Que tenho muitos desafetos, tenho. A maioria esmagadora usa do anonimato, o que revela a falta de coragem para assumir, como você, posições contra ou a favor. Os blogs, em geral, aceitam anônimos. Nada demais, creio eu, desde que a opinião ou comentário não ofenda as pessoas. Todavia, grande parte permite comentários agressivos escritos por "anônimos". Para mim, é a vontade do blogueiro de dizer o que o anônimo diz e, como não tem coragem, usa o comentário do outro. Só que esse outro é um anônimo... então, a opinião passa a ser a do blogueiro.
Quanto ao meu "amor incondicional" ao Garotinho, você usa como ironia. Sarcasmo talvez. Fala em Hitler e japoneses de Hiroíto para me caracterizar. Primeiro, sabe que é provocação que não vou aceitar. Por pouco. Muito pouco. Pouquíssimo...
Quanto à "boquinha" que você não diz, mas permite-se dizer via anônimos, quero que saiba que tenho ligações de amizade com Garotinho e Rosinha desde quando você era uma criancinha. Em 1988 ganhamos o governo municipal e não fiz parte da sua administração. Não fui à sua posse em protesto porque ele havia nomeado Lulu Beda, quando o nome certo era Raul Arenari; nomeou o irmão de Paulo César Martins (Governo) quando o nome certo era Hélio Coelho; nomeou Marivalda Benjamin (Promoção) quando o nome certo era Rosinha; nomeou Cristina Lima, quando os nomes certos eram Orávio ou Maria Helena Gomes. Tenho até um documento escrito sobre as indicações. Quando digo certo, porque além de competentes, eram seus amigos e foram às ruas lutar por sua vitória nas urnas.
Nunca fiz parte de seus governos (tanto os dois na Prefeitura quanto os dois no Estado). Na primeira greve de servidores municipais (na época existia o Comando de Greve e nós dele participávamos) contra seu governo, eu, sozinho (os líderes me colocaram nessa situação), impedi que saísse ambulâncias ou caminhões de recolhimento de lixo do "triturador". Garotinho resolveu receber os sindicalistas e eu permiti a abertura dos portões. Não levei uma surra dos funcionários (que eram puxa-sacos de Zezé e passaram a ser puxa-sacos de Garotinho) porque Pudim, então secretário de Serviços Públicos, impediu.
Agora, fui convidado por Rosinha para ser presidente da Fundação e aceitei. Na verdade, temos um projeto excelente para aquele espaço que considero um dos mais importantes do país para abrigar uma biblioteca e um salão de artes. O Palácio da Cultura estava uma lixeira. Limpamos em parte e, agora, após a saída da Secretaria de Educação, vamos restaurá-lo e será um marco da administração Rosinha e a realização de um dos meus sonhos. Não caminhamos mais porque as administrações anteriores "pintaram o sete" e este mês é que conseguimos saldar os débitos da Fundação com FGTS e INSS.
Paro por aqui. Só escrevi este texto em respeito a você que, ao que parece, não merece. Mas vamos considerar que sim."..
Avelino Ferreira
Quanto ao meu "amor incondicional" ao Garotinho, você usa como ironia. Sarcasmo talvez. Fala em Hitler e japoneses de Hiroíto para me caracterizar. Primeiro, sabe que é provocação que não vou aceitar. Por pouco. Muito pouco. Pouquíssimo...
Quanto à "boquinha" que você não diz, mas permite-se dizer via anônimos, quero que saiba que tenho ligações de amizade com Garotinho e Rosinha desde quando você era uma criancinha. Em 1988 ganhamos o governo municipal e não fiz parte da sua administração. Não fui à sua posse em protesto porque ele havia nomeado Lulu Beda, quando o nome certo era Raul Arenari; nomeou o irmão de Paulo César Martins (Governo) quando o nome certo era Hélio Coelho; nomeou Marivalda Benjamin (Promoção) quando o nome certo era Rosinha; nomeou Cristina Lima, quando os nomes certos eram Orávio ou Maria Helena Gomes. Tenho até um documento escrito sobre as indicações. Quando digo certo, porque além de competentes, eram seus amigos e foram às ruas lutar por sua vitória nas urnas.
Nunca fiz parte de seus governos (tanto os dois na Prefeitura quanto os dois no Estado). Na primeira greve de servidores municipais (na época existia o Comando de Greve e nós dele participávamos) contra seu governo, eu, sozinho (os líderes me colocaram nessa situação), impedi que saísse ambulâncias ou caminhões de recolhimento de lixo do "triturador". Garotinho resolveu receber os sindicalistas e eu permiti a abertura dos portões. Não levei uma surra dos funcionários (que eram puxa-sacos de Zezé e passaram a ser puxa-sacos de Garotinho) porque Pudim, então secretário de Serviços Públicos, impediu.
Agora, fui convidado por Rosinha para ser presidente da Fundação e aceitei. Na verdade, temos um projeto excelente para aquele espaço que considero um dos mais importantes do país para abrigar uma biblioteca e um salão de artes. O Palácio da Cultura estava uma lixeira. Limpamos em parte e, agora, após a saída da Secretaria de Educação, vamos restaurá-lo e será um marco da administração Rosinha e a realização de um dos meus sonhos. Não caminhamos mais porque as administrações anteriores "pintaram o sete" e este mês é que conseguimos saldar os débitos da Fundação com FGTS e INSS.
Paro por aqui. Só escrevi este texto em respeito a você que, ao que parece, não merece. Mas vamos considerar que sim."..
Avelino Ferreira
3 comentários:
Humilhação e autenticidade.
Caros, o 3º parágrafo(texto de Avelino) é a mais pura verdade.
Eu estava lá(depois da vitória, Muda Campos, 88, houve uma reunião no sindicato da Cedae, se não estou enganado); nesse encontro, Avelino pediu a palavra e questionou as citadas nomeações, pois havia um compromisso, por parte do Garotinho e este não cumpriu.
Avelino questionou todos os nomes, Garotinho pegou a palavra e HUMILHOU o Avelino. Lembro até hoje qual foi a humilhação. Não irei contá-la, porque não cabe aqui.
Naquele dia, SIM, naquele dia, eu entendi quem era Garotinho.
Eu era um jovem de 20 anos e havia participado diretamente de sua campanha vitoriosa em 86(deputado estadual; nº 12 145).
Nesta luta pela vaga na ALERJ, participamos no início: eu, um amigo, Rosinha e o futuro deputado.
Nós quatro em um passat branco que só abria a porta do carona e precisava ser empurrado para pegar.
Depois que eu VI/OUVI o que Garotinho falou(sindicato da Cedae ou dos Bancários) para Avelino, acabou.
No início de 89, fui trabalhar na PMCG, especificamente com Pudim na secretaria de limpeza pública.
Porém, a situação de respeito foi cada vez diluindo. No final de 89, eu e o amigo fomos à secretaria de administração(antiga rodoviária) e pedimos desligamento da PMCG.
Sei plenamente quem é Garotinho(tudo). Nunca mais nos encontramos.
Avelino nunca compactuou com isso, porém ele hoje sabe que o tempo passou e precisa criar uma zona de conforto para si e para os seus, por isso racionaliza(Freud) as suas atuais posturas e justifica atitudes que o Avelino-autêntico jamais aceitaria.
Tenho por ele uma enorme admiração relativa ao Avelino daquela época. Porém, o Avelino de hoje capitulou.
PS.: Avelino é autor do livro mais importante sobre José Cândido de Carvalho; trata-se de uma leitura obrigatória para quem quer conhecer a vida e a obra desse campista.
O blogueiro amarelou! Não vai responder ao Ave Lindo!!
Interessante , não participou de nenhum governo garotinho mas participou, inclusive como fantasma, do gov. Arnaldo.OU NÃO?
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