A Polícia Federal de Minas Gerais faz na manhã desta quarta-feira, 17, uma megaoperação de prisão, mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva em 17 Estados do País e Distrito Federal. O objetivo é investigar empresas nacionais e estrangeiras que teriam desviado até R$ 1 bilhão dos cofres públicos.
No total, a Operação Alquimia cumpre 31 mandados de prisão temporária, 129 mandados de busca e apreensão e 63 mandados de condução coercitiva m residências dos investigados e nas empresas supostamente ligadas à organização criminosa. A PF ainda não tem o número de presos.
Catorze pessoas foram levadas à delegacia em Varginha, em Minas, acusados de integrar um grupo que operava na introdução no território nacional de mercadorias sem o pagamento de impostos. As informações coletadas apontam que o grupo movimentou semanalmente em torno de R$ 30 mil com a venda das mercadorias.
De acordo com a Polícia Federal, foram abordados os veículos que traziam mercadorias, sendo que um deles fazia a função de "batedor" e, na sequência, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em locais que serviam de depósito para esses materiais, na cidade mineira de Machado.
As investigações realizadas nos últimos seis meses apontam que o grupo se deslocava semanalmente ao Paraguai e, com a utilização de "batedores" trazia produtos diversos (eletroeletrônicos, informática e medicamentos de comércio proscrito no país) e os revendia posteriormente na região de Machado.
Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa investigada é composta por quase 300 empresas nacionais e estrangeiras, sendo que estas últimas têm sua maioria sediada nas Ilhas Virgens Britânicas. Pelo menos 50 são empresas de fachada ("laranjas"). As informações são do jornal Correio Brasiliense.
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