A eleição de Barack Obama tem um significado muito especial. Não se trata apenas de um negro na direção de uma potência. Trata-se de uma guinada histórica que envolve sentimentos morais, éticos e étnicos que, durante séculos, levaram os Estados Unidos à intolerância.
Cláudio Andrade.
Leia o texto abaixo retirado do Blog do Noblat.
Para medir completamente a conquista histórica da vitória de Barack Obama, vale a pena lembrar como eram os Estados Unidos em 1961, ano de seu nascimento.
Na época, muito do sul do país ainda era segregado, as raças separadas desde o berço até o túmulo.
Os negros - negroes como eram então conhecidos - nasciam em hospitais segregados, eram educados em escolas segregadas e enterrados em cemitérios separados.
Em 1954, a decisão Brown da Suprema Corte, que determinava a integração em escolas do sul do país, foi recebida em muitas comunidades sulistas com uma campanha de "resistência em massa".
Para os segregacionistas de linha-dura, a decisão se tornou uma metáfora da época, enquanto lutavam para manter um sistema de apartheid racial conhecido pelo apelido enganadoramente amigável de Jim Crow.
Washington ainda era considerada um posto sofrido para diplomatas africanos, apesar dos esforços dos presidentes Truman e Eisenhower de unificar a capital.
Regras restritivas os impediam de viver nas partes mais elegantes da cidade, e eles tinham acesso negado em salões de barbeiro
Na época, muito do sul do país ainda era segregado, as raças separadas desde o berço até o túmulo.
Os negros - negroes como eram então conhecidos - nasciam em hospitais segregados, eram educados em escolas segregadas e enterrados em cemitérios separados.
Em 1954, a decisão Brown da Suprema Corte, que determinava a integração em escolas do sul do país, foi recebida em muitas comunidades sulistas com uma campanha de "resistência em massa".
Para os segregacionistas de linha-dura, a decisão se tornou uma metáfora da época, enquanto lutavam para manter um sistema de apartheid racial conhecido pelo apelido enganadoramente amigável de Jim Crow.
Washington ainda era considerada um posto sofrido para diplomatas africanos, apesar dos esforços dos presidentes Truman e Eisenhower de unificar a capital.
Regras restritivas os impediam de viver nas partes mais elegantes da cidade, e eles tinham acesso negado em salões de barbeiro
Um comentário:
Claudio,
Vamos ler essa mesma notícia 4 anos depois.
ok?
Abraço !
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