segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Caso Patrícia Acioli: acusados estiveram no local do homicídio um mês antes



Os três policiais militares que tiveram suas prisões temporárias decretadas no último domingo (11), acusados de matar a juíza Patrícia Acioli há um mês, estiveram nas imediações da casa da magistrada com uma viatura do 12º BPM (Niterói) um mês antes do crime. As informações foram divulgadas pelo presidente da Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Antônio Siqueira. 

Ainda de acordo com Siqueira, os PMs usaram um veículo sem GPS para estudar o local do crime sem levantar suspeitas. Como eles estavam lotados no 7º BPM (São Gonçalo) e usaram uma viatura do Batalhão de Niterói, agentes do 12º podem ter facilitado o acesso ao veículo.

Acusados de terem participado da morte da juíza, o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sergio Costa Junior e Jefferson de Araujo Miranda — do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7º BPM (São Gonçalo) — tiveram as prisões temporárias decretadas ontem e seguem presos no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica. As informações são do JB on line.

Um comentário:

Anônimo disse...

O ex-PM Raleigh Machado Dias, de 34 anos, foi condenado a 48 anos de prisão por ter matado três jovens, em uma república em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Depois de mais de 9 horas de julgamento, ficou decidido pelo júri popular que Raleigh é considerado culpado pelos homicídios de André Luiz dos Santos Souza, Bruno de Lima Rodrigues e Macsuare Cabral de França. Raleigh foi flagrado pelo EXTRA acessando redes sociais de dentro do presídio de segurança máxima Ary Franco, em agosto.

De acordo com a sentença do juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, Raleigh “quis impor respeito à ordem criminosa no local para ganhar notoriedade do mal. Ao lado de terceiros, sentia-se o dono da lei na respeitável cidade de Campos dos Goytacazes e a

justiça em suas mãos”. O magistrado cita ainda que “conforme depoimento hoje prestado pelo delegado de Polícia Luiz Armond, sua personalidade está resumida nesta frase: ´que em Campos, Raleigh é temido como o maior assassino da localidade´”.

Segundo o promotor Leandro Navega, durante o julgamento, Raleigh chegou a confessar que dividia um telefone celular com outros quatro

presos e que isso era “comum” no presídio. O ex-PM confessou ainda que atendeu a ligação do EXTRA no local e que acessava o Facebook, o Twitter e o Orkut através do aparelho.
Fonte: Extra