AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DO RIO DE JANEIRO

O prefeito do Rio, Eduardo Paes é favorito. A sua avaliação está satisfatória, na casa dos 67%, sendo 51% de ótimo e bom. Além disso, têm conseguido articular bem as suas alianças e conta com o apoio do governador Sérgio Cabral, com uma média hoje de 70% de “ótimo” e “bom” na avaliação popular e deve ter o apoio, ainda esse ano, do PPS e do PV.

Por outro lado, a vereadora Patrícia Amorim do PSDB pode ser a vice de Paes. Conta a seu favor, com a imagem de esportista que, em momento de Copa do Mundo e Olimpíadas é uma boa opção. Insta salientar, que o Partido dos Trabalhadores deseja também a vaga de vice, mas para isso precisar fazer um acordo no plano estadual e descartar o lançamento da candidatura do senador Lindberg Farias para governador, em uma provável disputa do Pezão.

Outra dupla que segue sendo construída é Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho para prefeito e vice. Trata-se de uma novidade no cenário, todavia, carregam a herança administrativa dos pais que, tratando-se de uma eleição de capital, pode dificultar o discurso. 

Além disso, representam siglas partidárias que, no plano estadual, são adversários ferrenhos do governador Cabral. Outra questão que não pode ser descartada é a notória incompatibilidade entre César e Garotinho que, no contexto interno das siglas, pode complicar a realização do projeto de campanha.   

Nesse contexto jovial, surge uma pergunta básica: como uma chapa ao executivo que faz oposição ferrenha a presidenta e ao governador vai manter a linha de recursos necessária para a realização estrutural da Copa do Mundo e Olimpíadas?  

Trata-se apenas de uma opinião, afinal na prática e na hora do voto, nem sempre as análises se concretizam.

Aguardo comentários.

Cláudio Andrade.