segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Indicação para passagem a R$ 1 em SJB gera divergências entre vereadores


 "o Executivo só poderá analisar esse pedido depois que a Câmara aprovar o projeto 020/2011, que já tramita na casa, e que diz respeito à regulamentação do transporte público municipal".


Na primeira sessão ordinária da Câmara de São João da Barra, nesta segunda-feira (27), vários pedidos importantes foram apreciados. Um dos mais aguardados foi a votação da indicação 001/12, do presidente da Casa, Gerson da Silva Crispim (Gersinho), solicitando à Prefeitura que viabilize um decreto, visando à cobrança das passagens a R$ 1,00 (um real) em todo o município de São João da Barra, uma vez que a Câmara não pode criar despesa para o Executivo.

O vereador, que já fez o mesmo pedido em sessões anteriores, lembrou que em cada família, uma média de três pessoas utiliza o transporte público, e muitas não possuem condições financeiras para arcar com os altos valores das passagens. “A nossa passagem é muito cara. Do Açu até Palacete, por exemplo, a pessoa paga R$ 7,50, ou seja, mais caro do que vir para a sede do município, que custa R$ 7,30”, justificou.

O edil Aluízio Siqueira esclareceu que o Executivo só poderá analisar esse pedido depois que a Câmara aprovar o projeto 020/2011, que já tramita na casa, e que diz respeito à regulamentação do transporte público municipal. “Aí, serão criadas as linhas, que serão licitadas, podendo até a ter trechos dentro do município com passagem menor que R$ 1”, observou. As informações são da Assecom de SJB.

Um comentário:

NATÁLIA disse...

Não cabe mais nos dias de hoje, municípios tão grandes como Campos e São João da Barra, principalmente porque todo serviço público, boas escolas, acesso a serviço de saúde de qualidade e BONS EMPREGOS, estão CENTRALIZADOS, na região Central de tais municípios.

Muitos distritos desses municípios ficam distantes 40, 50 ou até 60 Kilômetros do Centro de tais municípios. Seus pobres moradores, viajma horas e horas, entre idas e vindas ao Centro da cidade, além do gasto com pasagens , mesmo que a R$1,00.

Portanto a solução é pensar em EMANCIPAR tais distrito que possuam AUTOSSUFICIÊNCIA, ou melhor AUTONOMIA FINANCEIRA e a BAIXADA CAMPISTA, bem como a região do Açú, tem plenas condições de formarem seus próprios municípios e levar vida própria, sem necessitar de ajuda do governo estadual ou federal.