quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dono da Delta noticia que a empresa era a maior do Rio com César Maia e Garotinho




"Nós eramos a maior empreiteira do Rio antes do governo Cabral, com Cesar Maia e Garotinho". 


"Eu era chamado o rei do Rio"



- A amizade com Sérgio Cabral? 



Não é justo falarem isso, não é decente. Eu cresci muito mais no governo do Rio antes de ele assumir. Em 2001, 80% da carteira da Delta era do Estado do Rio.
Conheci Sergio Cabral há dez anos, por meio das nossas esposas. Eu admiro ele como governante, amigo, pai, filho, irmão. É um puta sujeito. 

No acidente de helicóptero em que morreram as pessoas que eu mais amo [sua mulher e filho, em 2011], eu estava com ele [Cavendish e Cabral iam a uma festa na Bahia]. Tá bom. Mas não comecei a estar com ele depois de ser governador. Nós eramos a maior empreiteira do Rio antes do governo Cabral, com Cesar Maia e Garotinho. Eu era chamado o rei do Rio. Hoje a maior é a Odebrecht. 



Fernando Cavendish

A matéria pode ser lida na íntegra  AQUI no blog do Jornalista Josias de Souza


Atualização às 16:37


O deputado Garotinho apresenta a sua defesa AQUI

3 comentários:

Anônimo disse...

O link é este:

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/04/19/dono-da-delta-vou-quebrar-virei-leproso-ne/

Agora para descontrair:

Socuerro! O grampo é cabeludo! - JOSÉ SIMÃO
FOLHA DE SP - 19/04/12


E o homem mais rico do Brasil não é o Eike. O homem mais rico do Brasil é o Pina. Tudo vai pro Pina!

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Direto do País da Piada Pronta: "Mulher ateia fogo nos genitais do marido em PAU DA LIMA". Deve ser pra esquentar a relação! Rarará!
E esta direto de Curitiba: "Incêndio no Motel Caliente". Rarará! E mais uma manchete do "Piauí Herald": "Hospital confirma que Sarney tem todos os tipos sanguíneos".
E olha o que um cara escreveu no meu Twitter: "Cacciola perdoado. A que horas o Beira-Mar sai da cadeia?". Rarará!
E os vendedores de bilhetes da Loteria Federal em Brasília já estão reclamando. Quando eles gritam "Olha Federal! Olha a Federal!", sai todo mundo correndo.
E esse negócio de grampo tá ficando cabeludo. A Polícia Federal devia lançar um combo. PF-Combo: "Internet, telefone e grampo por R$ 39,90!".
E a CPI do Cachoeira? Finalmente apareceu algo de concreto: uma empreiteira!. Rolo com empreiteira é do tempo do Juscelino! E se chama Delta. Delta e Rola.
Agora eu vou ter que fazer dois trocadilhos: Demóstenes salta da cachoeira com asa-delta! E o que eu mais gosto é que a primeira vítima dos grampos foi um careca: o Demóstenes, atual Óstenes!
E se aparecer mais alguém do DEM negociando propina, o DEM vai ter que mudar de nome pra RECEBEM! Rarará!
E o Marconi continua a Perillo! E em Goiás tem um vilarejo chamado Cacete Armado. Essa vai ser a CPI do Cacete Armado. A CPI vai abrir assim: "Atenção, senhores: o cacete tá armado!".
E a corrupção é suprapartidária. Se corrupção desse caroço, o Brasil seria uma jaca! Rarará!
E o homem mais rico do Brasil não é o Eike. O homem mais rico do Brasil é o Pina. Tudo vai pro Pina! Rarará! É mole? É mole, mas sobe!
E eu já tenho uma "ídala" no novela "Avenida Plasil": Eliane Giardini, a Muricy, a barraqueira, aquela que ainda usa a palavra messalina! E diz que o Cachoeira emagreceu 16 quilos. Dieta a base de água!
E o Cachoeira tá preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte! Que tem uma rivalidade histórica com Natal. Tanto que, no Natal, o povo de Mossoró não fala "Feliz Natal", fala "Feliz Mossoró!". Rarará! Nóis sofre, mas nóis goza
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

Anônimo disse...

Esta entrevista está publicada no Jornal Folha de São Paulo de hoje,vale a pena conferir.

Anônimo disse...

Apesar do rebuliço e das baixas de juros nos bancos privados, não dá para saber efeito real da "liquidação"

A TAXA BÁSICA de juros da economia, a Selic, caiu ontem de novo. Grosso modo, a Selic indica o custo básico dos bancos para tomar dinheiro emprestado, fundos que depois serão reemprestados à clientela, pessoas físicas e empresas. Na verdade, o bolo do custo de captação dos bancos tem mais ingredientes, mas, para esta conversa, a Selic é um equivalente razoável.

Todos os maiores bancos privados passaram a oferecer juros menores em algumas operações. Embora alguns deles o neguem até agora, tratou-se em primeiro lugar de um gesto para apaziguar a pressão oficial. Em segundo lugar, mas não se sabe em qual medida, deram o desconto para não perder negócios.

De qualquer modo, considerada a queda de ontem da Selic, os bancos estão dando esmola com o dinheiro alheio, digamos, ao menos em parte, pois o custo deles caiu.

Note-se também que muitas das linhas de crédito agora "barateadas" são aquelas nas quais os bancos correm menos risco de calote ou mais risco de perder clientes.

Bancos baratearam o custo do crédito para a compra de carros e o do consignado. Nesses casos, as taxas já estão entre as menores da praça, pois as garantias de pagamento ou retomada do bem são razoáveis. No caso do consignado, as parcelas do financiamento são capturadas da conta do tomador de empréstimo, sem choro nem vela.

Como se observava em reportagem de ontem desta Folha, bancos privados também foram mais agressivos na redução dos juros para empresas, pois nesse caso sentiram um pouco mais o calor da concorrência: empresas operam com vários bancos e fazem um leilão de cotações antes de tomar empréstimos.

Houve reduções "de tabela" nas taxas do cheque especial, mas não se sabe muito bem quem vai ter acesso a essas linhas mais baratas. Provavelmente, aqueles que não vão mergulhar muito profundamente nesse poço do inferno do crédito, no qual taxas de juros na casa de 190% ao ano condenam o tomador à danação financeira eterna.

Obviamente não se pode culpar os bancos do "crime" de evitar negócios ruins e prejudiciais. Mas tem sido cuidadosa a movimentação geral da banca privada, alardeada, porém, em anúncios publicitários gritantes. Contrapropaganda.

Ou seja, o pessoal sentiu o golpe do governo, percebeu os danos de imagem e ficou acuado politicamente. Enfim, resolveu pelo menos dar um jeito naquele horrível "faux pas" (escorregão) diplomático da Febraban, que foi a Brasília como se estivesse visitando a criadagem na copa & cozinha -ou ao menos foi assim que a coisa "pegou" no Planalto. Mas isso é conversinha política.

Vai demorar pelo menos até a metade do ano para sabermos de fato em quanto as taxas baixaram, para qual quantidade de empréstimos. Ou melhor, para tentarmos saber o que ocorreu de fato, pois outros determinantes dos juros poderão ter tido papel relevante e embolar o meio de campo da análise. Nível de inadimplência, demanda de crédito, perspectiva de crescimento da economia, estado geral das finanças e da liquidez pelo Brasil e pelo mundo etc. são fatores que influenciam o nível das taxas de juros.

De qualquer modo, o governo começou um experimento para saber o que se passa no mercado bancário. Mas é pouco. Faltam reformas.