ARNALDO COBRA DE ROSINHA O NOME REGISTRADO.

Procura-se o sobrenome do marido Anthony Garotinho na campanha de Rosinha (PMDB). A provocação foi feita ontem pela coligação “Coração de Campos”, de Arnaldo Vianna (PDT), que representou na 76ª Zona Eleitoral (ZE) por material irregular de campanha pelo PMDB. Ela alega que nas placas, adesivos e impressos só há a “Rosinha” sem o “Garotinho”, ao contrário do registro feito na justiça eleitoral, que une uma inscrição à outra. A advogada do PMDB Rosely Pessanha diz que a discussão é acessória, por Rosinha poder usar qualquer variação do nome registrado, enquanto seu colega Luiz Henrique Freitas de Azevedo, representando a “Coração de Campos”, sustenta não caber a variação para a disputa a prefeito, apenas para de vereador.

ESTRATÉGIA - Campanha de Rosinha Garotinho tem evitado lincar seu nome ao do marido, o que não acontecia anteriormente

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O nome de Garotinho entrou na disputa eleitoral no domingo, via ação judicial na 76a ZE, pelo entendimento de que Rosinha não poderia ter separado na campanha o que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uniu no sagrado matrimônio da convenção, diz Luiz Henrique: “O Drap (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários) da convenção do PMDB formalizou uma coisa deferida pela justiça, que é o nome para campanha com o Garotinho que ela não usa”.

De acordo com a advogada Rosely, a questão não pode ser avaliada desta forma:

— Não é propaganda irregular, porque ela pode usar qualquer variação do nome registrado. la só não usa no material porque é mais prático. No caso de vereador é necessário mais cuidado, porque aí sim se pode criar confusão para o eleitor, o que não é o que acontece com nome Rosinha.

Para Luiz Henrique, “quando se registra nome, vale para urna e para propaganda”. Citando que seu questionamento é técnico, questiona as possíveis motivações políticas para que o sobrenome Garotinho tenha sido deixado de lado nas marcas da campanha de Rosinha. “Pode ser uma estratégia para se distanciar do nome do ex-governador”, declara.

Distanciamento que, devolve Rosely, não tem fundamento:

—Tenho lido que ele não tem participado da campanha, mas ele tem uma vida própria no Rio de Janeiro, tem escritório lá, e vem, ficando de sexta a domingo na campanha.

FONTE- FOLHA DA MANHÃ.