quarta-feira, 17 de setembro de 2008

COMENTANDO A PESQUISA.

O crescimento de Rosinha na minha opinião se deve a dois fatores: o primeiro, ao trabalho realizado na classe média\alta, tendo um vice de direito (Dr. Chicão) e outro de fato (Paulo Hirano), pois nessa fatia do eleitorado, ela nunca teve boa aceitação. O segundo motivo se deve ao afastamento total de Garotinho do foco eleitoral. Por mais que Garotinho esteja nos bastidores e isso é fato, Rosinha mostrou autoridade para mantê-lo longe do processo, reconhecendo o seu enorme desgaste político.

No caso de Arnaldo, ao meu sentir três fatores atrapalham a sua campanha: A primeira se deve a indefinição acerca do deferimento de seu registro. Outra questão é a participação forte e decisiva de sua ex-esposa, Ilsan Vianna na organização da campanha. Muitos dizem que ela exerce o mesmo poder que teve quando era secretária municipal. Existe nesse caso, um enorme descontentamento dos vereadores da coligação. Por último, trata-se de uma opinião bem subjetiva. Acho o eleitorado de Rosinha mais fiel. Vejo em alguns que acompanham Arnaldo, um desejo de 'costear o alambrado'. Esperando para onde o barco vai. Reconheço mesmo assim que Arnaldo em termos de obras foi mais prefeito do que Garotinho (única experiência do grupor na Prefeitura).

Apesar disso, não podemos esquecer que a máquina administrativa é forte e sempre agiu no momento certo. Interpretem a frase da maneira que vocês bem entenderem. A máquina é muito forte, apesar do desgaste do Prefeito.

Diante disso, e apesar dessa evolução de Rosinha, acredito que tenhamos um segundo turno. Nesse caso Rosinha perde um pouco de sua força. Isso se deve ao efeito Feijó. Rosinha acreditou em uma boa evolução de Feijó, para que no segundo turno, um possível apoio poderia sedimentar a sua vitória. Entretanto, Feijó 'patina' feio e Odete cresce um pouco. Acontece que o eleitorado de Odete não deve migrar para Rosinha. Muitos pela questão da formação de opinião e os demais pela deficiência de Rosinha, enquanto governadora, em discutir as questões cruciais do setor educacional do Estado do Rio.

Cláudio Andrade.

3 comentários:

Anônimo disse...

o governo de ARNALDO nao pode ser comparado ao de garotinho, no governo de garotinho a prefeitura nao tinha dinheiro em demasia e nao tenha certeza que arnaldo fez mais que ele,arnaldo sempre esteve querendo fazer da prefeitura uma maquina de votos, por exemplo: arnaldo quase nao fez creches, ele preferiu alugar pois teria em caso de uma eleicao o apoio do dono do imovel,nao fez tantas escolas, preferiu dar bolsas(ensino basico) para manter donos de escola,mae de alunos e funcionarios presos a ele, no PSF nao fez estruturas proprias, escolhendo tambem alugar os imoveis, nao realizou concursos publicos em numero suficiente para poder ter os empregados presos a ele fora outras artimanhas que ficaria enumerando por aqui...
vencendo ou nao arnaldo nao tem prestigio nenhum, nao tem voto, os votos que tem sao consequencia da maquina, jah garotinho esta sem mandato nenhum e lidera as pesquisas, um cara sem mandato, com a folha martelando dia apos dia por mais de 8 anos ter quase que 100 mil votos isso é lideranca, isso é prestigio.

xacal disse...

Pois é Claúdio,

Esse pessoal esquece de 1998, quando a pmcg já nadava em dinheiro, e o garotinho usou essa estrutura para se eleger governador...

Só mencionam o governo de 1989...

Hilário...

Anônimo disse...

Cláudio, não fale uma temeridade dessas...

"Reconheço mesmo assim que Arnaldo em termos de obras foi mais prefeito do que Garotinho"

Senão vamos acabar achando que é porque você é terceirizado...
Faça uma relação entre o orçamento da cidade, a quantidade de obras e o tempo dos dois na prefeitura e você verá o absurdo que escreveu.

E xacal: realmente é difícil mencionar o segundo governo de Garotinho. Primeiro porque a prefeitura ainda não nadava em dinheiro (tinha aumentado bastante em relação aos anos anteriores, mas estava MUITO longe do que se tornou em 2001); e segundo porque só durou 1 ano e 3 meses, já que ele saiu na primeira semana de abril.