quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A ONDA ERRADA.

Em ano eleitoral, é natural que os munícipes participem do processo com o intuito de mais bem escolher seus candidatos. A melhor escolha, pelo menos em tese, deveria partir dos projetos apresentados pelos candidatos e de suas experiências passadas na Administração Pública ou no Legislativo nas diversas esferas. A sucessão de problemas administrativos que assolaram nossa cidade –sem fazer juízo de mérito- fez com que grande parte dos eleitores deixasse a análise crítica de lado e optasse pelo enfrentamento puro e simples. Pior; um enfrentamento entre eles e não em face dos candidatos.Não sou adepto a teorias conspiratórias. Vejo que alguns cidadãos estão ‘pintando’ um quadro perigoso como se estivessem diante de uma luta do bem contra o mal. Isso é extremante temerário, pois acirra as relações pessoais e sociais e conseqüentemente, alivia os candidatos que, confortáveis, assistem do alto da arena, aos seus munícipes confrontarem-se.Temos que tirar proveito dos momentos difíceis pelos quais ainda estamos passando. O amadurecimento eleitoral virá na medida em que focarmos nossa crítica na existência ou não de projetos para o nosso município. Bater eternamente na tecla continuidade ou renovação é pouco para mudarmos um estilo político.Esquecemos-nos de nossa importância nesse pleito eleitoral. O novo prefeito não deve surgir de uma luta cruel e desumana entre os munícipes. Sabemos que muitos dos eleitores participam de um estilo atrofiado de fazer política por necessidade. Entretanto, outros tantos continuam firmes no propósito de exercerem o direito ao voto consciente.Nossa cidade precisa urgentemente de uma guinada rumo ao progresso. Para isso, temos que desempenhar uma função nem sempre confortável. Temos que exercer uma vigília séria que se faz delicada quando constatamos que grande parte de nosso eleitorado é dependente economicamente de alguma ramificação pública.A nossa independência deve ser o primeiro ponto a ser cobrado. No que tange à questão laborativa, temos que lutar por uma abertura gradual de empregos; seja mediante concurso público ou atraindo empresas privadas por meio de incentivos fiscais.
Cláudio Andrade.
Artigo de minha autoria publicado no Jornal O Diário (11/09/08)

3 comentários:

Anônimo disse...

GOSTEI..
10, NOTA 10..........

Anônimo disse...

Claudio A.

O momento político que atravessamos na nossa cidade é de certa forma uma luta do bem contra o mal.
Na verdade é uma luta entre a razão e a emoção.
Tudo que nós não temos como cidade desenvolvida, se deve aos ultimos anos de governo municipal.
Ninguem pode negar, que nada foi feito nem de imediato nem para um futuro a media prazo.
O que existiu foi praça são salvador, samba enredo de escola de samba do rio de janeiro, um monte de farra no farol, tercerizações mils e outras.
Lógico que alguma coisa foi feita de positivo, mas o lado do circo ou do pão imediatista se alongou propositalmente, até aos dias de hoje.
Os cidadãos preferem as emoções imediatistas.
Toda sociedade que depende exclusivamente dos orgãos municipais para existir, está se colocando como refem de uma unica empresa que a qualquer momento pode falir.
Não queremos ser funcionários nem CONCURSADOS nem terceirizados de prefeitura e sim funcionários de empresas particulares, fabricas industrias.
De imediato a necessidade de mudança, é uma regra básica e sadia na escolha do candidato.
No mínimo cada candidato deveria um programa de governo e nele projetos realistas e possíveis.
Esse desvio do enfoque do eleitorado com certeza é um embate entre o estar e o ser.
Que o resultado dessa guerra sirva de aprendizado no nosso dia a dia !

Anônimo disse...

muito bom !!!!!!!!!!!!!!!!!!
Texto bastante realista e verdadeiro !!!!!!!!!!!
gostaria de saber por que o senhor não postula uma vaga no legislativo , Dr. Claudio ????
Acho que chegou a sua hora !!!!!!