A concessionária do Rio de Janeiro que foi alvo da megaoperação da Polícia Federal em 14 estados e no Distrito Federal tem entre seus clientes cantores e jogadores de futebol. Escutas gravadas com autorização da Justiça mostram negociações de até R$ 1,7 milhão por uma Lamborghini.
O jogador Emerson Sheik, atualmente no Corinthians, não foi encontrado pelos investigadores na sexta-feira (7). Ele tem dois dias para entregar o carro importado irregularmente, um luxuoso Chevrolet Camaro.
Emerson teria apresentado outro jogador: Diguinho, do Fluminense, aos donos da concessionária. Diguinho aparece ao lado do BMW X-6, poucos dias antes da operação.
Na sexta-feira, veja onde o carro foi parar.
Kleberson, do Atlético Paranaense, usava um GMC Hummer, também apreendido. E procuradores dizem que também investigam jogadores do Flamengo e do Botafogo.
O cantor Latino é outro que não foi encontrado, e tem que apresentar à Receita Federal, até terça-feira (11), um Cadillac Escalade.
Para o procurador, muitos dos compradores sabiam da origem irregular dos automóveis. “Eu não posso entrar em detalhes sobre uma ou outra transação. Mas os indivíduos que compraram esses carros sabiam na maior parte, a gente tem certeza disso, sabiam que o automóvel era usado”, garante o procurador Antonio Cabral.
O Ministério Público Federal também pediu uma investigação sobre o cantor Belo, já que, segundo a polícia, vários telefonemas gravados citam o artista. Em um deles, Haylton, o dono da concessionária, ameaça recolher, por falta de pagamento, dois carros comprados por Belo: dos modelos Audi R-8 e Porsche Panamera.
Procurados pela reportagem, Belo, Latino, Kleberson, Diguinho e Emerson afirmam não saber de irregularidades nos carros comprados por eles. Leiam a matéria na íntegra AQUI
Um comentário:
Em Campos tem bastantes carros para ser rebocados, sem pagamento.
Postar um comentário