segunda-feira, 8 de setembro de 2008

INFIDELIDADE LABORAL.

Agora mesmo atendi uma pessoa em meu trabalho. Curioso, lhe perguntei o seguinte: E as eleições? Trabalhando para alguém? Sim Doutor, estou trabalhando para o candidato A. Questionei novamente: Então a sua família vota com ele (o candidato), certo? Não doutor, aí é outra coisa. Eu queria mesmo é trabalhar para todos e no dia votar nulo.
Esse diálogo retrata bem uma situação que ocorre sempre em ano eleitoral. O fato de um cidadão estar trabalhando e recebendo de um candidato, não garante para o postulante, o voto do munícipe. Uma coisa é certa: muitas pessoas continuam carentes e pobres, entretanto, bem mais inteligentes, pois sabem que estão sendo usadas, mesmo assim tiram da situação o lado positivo, que é a remuneração mensal mas não vinculam o seu voto.
Cláudio Andrade.

4 comentários:

Anônimo disse...

Os tercerizados que os digam, foram igualmente usado!

Bruno Lindolfo disse...

Não é verdade, anônimo.

Ninguém é usado que não se deixe usar, a não ser que seja um incapaz, ou não tome ciência do uso.

Alguém que procura um testa de ferro para adentrar de forma ilegal ao quadro do funcionalismo público; assina um contrato; recebe um contra cheque e um ordenado ao final do mês não é ingênuo, mas oportunista.

Um cabo eleitoral sabe que, via de regra, seu vínculo com aquele candidato subsiste o tempo da campanha eleitoral. Um terceirizado, ao contrário, mas com a mesma ciência, sabe que seu vínculo durará enquanto permanecerem no poder esses que vivem a procrastinar o cumprimento de decisões judiciais e fazer troça da justiça. Sendo assim, esse, ao contrário daquele, vota, com toda certeza e sem medo de errar, naquele que lhe garante o statu quo.

Quanto ao cabo eleitoral em questão, não diria se tratar de infidelidade laboral, mas um caso louvável de Fidelidade Moral.

Anônimo disse...

Zé Bocudo sugere:

Os eleitores que forem abordados com oferendas de dinheiro nessas eleições devem pegar e, além disso, pegar de todos e prometer o voto a todos e, na hora da votação, votar em qualquer um menos naqueles que deram dinheiro,além de denunciar à polícia. Assim fazendo, o eleitor está prestando um grande serviço à cidade e à cidadania. É como um Robin Wood cidadão, ele estará tirando de circulação recursos que foram gatunados da Prefeitura e também os maus políticos que fazem uso desse método. Não tenham nenhum remorso. Se não quiserem ficar com a grana, façam uma doação a um asilo, a um hospital, Esse dinheiro não é deles, se fosse, não lhe dariam. Esse dinheiro é nosso, é do povo.E esses candidatos, não tenham dúvidas, se forem eleitos, vão meter a mão para botar o dinheiro no lugar, já que em 4 anos, não ganhariam nem 10% do que alguns estão investindo.

Zé Bocudo - Tataraneto de Robin Wood

Anônimo disse...

Olha Bruno ( comentarista )
Se voce tivesse a oportunidade de estar nesta "boquinha" que se refere aos terceirizado certamente nao estaria escrevendo isto. A falta de capacidade e conhecimento com quem poderia lhe dar esta chance, fáz de voce, uma pessoa amarga, sem sentimento com os terceirizados capazes de fazer o municipio andar em suas funçoes no que se refere aos serviços a população. Entao seja capaz de ser aprovado num excelente concurso público para assim se orgulhar de nao ser um oportunista. Me poupe!!!