sábado, 26 de setembro de 2015

PMDB recebe filiação de 14 prefeitos


Entre os 23 novos filados do PMDB-RJ anunciados na manhã desta quinta (24/09) em ato comandado pelo presidente Jorge Picciani, na sede do partido, 14 são prefeitos que vão disputar a reeleição no ano que vem. São eles: Dr. Flávio Gomes (Aperibé), sai do PSB; Miguel Jeovani (Araruama), ex-PR; Dr. André (Búzios), deixa o PSC; Cica Machado (Cachoeiras de Macacu), PSC; Amaro Fernandes (Carapebus), sai do PRB; Gegê Cantarino (Cardoso Moreira), está deixando o PRB; Leonardo Guimarães (Italva), sai do DEM; Dr. Aluízio (Macaé), deixa o PV; Alessandro Calazans (Nilópolis), ex-PMN; Casé (Paraty), ex-PT; Bruno (Quatis), sai do PR; Pedrinho Cherene (São Francisco de Itabapoana), está deixando o PSC; Chumbinho (São Pedro da Aldeia), ex-PT, e Anderson Alexandre (Silva Jardim), ex-PRB.

Fonte: site do PMDB 

Na creche Ana Beatriz Rangel da Silva, a orientação é comprar voto por 0.50 centavos.


 Trata-se uma ação educacional assustadora...
A creche fica no Jockey Club 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Rosinha ignora caos na odontologia e fará conferência de saúde bucal



DECRETO Nº 238/2014.
Dispõe sobre a 2ª Conferência Municipal de Saúde Bucal em Campos dos Goytacazes, e dá outras providências.

A PREFEITA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, nos termos do artigo 78, inciso IX, da Lei Orgânica do Município de Campos dos Goytacazes;
CONSIDERANDO que a Conferência Municipal de Saúde é o fórum máximo de deliberação da Política de Saúde, conforme dispõe a Lei Federal nº 8.142/1990;
CONSIDERANDO o proposto na 7ª Conferência Municipal de Saúde realizada em 14 de julho de 2015 e ratificado em reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde de Campos dos Goytacazes em 04 de agosto de 2015;

DECRETA:
Art. 1º - Fica convocada a 2ª Conferência Municipal de Saúde Bucal, a realizar-se em 27 de outubro de 2015.
Art. 2º - O tema central da 2ª Conferência Municipal de Saúde Bucal será “Saúde Bucal de Qualidade - Acesso e Cidadania”.
Art. 3º - A 2ª Conferência Municipal de Saúde Bucal será realizada no auditório da Associação Brasileira de Odontologia/Regional de Campos, localizada na Rua Cora de Alvarenga nº 210, Parque
Leopoldina, Campos dos Goytacazes/RJ.
Art. 4º - A 2ª Conferência Municipal de Saúde Bucal terá como presidente de honra a Prefeita Municipal de Campos dos Goytacazes e será presidida pelo Secretário Municipal de Saúde de Campos dos Goytacazes.
Art. 5º - As normas de organização e funcionamento da 2ª Conferência Municipal de Saúde Bucal serão expedidas em Portarias pelo Secretário Municipal de Saúde de Campos dos Goytacazes.
Art. 6º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES,
18 de setembro de 2015.
Rosinha Garotinho
- Prefeita - Id: 1890437

Caso Gleisi Hoffmann NÃO atrapalha ‘Lava Jato’


Grande parte da sociedade brasileira ficou preocupada com a possibilidade do magistrado Sérgio Moro - que conduz a força tarefa que investiga uma série de crimes praticados por políticos e empresários - ficar afastado de algumas ações.

A questão não é política e sim de Direito. O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na sessão de quarta-feira (23), desmembrar o Inquérito 4130, mantendo prerrogativa de foro, na Corte, apenas à investigada, a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), sob relatoria do ministro Dias Toffoli.

A história começou quando o inquérito foi enviado ao STF pelo juízo da 13ª Vara Federal do Paraná, pois no curso da intitulada operação ‘Lava-Jato’, o juiz teve conhecimento de possíveis delitos atribuídos à senadora.

Conforme matéria publicada no site do STF, a ministra e outros teriam se beneficiado de repasses de valores da Consist Software, empresa que tinha contrato com o Ministério do Planejamento para gestão de empréstimos consignados.

Inicialmente, devido a esse fato específico e por conta da prerrogativa de foro da senadora, o caso foi enviado ao STF e distribuído ao ministro Teori Zavascki, relator dos casos relacionados à investigação da Lava-Jato.

Teori Zavascki, no entanto, decidiu enviar o caso à Presidência do STF, para avaliar a possibilidade de livre distribuição do processo. Zavascki entendeu que os fatos apontados na investigação envolvendo a senadora não teriam conexão alguma com a apuração de fraudes e desvio de recursos no âmbito da Petrobras.

Sendo assim, após análise da Presidência do STF, houve nova distribuição e o inquérito, após sorteio, foi distribuído ao ministro Dias Toffoli que ficou encarregado de conduzir a questão somente em relação à senadora.

A decisão da mais alta corte do país pode até ser contestada por aqueles que acham que há tramas diabólicas em tudo que não caminha segundo os seus próprios entendimentos. Porém, volto a dizer, a questão é de Direito.

Vale ressaltar que o conteúdo enviado ao Supremo pelo magistrado da 13ª Vara Federal do Paraná relata possíveis ilícitos referentes a repasses de valores pela empresa Consist em acordo celebrado com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com a intermediação de empresas de fachada. Ou seja, nada, a princípio, relacionado à Operação Lava-Jato.

O fato de os ministros do STF ocuparem os respectivos cargos após escolha do presidente da República não pode, sob pena de uma total insegurança jurídica, macular todas as suas decisões, pelo fato de uma gama de cidadãos estarem ávidos por Justiça.

O ‘Mensalão’ e a agora ‘Operação Lava Jato’ são marcos nacionais contra a corrupção. São dois exemplos históricos; divisores de águas que irão servir como eternos exemplos de que há esperança por dias melhores.

Cláudio Andrade

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Terceira Via aperta e Rosinha paga parte da dívida com IMNE


Nesta quarta-feira (23), o jornal Terceira Via publicou matéria intitulada “Prefeitura ainda não repassou verba do SUS aos hospitais particulares”. No texto, a reportagem noticia que a Secretaria Municipal de Saúde estava retendo a verba do Governo Federal enviada no início do mês de setembro referente ao pagamento dos procedimentos de alta complexidade (nefrologia e oncologia) feitos pelo Hospital Geral Dr. Beda, do Grupo IMNE, por meio do Sistema Único de Saúde. Horas após a publicação, a Prefeitura de Campos repassou as tais verbas federais que estavam sendo retidas à unidade hospitalar. No entanto, a dívida com outros hospitais que também executam esses serviços ainda não foi paga.

De acordo com o diretor do Grupo IMNE, Herbert Sidney Neves, “essa conduta de atraso no repasse repete-se todos os meses e essa atitude por parte dos dirigentes municipais merece atenção dos Ministérios Públicos Federal e Estadual”. Quanto às dívidas contraídas pela prefeitura por serviços prestados pelos hospitais ou serviços que provém de ordens judiciais, continuam sem pagamento. “Grande parte dessas dívidas é por serviços prestados em janeiro deste ano e outras referentes ao ano de 2014”, especificou Herbert.

A reportagem do jornal Terceira Via procurou dois outros hospitais do município que também prestam os serviços de alta complexidade — terapia renal e tratamento oncológico: Pró-Rim e Hospital Escola Álvaro Alvim.

Por telefone, a recepcionista do Pró-Rim informou que a administradora da unidade não estava presente nesta quarta-feira e pediu para que a ligação fosse retornada na quinta (24). Já o Hospital Escola Álvaro Alvim esclareceu por meio de nota que os procedimentos ligados à oncologia ainda tem “pendências referentes ao mês de junho” e que “até a presente data não foi disponibilizada a planilha analítica do mês de julho para emissão da Nota Fiscal”.

A Secretaria Municipal de Saúde não se manifestou sobre o caso.

Terceira Via

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Funcionário do HGG denuncia falta de remédio para jovem com meningite



O jovem de 16 anos que estava internado no Hospital Geral de Guarus (HGG) com meningite tipo C foi transferido para o Hospital Ferreira Machado nesta terça-feira (22). Segundo informações de um funcionário do HGG, o hospital não tem o medicamento Penicilina Cristalina, que deveria ser usado no jovem. O HFM também não teria este mesmo medicamento. 

O funcionário preferiu não se identificar, mas informou que no lugar deste remédio, o rapaz estava sendo tratado com Rosefin. O problema é que, ainda segundo a denúncia, o Rosefin não produz o mesmo efeito no organismo do paciente.

Quando estava internado no HGG, o quadro de saúde do jovem era considerado gravíssimo e quem circulava pelo local temia que a doença fosse passada para outras pessoas – já que o isolamento não era considerado adequado. Após a transferência para o HFM, o estado de saúde do rapaz ainda não foi divulgado.

“Esse jovem precisa estar em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com isolamento adequado para que ele sobreviva”, contou um denunciante.

​Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via tentou contato com a Prefeitura de Campos, sem obter respostas. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará as versões que forem enviadas.​

Prefeitura ainda não repassou verba do SUS aos hospitais particulares


A Prefeitura de Campos ainda não fez o repasse das verbas da área de saúde enviadas pelo Governo Federal para pagar os hospitais particulares que executam procedimentos de alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A remessa federal mais recente para os serviços de nefrologia (hemodiálise, etc) foi enviada para o Governo Municipal no dia 1º de setembro; já a quantia referente aos processos oncológicos chegou ao município no dia 8 deste mês. Esses valores deveriam ser repassados às unidades hospitalares até cinco dias após o recebimento, mas a prefeitura não estaria cumprindo seu dever.

O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública na Justiça em junho deste ano que trata do atraso no repasse das verbas do SUS aos hospitais. No processo, o procurador da República, Eduardo Santos Oliveira, pediu liminar (medida para antecipar as decisões judiciais) com diversos itens, entre eles a apresentação dos acertos dos repasses às unidades. No entanto, a juíza federal Giovana Teixeira Brandes que aprecia o caso negou o pedido sob justificativa de que deverão ser pagos os valores futuros. No dia 15 de setembro foi aberto o prazo de manifestação para análise do processo e o MPF deve entrar com recurso na próxima semana.

Já o Ministério Público Estadual (MPE), de acordo com o promotor de Justiça da Tutela Coletiva de Campos, ajuizou oito processos contra a Prefeitura de Campos em favor dos pacientes atendidos pelas instituições de Saúde que prestam esses serviços de alta complexidade e as ações já estão correndo na Justiça. Leandro explicou que a prefeitura foi intimida a se manifestar sobre o caso e que os hospitais também devem depor até a próxima semana para que o juiz responsável pelos processos faça a apreciação. Para que a situação seja normalizada com urgência, o promotor também pediu uma liminar obrigando a prefeitura a custear as despesas dos pacientes atendidos por esses hospitais pelo regime SUS ou transferi-los para outras unidades hospitalares mantidas pelo Governo Municipal. A liminar também não foi apreciada até o momento.

Segundo o diretor do grupo IMNE, Herbert Sidney Neves, as dívidas da prefeitura com o hospital somente no caso dos procedimentos de alta complexidade chegam a R$ 2,58 milhões. A empresa Nutrimed, também ligada ao grupo, que provia nutrição enteral e parenteral ao município suspendeu o fornecimento por falta de pagamento. Já as dívidas gerais que se acumulam desde fevereiro deste ano com o grupo já ultrapassaram a marca de R$ 500 mil. No dia 14 deste mês, o jornal Terceira Via publicou uma matéria denunciando o caso. Na ocasião, a prefeitura não se manifestou.

Desta vez, a reportagem encaminhou um e-mail à Superintendência de Comunicação Social, setor responsável por atender à imprensa, e questionou o posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde sobre o caso, mas até o fechamento desta matéria, a resposta não havia sido encaminhada. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará a versão da Prefeitura de Campos para este fato.

Terceira Via.

Os “capos”


“Um “capo” não emite cheque, não manda e-mail, não telefona, não reúne...”. A observação do procurador Roberto Gurgel, dita na época do julgamento do ‘Mensalão’, prima pela exatidão.

Os grandes “capos” da política brasileira atuam por trás das cortinas. Com ou sem mandato, constroem, ao longo da vida pública, uma rede de colaboradores dentro dos poderes constituídos. Um aparelhamento de contatos que lhes confere um poder invisível aos olhos da sociedade, mas que é corrosivo e extremamente eficaz.

São homens públicos que trabalham com informações privilegiadas oriundas de diversos setores públicos. Ambientes inicialmente criados para que o sigilo informativo seja a premissa maior. No entanto, há sempre aquelas pessoas que não resistem a uma interferência externa, a propostas de um agente enviado ou à oferta de benesses tentadoras. Essa falha nem sempre é tão bem estudada.

Os “capos” avaliam as fraquezas dos seus adversários e formulam ricos dossiês para que o processo de captação seja facilitado. Para isso, valem todos os procedimentos, inclusive gravações clandestinas, achaques, notas plantadas na mídia, e mentiras, muitas mentiras, divulgadas à exaustão.

Em todo o nosso território nacional, inúmeros inquéritos e ações penais propostas pelo Ministério Público estão paralisados diante da escassa falta de material para a condenação, ou seja, as provas existem, mas não aparecem.

As autoridades públicas sabem da existência do mentor. O sistema de provas contra o réu é vasto, mas falta a “liga”. O elemento de ligação entre o integrante da ponta da pirâmide e o delito não aparece e, quando há sinais de conexão, esses são tão frágeis a ponto de ser quase certa a absolvição do político acusado.

Assim, muitos desses políticos alimentam suas redes de influência, angariando mais “amigos” para que a retaguarda esteja sempre protegida. Nesse sistema, não deve haver surpresas nem imprevistos. Afinal, o cerne do trabalho é isolar o líder, o chefe, o “capo” político.

Em diversos sistemas, os tentáculos dos chefes políticos são tão extensos que a figura do líder torna-se discreta a ponto de sua existência ser quase uma “lenda urbana”.

Nesse contexto, enquanto os atores coadjuvantes do processo eleitoral são condenados, os orquestradores desfilam pelos corredores, distribuindo sorrisos e proferindo palavras “de efeito” quando a moral e a ética são, então, relevadas.

Infelizmente, grande parcela de nossa sociedade votante confunde sinceridade com honestidade. Se você é um eleitor e pensa que os políticos oportunistas iludem com mentiras rebuscadas e histórias incríveis, está enganado. Os melhores mentores utilizam uma fachada amena e imperceptível que não chama a atenção para si mesmo.

Os “capos” sabem que gestos e palavras exageradas despertam logo a desconfiança. Por isso, envolvem seus alvos naquilo que é familiar e inofensivo e, muitas vezes, banal.

O Brasil dos “capos” ainda existe de forma contundente e, com ele, há centenas de redes estruturadas que desequilibram o pleito eleitoral. Assim, muitos candidatos são eleitos à margem de um processo psicológico ilícito, quando o eleitor é ludibriado.

Depois de eleitos, esse processo psicológico persiste, não mais para angariar o voto, mas para esconder o que fazem por trás das cortinas.

Dessa forma, o lema dos “capos” continua em vigor e suas digitais são apagadas. Às vezes, pela cobertura de sua equipe, outras, pelo esquecimento do cidadão eleitor.

Cláudio Andrade.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

PSDC de Campos convoca pré-candidatos


A Executiva Municipal do PSDC de Campos dos Goytacazes convoca os senhores pré-candidatos a vereador para comparecer na próxima segunda-feira, dia 28 de Setembro de 2015, às 19h30min, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Campos, situado na Rua 13 de Maio para regularizar a situação partidária no ‘Fliaweb’.

Aqueles que não comparecerem serão considerados desistentes de suas respectivas pré-candidaturas às eleições em 2016.

Os pré-candidatos deverão estar munidos dos seguintes documentos:
Xerox do título de eleitor;
Xerox da carteira de identidade;
Xerox do CPF;
Xerox do comprovante de residência.



Casos de meningite e tuberculose no HGG assustam funcionários


Funcionários do Hospital Geral de Guarus (HGG) estão apreensivos. É que dois pacientes com meningite — um deles com o tipo mais grave da doença, também conhecida como “meningocócica” — e um com tuberculose estão internados na unidade que não possui uma sala de isolamento adequada. Aqueles que tiveram contato com esses pacientes tiveram que receber profilaxia (medicamento para inibir o contágio), mas eles pedem medidas mais eficientes a fim de evitar novos casos.

Segundo o denunciante, que preferiu não se identificar com medo de represálias, o paciente com tuberculose deu entrada no HGG na semana passada. A doença foi descoberta há poucos dias e o paciente aguarda uma vaga do setor de Doenças Infecto Parasitárias (DIP) do Hospital Ferreira Machado (HFM), que estaria superlotado. Enquanto isso, ele foi levado para a sala onde deveria funcionar o isolamento, setor imprescindível dentro de uma unidade hospitalar. No entanto, o espaço não está de acordo com as normas de saúde: só há uma porta, quando deveria existir duas; não tem chuveiro; falta filtro, etc.

Já uma das pacientes com meningite é uma mulher de 69 anos, moradora de Morro do Coco. Ela deu entrada no HGG no último sábado (19) e foi diagnosticada com meningite viral. No mento, ela está isolada em um dos consultórios médicos que está sendo usado como isolamento. Por fim, o caso de meningite tipo C, ou meningocócica, aconteceu em um adolescente de 16 anos, morador do bairro Jockey Clube. O denunciante, que trabalha no hospital, informou que no exame de Látex foi comprovado que o jovem porta o tipo mais grave da doença. Ele está entubado desde domingo às 18h e o quadro é considerado gravíssimo, com risco de óbito.

Atualmente o adolescente está internado na Unidade de Pacientes Graves (UPG) junto aos outros doentes. Embora ele esteja no respirador, o equipamento não possui filtro que evite a circulação do vírus. As portas da Emergência estão abertas para que o ar circule, mas funcionários e pacientes não usam máscaras e correm o risco de serem infectados. “Esse jovem precisa estar em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com isolamento adequado para que ele sobreviva”, contou. A família dele teria pedido ao médico um laudo para denunciar o caso no Ministério Público.


O denunciante afirmou que os casos de doenças infectocontagiosas são frequentes no HGG, no entanto, a estrutura da unidade não comporta essas enfermidades e os funcionários não recebem os valores equivalentes à insalubridade. “Para solucionar esses problemas, o primeiro passo seria começar obras emergenciais no setor de isolamento. Também é importante preparar os funcionários para lidar com essas doenças e, claro, assegurar os direitos trabalhistas, que exige o pagamento de 40% a mais no salário devido à insalubridade. O risco de exposição é muito grande e algo precisa ser feito com urgência”, declarou.

O jornal Terceira Via procurou a Secretaria Municipal de Saúde. Em resposta, o diretor de vigilância em saúde, Charbell Kury, confirmou a informação, mas disse que os casos ainda são “suspeitos”. De acordo com ele, “o índice de casos da doença, este ano, é 35% menor do que o registrado no ano passado”. No total, quinze casos de meningite foram confirmados em Campos em 2015. Ele informou ainda que “foi feita punção nos dois pacientes com meningite para colher amostras de material, que será enviado, ainda esta semana, para o Noel Nutels, no Rio de Janeiro”.

“No caso da mulher, vamos aguardar os resultados, a fim de decidir quais as próximas providências serão tomadas. No caso do adolescente, já entramos em contato com a família e vamos fazer o bloqueio epidemiológico nesta terça-feira (22) na residência e na escola onde estuda”, afirmou Charbell.

O diretor ainda pediu para que a população se tranquilize. “Não existe nenhum padrão atípico, o que há é uma circulação endêmica, não há necessidade de criar alarmes, e sim, continuarmos atentos, e fazendo a prevenção”, explicou.

Rio de Janeiro

De acordo com a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, entre 1º de janeiro e 28 de agosto de 2015, foram notificados 119 casos de doença meningocócica em todo o estado. Os números foram inseridos no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan) pelos municípios. Ao longo de 2014, foram registrados 234 casos da doença em todo o estado.

Terceira Via.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

STF deve decidir quando doação empresarial fica proibida, diz Gilmar


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou nesta segunda-feira (21) que o julgamento que proibiu as doações de empresas para campanhas eleitorais e partidos ainda não foi concluído.

Segundo o ministro, o tribunal ainda precisa discutir a chamada modulação de efeitos, ou seja, estabelecer a partir de quando uma decisão seria aplicada.

A proclamação do resultado do julgamento, no entanto, deixa claro que a decisão aplica-se às eleições de 2016. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, já disse que o caso está encerrado.

Mendes argumentou que, como não houve quorum mínimo de oito ministros para decidir sobre a modulação, os efeitos do julgamento não estão claros. Entre os oito ministros que votaram pela inconstitucionalidade do financiamento empresarial, dois votaram contra a modulação.

"O fato é que não se encerrou quanto a questão da modulação de efeitos. Precisamos de oito votos nesse sentido. E nós não tínhamos, não foi porque eu saí ou deixei de sair [ do plenário],é que nós não tínhamos oito votos no plenário", disse o ministro.

"É preciso que haja uma modulação, uma votação que limite os efeitos a partir de agora, que é o que se está propondo, ou em algum momento no futuro. Isso precisa de oito votos. Isso tem sido a prática, de modo que tribunal tem que seguir. Já fizemos isso em outros casos. Não é bom o tribunal constitucional descumprir a lei que baliza suas decisões", completou.

Gilmar Mendes também discorda da tese de que o julgamento impediria automaticamente que o Congresso votasse uma nova Proposta de Emenda à Constituição para permitir doações de empresas porque a decisão teria sido tomada com base em premissas de cláusula pétrea da Constituição, aquelas que não podem ser alteradas pelos congressistas. Lewandowski e o ministro Marco Aurélio Mello já manifestaram esse entendimento.

Segundo o ministro, isso ainda terá que ser examinado, mas, a princípio, há espaço para que o Legislativo discuta a questão.

"A rigor, o tribunal, por fundamentos diversos, julgou que era inconstitucional. Não parece que isso se trate de Cláusula Pétrea, mas isso precisa ser examinado", disse.

Folha de SP.

Justiça condena ex-tesoureiro do PT a 15 anos de prisão e ex-Petrobras, a 20 anos


O ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque foram condenados pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Esta é a primeira condenção de ambos e é referente a uma ação penal originada na 10ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em março deste ano.

A vocação de Rosinha NÃO é educar


Na semana passada a creche Stiac, situada na rua Dr. Siqueira nº 111, foi interditada pela Justiça. A decisão foi do magistrado da Primeira Vara Cível de Campos, Ralph Manhães, atendendo a uma promoção do Ministério Público Estadual, após provocação do Conselho Tutelar.

A creche tem aproximadamente 180 alunos, 22 professores, oito auxiliares, duas cozinheiras e duas assistentes de serviços gerais e atende crianças de zero aos três anos.

Segundo informações, o Conselho Tutelar fiscalizou a creche, reuniu fotos, entrevistas com professores e auxiliares e produziu farto material que foi enviado ao Ministério Público.

O processo referente ao caso da Creche Stiac tramita na Promotoria da Infância e Juventude sob os cuidados da Promotora Anik Assed.

Além da triste constatação de ter uma escola pública municipal fechada por descaso governamental, o que impressiona é que após a divulgação, com exclusividade pelo "Blog do Cláudio Andrade" e pelo Jornal Terceira Via, a Secretaria de Educação se mobilizou.

A creche será transferida para as proximidades do Jardim São Benedito e funcionará onde estava instalado um antigo curso de inglês.

Impressionante é constatar que se não houvesse o vazamento das informações sobre a interdição do Stiac, o governo ficaria fazendo ‘vista grossa’ sobre esse aterrador exemplo de má administração.

Ontem, em meu programa radiofônico “Conexão Cláudio Andrade” vários ouvintes fizeram denúncias sobre outras escolas que se encontram em situação similar, como a Arthur Costa e Silva e a Dr. Luis Sobral.

O caso Stiac é um exemplo clássico de que a prefeita Rosinha não tem nenhuma vocação para administrar o setor de educação do município de Campos.

Hoje, enquanto você lê essa coluna, a Escola Municipal Santo Antônio, na Rua de mesmo nome, no Jardim Carioca, estará fechada, pois um problema hidráulico não foi resolvido, uma vez que a empresa encarregada não recebe há meses da Prefeitura de Campos.

São 400 alunos, dos quatro aos doze anos, que irão estar fora das salas de aula pela falta de zelo da prefeita Rosinha com o corpo discente de nosso município.

As escolas estão entregues, pois muitas não contam com porteiros, vigias e diretoras. Segundo testemunhos nas redes sociais, não há merenda de qualidade e muitos alunos ainda não sabem ler nem escrever de forma correta, mesmo já estando em períodos avançados.

O plano educacional implantado pela prefeita Rosinha é caótico e faz com que continuemos amargando a penúltima colocação no Ideb. Isso faz com que milhares de crianças já estejam com seus respectivos futuros comprometidos.

A equipe multidisciplinar prometida pelo secretário de Educação Frederico Rangel, composta por dois assistentes sociais, um psicólogo e um professor para trabalhar tecnicamente com as demandas da classe, como os pedidos de remanejamento, licença prêmio e conflitos internos nas unidades já está atuando?

Nossos alunos das escolas públicas estão sendo preparados, na verdade, para formarem uma massa de excluídos que não terão oportunidade de sobreviver na ‘selva’ da concorrência laborativa.

Pelo visto, a educação municipal ‘naufraga’. Afinal, a missão de Rosinha é fazer política partidária 365 dias por ano.

Cláudio Andrade.

domingo, 20 de setembro de 2015

Rosinha vai deixar 400 alunos sem aula?


Rosinha, boa noite.

A Escola Municipal Santo Antônio, no Jardim Carioca estará fechada amanhã, pois um problema hidráulico não foi resolvido. A empresa que cuida da manutenção não recebe há meses da Prefeitura que a senhora administra.

Segundo a mãe de um aluno, a escola possui 400 alunos de 04 a 12 anos, vinte professoras, duas pessoas que atuam na área de limpeza, três cozinheiras e uma cuidadora para atender pessoas especiais.

São filhos de contribuintes que a senhora vai deixar sem estudar, pois a sua administração NÃO tem vocação para educar.

Meus pêsames.

Uma vergonha
Meus pêsames.