sexta-feira, 24 de março de 2017

Cláudio Andrade propõe projeto de lei que beneficia consumidor campista


O vereador Cláudio Andrade criou um projeto de lei que obriga proprietários de hotéis, restaurantes e similares a permitir que os consumidores possam visitar a cozinha e outras dependências onde são preparados e armazenados os alimentos. Durante a visitação o consumidor não poderá manipular alimentos ou objetos, se limitando a observar os aspectos gerais do local.

De acordo com Projeto de Lei, todo estabelecimento fica obrigado a fixar, no mínimo, uma placa junto à porta de acesso principal ou nos espaços onde são servidas as refeições, em local apropriado, de fácil leitura e com tamanho visível. O não cumprimento por parte dos proprietários vai resultar na aplicação de multa de cento e cinquenta Unidades Fiscais de Referência (Ufir).

Segundo o vereador o projeto tem relevante importância, inclusive devido à Operação Carne Fraca, que colocou em cheque a qualidade de diversas espécies de carne.
“Diante de toda a preocupação da comunidade em relação aos resultados da operação, acho importante que os consumidores possam visitar a cozinha dos estabelecimentos e assim ficar tranquilos diante de sua alimentação”, disse o vereador.

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*Postado pela assessoria!
Foto: Carlos Grevi

quinta-feira, 23 de março de 2017

As variáveis econômicas e o processo político


O Brasil, apesar de seu crescimento econômico alardeado, tem uma gritante desigualdade social, que podemos constatar de forma nítida. O cerne desse artigo refere-se aos caminhos aos quais a grande parcela da população é direcionada, devido à sua dependência estrutural em relação aos serviços prestados pelo poder público.

Constantemente, presenciamos postulantes a cargos públicos ou políticos detentores de mandato transitarem pelas comunidades carentes para participar de inaugurações e lançamentos de projetos sociais. Como exemplo desses projetos pode-se citar: casas populares, cheques, bolsas, dentre outras composições tidas como medidas que integram o cinturão de contenção de pobreza disponibilizado pelos governos Federal, Estadual e Municipal.

Nessas recepções organizadas pelo cerimonial do candidato (em parceria com os cabos eleitorais) é corriqueiro encontrar crianças tocando tambores ou dançando capoeira. Um verdadeiro show caseiro, que acontece diante dos aplausos efusivos dos visitantes em ato similar à chegada dos europeus às terras das Américas.

Todavia, essa classe política se esforça para esquecer que os menos favorecidos, na sua esmagadora maioria, almejam por um novo status.

Essa esmagadora maioria busca, nos estudos, a dignidade que os afaste da qualidade de reféns dessas ações paliativas proporcionadas pelos poderes públicos. São homens, mulheres e crianças que preferem vestimentas e salário digno e não os serviços temporários e assistência. Mesmo assim, determinados políticos nutrem, nessas camadas deficitárias, a ideia do mínimo existencial ocasional que não é aquele previsto na Constituição.

Trata-se do Mínimo Ordinário, que mascara a fome, a falta de remédio, de saneamento básico, e de segurança. Os tambores tão bem tocados, aliados à plasticidade da capoeira servem como válvula de escape. Muitos anfitriões estão ali com fome e frio mas tocando e rindo: talvez rindo de si próprios, de suas mazelas e de suas amarguras.

Os menos abastados desejam ter o tênis da moda, almoçar em bons restaurantes, casar na igreja, (ela de branco e ele de terno “senador”) e almejam que os filhos tenham uma qualificação profissional. Esses anseios (da maioria inclusa nos programas de políticas assistencialistas) devem ser obtidos por meio do trabalho, pois eles sonham com um ofício oriundo de uma boa qualificação remunerada. Repise-se: ninguém almeja viver sob a dependência do poder público.

As variáveis socioeconômicas são muito importantes dentro de um processo político. Renda, escolaridade, local de moradia e ocupação traduzem em qual patamar de independência se encontra uma população. Quanto mais escolarizado é o eleitor, pior para um governo assistencialista.

Por fim, não se pode afirmar que a garantia da felicidade está de pleno aliada à estabilidade econômica. Contudo, uma coisa é certa: O único bem que os governos não conseguem retirar de nós é o conhecimento. Até os tambores, um dia, eles irão retirar.

Claudio Andrade

quarta-feira, 22 de março de 2017

Cláudio Andrade solicita reabertura do debate sobre o plano de saúde


Na sessão desta terça-feira (21), o vereador Cláudio Andrade, solicitou a reabertura do debate sobre o plano de saúde dos servidores do município.

“A necessidade passa por uma discussão responsável entre o legislativo e o executivo no que tange os gastos para a implantação do serviço. Os vereadores precisam entrar em consenso e juntos à comissão de saúde trabalhar com afinco em busca de uma solução razoável que contemple o servidor sem onerar em demasia a já combalida administração pública de Campos”, afirmou o vereador.

No último dia (6), a Saúde em Campos foi tema de uma audiência pública realizada na Câmara dos Vereadores, e o principal objetivo foi apresentar o Relatório de Gestão do 3º Quadrimestre de 2016 da secretaria Municipal de Saúde. Os dados, referentes aos quatro últimos meses de 2016, foram apresentados pela secretária de Saúde da atual gestão municipal, Fabiana Catalani, em cumprimento ao que determina a Lei Complementar nº 141/2012. Segundo a secretária a receita financeira da saúde reuniu entre recursos federais R$ 137.956.353,57.

Enquanto na esfera estadual foram R$ 60.000,00, sendo que de recursos municipais foram R$ 641.685.502,44. O relatório de despesas financeiras inclui R$ 750.835.099,24 de despesas empenhadas; R$ 741.437.128,56 de despesas pagas; e R$ 9.397.970,70 de restos a pagar .

Assista o vídeo!

terça-feira, 21 de março de 2017

Cláudio Andrade solicita e Chatuba recebe limpeza das 'bocas de lobo' depois de 8 anos





Quero agradecer ao Prefeito Rafael Diniz e ao secretário Alfredo Dieguez, por atender ao meu pedido e iniciar, depois de 8 anos, a limpeza das 'bocas de lobo' da Chatuba.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Ser político não é para qualquer um


Aqueles que entendem um pouco de política sabem que o sistema é “duro” e não abre espaço para os chamados parlamentares românticos.

Acompanho política partidária há vinte anos e confesso aos leitores que presenciei eventos surpreendentes. Políticos aliados tornaram-se adversários. Candidato eleito de véspera e derrotado após a recontagem. Homens públicos (com discursos probos) tornaram-se tema de manchetes criminais em jornais, entre outros casos.

Certo é que é difícil ser politico na verdadeira essência da palavra. Impressionante como o “sistema” está contaminado. Atos de improbidade, denúncias procedentes, condenações

prisões temporárias e preventivas estão entre as questões mais debatidas em detrimento do efetivo e construtivo debate político propriamente dito.

Os parlamentares nacionais (de todas as esferas) perdem tempo com assuntos não diretamente relacionados ao cargo a eles conferidos. Alguns eleitos passam grande parte do mandato respondendo a processos administrativos judiciais. Usam o plenário para eleger algozes e contra eles desferir as mais vis acusações. Acusações essas, cuja grande parte será esquecida com o tempo já que, por muitas vezes, não estão embasadas em provas capazes de dar-lhes procedência.

O cenário político nacional encontra-se obscuro e envolto por uma nuvem de incertezas acerca do que realmente um parlamentar deve ter como linha de conduta como representante do povo. Não restam dúvidas de que o debate de ideias é necessário e salutar. Como já dizem há décadas. “Toda unanimidade é burra”. Porém, o bom debate não pode extrapolar o campo do pensamento racional e desaguar no pessoal.

Há políticos que envergonham a nação? Sim, existem. Por outro lado, há centenas que desejam exercer o cargo pautado em ditames naturais, onde o sistema pecaminoso do ganho fácil deveria passar longe. Aqueles que entendem, ao menos um pouco de política, sabem que o sistema é “duro” e não abre espaço para os chamados parlamentares românticos. São aqueles que, ao serem eleitos, tentam dar ao cargo ocupado uma essência nova, limpa e construtiva.


No entanto, ao tomarem posse, são “abalroados” pelo sistema e colocados para fora da pista.

Nesse momento, para aquele político só há dois caminhos a seguir: voltar para pista e aceitar participar do comboio ou ficar, durante todo o seu mandato, no acostamento com os pneus arreados.

Não se trata de se propagar “terra arrasada”. A questão é que não podemos fechar os olhos para essa infeliz constatação acerca do cenário nacional. Nele, não basta vencer as eleições, pois é preciso ser aceito no seleto grupo de parlamentares alinhados com o Poder Executivo.

Uma triste situação transparece que os cargos conferidos aos eleitos são meras peças de ornamento negociadas sempre que um chefe político tenha interesse.

Evidente que as negociações políticas existem e que, sem elas, o processo evolutivo político não ocorre. Contudo, inadmissível é o loteamento de mandatos. Quando um candidato é eleito, ele promete inúmeras ações positivas, e, ao ser tocado pelo sistema, sucumbe e só aparece se obedecer a uma cartilha pré-estabelecida.

Ser eleito isento de compra de votos, com prestação de contas aprovadas e exercer o mandato com a remuneração que o cargo lhe confere é impossível? Caros leitores será que teremos que ensinar aos nossos filhos, que a política se tornou uma profissão contaminada, vinculada e até pecaminosa? Será que os nobres e históricos debates serão raridades encontradas apenas nos livros escolares e nas bibliotecas públicas?

Entendo que o nicho social que ainda sonha com dias melhores deve manter o seu poder de indignação aceso. Caso este poder nos seja ceifado, estaremos diante de um abismo onde a única alternativa será aplaudir os vendilhões do tempo. 

Uma verdadeira lástima.

Cláudio Andrade