domingo, 17 de agosto de 2008

NÃO TEMOS PESQUISAS ELEITORAIS.

As eleições em Campos dos Goytacazes apresenta um fato estranho, ou no mínimo atípico: Ausência de pesquisas eleitorais. Zízimo soube que a primeira sairá no final de Agosto ou início de Setembro. Entretanto, essa demora, ao meu sentir, nos remete a uma pergunta: Estaríamos diante de um empate técnico entre Arnaldo e Rosinha?
Digo isso, pois se a minha opinião estiver correta, o efeito de um empate técnico é pior para Arnaldo do que para Rosinha, dado ao favoritismo inicial do Deputado Federal. Outro fato relevante, e que pode influenciar é o efeito negativo de Mocaiber(leia-se "Operação Telhado de Vidro") na eleição de Arnaldo e de Garotinho (leia-se "Operação Segurança Pública S\A") na de Rosinha.
Sabemos que a rejeição do Prefeito e do ex-governaor são enormes e podem influenciar na opinião do eleitor, na medida em que eles, os eleitores, identificarem a continuidade do Governo Mocaiber na eventual administração de Arnaldo ou uma possível administração indireta de Garotinho no eventual governo de Rosinha.

Cláudio Andrade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Para conquistar essa cadeira de Prefeito uma eleição será pouca. Os absurdos são tantos que eu espero que não acabe em tragédia!!! Vergonha ela já é.

Anônimo disse...

Cláudio,
Vamos lembrar: Garotinho sofreu um massacre da mídia como nenhum outro político na história de Campos. Algo abominável, violento em alguns momentos. Conseguiram apagar da memória coletiva sua excelente administração como prefeito. Quando falam lçembram apenas 1997, quando ele foi prefeito por apenas um ano e três meses. Esquecem-se de 1989 a 1992, quando a cidade transformou-se.
Mesmo com toda a campanha sórdida contra ele, em 2004, deu 100 mil votos a Pudim. Arnaldo precisou de 24 mil contratações para conseguir menos de 70 mil votos para seu candidato. E Pudim não tinha ganho sequer uma eleição. Nem para vereador. Já CArlos Alberto Campista Garotinho elegeu vereador, presidente da Câmara e deputado federal. Quando Campista afastou-se, não conseguiu mais se eleger, mas era mais nome que Pudim.
Em 2006, com Garotinho já bastante "desgastado", novamente conseguiu para Pudim 100 mil votos e Mocaiber, que era o prefeito, não chegou a tanto, mesmo tendo recebido os votos que, em 2004, foram dados a Feijó.
Então, não tenho a mesma visão sua e, creio, tenho argumentos para dizer que, sem os contratados ilegalmente servindo de cabos eleitorais para Arnaldo, uma disputa entre Garotinho e Arnaldo, seria 70% para Garotinho e 30% para Arnaldo.
Assim como todos sabem que Ilsan, embora separada, é a "mulher" de Arnaldo, sabem que Rosinha é mulher de Garotinho. O que não há é uma campanha nacional, com repercussão em Campos, contra Garotinho (como ocorreu em 2004 e 2006). A sociedade diz que os políticos cansaram do embate direto, mas, na verdade, é a sociedade que entendeu (e não confessa) que perdeu muito ao acirrar os ânimos nas eleições anteriores. Ela sabe que é culpada por tudo que ocorreu ao votar nos candidatos de Arnaldo e não fará isso novamente. Por isso Rosinha está muito bem. Tem crédito. Se Arnaldo tinha 90% de aprovação, como é que seu candidato tem 27% dos votos. Abaixo da média de um governo regular. Garotinho elegeu Rosinha no primeiro turno (Rosinha, até então, não havia sido eleita a nada e trocou o nome de Matheus para Garotinho, justamente porque Garotinho tinha muito prestígio) e não teve mais que 63% de aprovação de seu governo. Aliás, 63% é um número altíssimo para quem está em fim de mandato. Então, Arnaldo nunca teve 90% de aprovação e, segundo o juiz Geraldo Batista Júnior, com 15 mil contratados, o candidato do governo já sai com uma vantagem de 60 mil votos. Percebe o porque do medo das demissões que a Justiça do Trabalho exige que se faça?

Só para esclarecer.
Um abraço