sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A ELITE DA TROPA



O filme Tropa de Elite 02 apresenta um retrato espantoso da Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. A película é bem diferente da primeira. Enquanto o número um trata do cotidiano do Batalhão de Operações Especiais Policiais, o atual insere o BOPE dentro do contexto político do Estado do Rio de Janeiro.

A história se passa em 2010, logo o governador é o atual e o Secretário de Segurança também, só que com nomes irreais. Além disso, temos dois parlamentares cariocas muito bem intepretados no filme. Ambos foram eleitos no pleito do último Domingo.

Ao meu sentir, o filme desmoraliza o Governo do Estado, bem como a Assembléia Legislativa. Expõe as terríveis mazelas que proliferam como 'câncer' e  causam mestátase dentro da polícia. Além disso, vincula a eleição de um governador  e de diversos palamentares à corrupção e ao Estado paralelo implantado, segundo o roteiro, dentro das comunidades carentes do terceiro maior colégio eleitoral do Brasil.

A tradução para as telas do livro de Rodrigo Pimentel deixa claro que uma guerra possui várias versões e  que somente a que interessa ao sistema, impera. Quem for assitir poderá constatar como o mercado paralelo serve de 'ganha pão' para centenas de agentes públicos. Gás de cozinha, internet, agiotagem, Tv a Cabo, dentre outros serviços são oferecidos de forma coercitiva à comunidade. 

O filme envergonha. Nos deixa um pouco desanimados com  a realidade nua e crua de um ciclo vicioso que nunca será desfeito com ações paliativas. Um fato que me chama a atenção é o por que do filme não  ter sido lançado antes das eleições?

Não disseram que o tema aborto foi uma das causa que levou  o pleito presidencial para o segundo turno? O que poderia acontecer na antiga capital do país se os políticos iniciassem o 'corte das próprias carnes', no que tange aos bastidores da segurança?     


As ordens oriundas do Palácio da Guanabara são retratadas durante todo o desenrolar da história. José Padilha procura deixar bem claro que nenhum policial militar ou do BOPE atira sozinho. Existe sempre um motivo político para que as coisas tomem certos rumos.

A ficção com cara de realidade é, sem sombra de dúvidas, um presente de grego para a Copa do Mundo e para as Olímpíadas do Brasil do Rio.

Mesmo assim, quero deixar claro que a grande parcela de policiais do nosso Estado são homens que primam pela defesa da sociedade e mesmo diante de diversas dificuldades laborativas, ainda amam a profissão e possuem orgulho de dizer que são policiais.

Cláudio Andrade

3 comentários:

Anônimo disse...

quero Wagner Moura..........aí q lindooooooooooooooooooooooooooooo

Anônimo disse...

Olha aki pra Campos!
Veja mais perto!!Olhe mais pra baixo!!

Anônimo disse...

ATENÇÃO ATENÇÃO! TROPA DE ELITE VIR PARA CAMPOS URGENTE!

TÁ PASANDO DA HORA DE MUDAR ESSE COMANDANTE, TÁ DEIXANDO FROXO DEMAIS!