Ibope ouviu 602 eleitores entre os dias 12 e 14 de setembro. A pesquisa foi registrada na 82ª Zona Eleitoral de Nova Iguaçu sob o número 007/2008.

O candidato Carlão (PSTU) recebeu 1%. Antônio Cottas (PSOL), José Renato (PCB) e Léo (PTC) não atingiram 1% das intenções de voto.

Votos brancos e nulos somaram 7%. Não souberam e não responderam 17%.

IBOPE CAXIAS: ZITO, O REI DA BAIXADA LIDERA.

Pesquisa Ibope sobre a disputa em Duque de Caxias (RJ), realizada sob encomenda da TV Globo e divulgada nesta terça-feira (16), aponta o ex-prefeito José Camilo Zito (PSDB) com 49% das intenções de voto.
O segundo colocado, o prefeito Washington Reis (PMDB), que tenta reeleição, registrou 35%. Leninha (PSOL) aparece com 3%.
A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O Ibope ouviu 602 eleitores entre os dias 12 e 14 de setembro. A pesquisa foi registrada na 194ª Zona Eleitoral de Duque de Caxias sob o número 727/2008.

Brancos e nulos somaram 5%. Não souberam ou não responderam 8%.

COMENTANDO A PESQUISA.

O crescimento de Rosinha na minha opinião se deve a dois fatores: o primeiro, ao trabalho realizado na classe média\alta, tendo um vice de direito (Dr. Chicão) e outro de fato (Paulo Hirano), pois nessa fatia do eleitorado, ela nunca teve boa aceitação. O segundo motivo se deve ao afastamento total de Garotinho do foco eleitoral. Por mais que Garotinho esteja nos bastidores e isso é fato, Rosinha mostrou autoridade para mantê-lo longe do processo, reconhecendo o seu enorme desgaste político.

No caso de Arnaldo, ao meu sentir três fatores atrapalham a sua campanha: A primeira se deve a indefinição acerca do deferimento de seu registro. Outra questão é a participação forte e decisiva de sua ex-esposa, Ilsan Vianna na organização da campanha. Muitos dizem que ela exerce o mesmo poder que teve quando era secretária municipal. Existe nesse caso, um enorme descontentamento dos vereadores da coligação. Por último, trata-se de uma opinião bem subjetiva. Acho o eleitorado de Rosinha mais fiel. Vejo em alguns que acompanham Arnaldo, um desejo de 'costear o alambrado'. Esperando para onde o barco vai. Reconheço mesmo assim que Arnaldo em termos de obras foi mais prefeito do que Garotinho (única experiência do grupor na Prefeitura).

Apesar disso, não podemos esquecer que a máquina administrativa é forte e sempre agiu no momento certo. Interpretem a frase da maneira que vocês bem entenderem. A máquina é muito forte, apesar do desgaste do Prefeito.

Diante disso, e apesar dessa evolução de Rosinha, acredito que tenhamos um segundo turno. Nesse caso Rosinha perde um pouco de sua força. Isso se deve ao efeito Feijó. Rosinha acreditou em uma boa evolução de Feijó, para que no segundo turno, um possível apoio poderia sedimentar a sua vitória. Entretanto, Feijó 'patina' feio e Odete cresce um pouco. Acontece que o eleitorado de Odete não deve migrar para Rosinha. Muitos pela questão da formação de opinião e os demais pela deficiência de Rosinha, enquanto governadora, em discutir as questões cruciais do setor educacional do Estado do Rio.

Cláudio Andrade.