“Nunca revelei meu voto e não disse que minha família deixou de ser 15. É tudo mentira. Essa história foi longe demais”, lamenta a bacharel em Direito, Marcela Barcellos de Almeida Lopes, que virou notícia esta semana, na Folha da Manhã, segundo à qual, teria sido desacatada por uma pessoa que fazia campanha para o 15, em Campos.
Marcela confirma que estava com seus filhos no carro, na quarta-feira, e levou um susto ao ser abordada de forma agressiva por uma pessoa a quem não atendeu ao pedido para colocar um adesivo do 15 em seu veículo. Diz, inclusive, que prestou queixa na 134ª Delegacia Legal (DL/Campos), mas nega que tivesse visto o possível militante com a camisa do 15. “Ele vestia blusa azul”, resume.
Defesa dos filhos - Segundo Marcela, sua intenção foi defender os filhos e fazer um apelo para que o pleito eleitoral em Campos seja pacífico e que as pessoas realmente pratiquem a democracia. “Não emiti meu voto nem o de minha família. Não quero brigar por partidos. Esta situação foi exposta mais do que deveria ter sido e até agora não consegui passar a mensagem que queria”, desabafa.
Marcela, 29 anos, mãe de duas crianças de 3 e 4 anos respectivamente, tem aparecido em jornais e blogs desde que foi envolvida numa situação inusitada nesta campanha. A mensagem que gostaria de passar e até agora não havia sido captada é, na verdade, um apelo. “Minha primeira intenção ao ir à delegacia foi defender os meus filhos que ficaram traumatizados com tudo o que aconteceu”.
Permitiu entrevista - “Eles não entenderam nada. Permiti ser entrevistada pelo jornal Folha da Manhã, porque queria fazer um apelo, para que o pleito eleitoral em Campos não seja agressivo como está sendo”. Marcela lembra que estamos numa democracia e deveríamos ter direito de escolha. “Este direito não tem sido respeitado”. A bacharel ressalta que o primeiro erro surgiu no próprio documento emitido pelos policiais.
O boletim de ocorrência de número 07737 da 134ª Delegacia Legal, da Polícia Civil, afirma que o agressor vestia camisa do 15. “Minha cliente nunca disse isto. Foi um erro de interpretação do escrivão. Ela afirmou que a bandeira era rosa e tinha adesivos do 15, assim como o adesivo que foi jogado em seu carro. Mas a pessoa não vestia uma roupa que pudesse identificá-lo como um militante. Ela se recorda de uma camisa azul”, explica o advogado de Marcela, Cláudio Andrade.”
Ameaça processar a quem publicar fotos dos filhos
Marcela afirma ainda que já falaram que ela teria sido comprada pelo “12” porque seu namorado era candidato a vereador pela coligação “Coração de Campos”. “Não preciso dizer com quem eu estou e faço questão de afirmar que ninguém me comprou. Quero apenas fazer um apelo aos políticos: preparem as pessoas que trabalham para vocês. O mastro das bandeiras pode ser uma arma”, conclui.
FONTE- O DIÁRIO.
6 comentários:
Dr Cláudio, li esta reportagem no Diário e agora sim, as coisas estão sendo esclareciedas.
Mais uma vez te parabenizo por postar esta notícia.
Carater é para quem tem.
e agora folha da mentira?
Já conseguiu os 15 minutos de fama!
A FOLHA É SEMPRE MENTIROSA.
SERÁ QUE NÃO EXISTE UM ORGÃO FISCALIZADOR PARA ACABAR COM ISSO ?
PERGUNTO AOS JORNALISTAS QUE FREQUENTAM O BLOG !
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