terça-feira, 19 de agosto de 2008

A CARA À TAPA.

Aguns e-mails que eu tenho recebido deixam no ar a sensação de que sou contrário às dispensas. Não se trata disso, afinal tive um parente dispensado e nem por isso discordo da ordem judicial emanada pela Justiça do Trabalho. Como o meu parente, quase todos nós conhecemos pessoas que nesse momento possuem um futuro incerto. O concurso é, com certeza, o caminho mais legítimo para o ingresso no Poder Público. Entretanto, dizer que a culpa são dos contratados que, mesmo sabendo da ilegalidade das contratações, assinaram seus contratos de trabalho, é pura maldade. Quando digo que estou preocupado com o reflexo das dispensas, digo isso, pois o foco está sendo desviado. Parece que os contratados são os vilões desse processo. Não são! Grande parte deles foi capitaneada devido as suas necessidades, seus baixos níveis de escolaridade e pela resistência histórica que possuem os chefes de executivo em abrir concursos(necessidades eleitoreiras). Nenhum e-mail enviado ao blog deixará de ser lido ou será apagado. Sou apto à debates, e um blog imparcial deve ser assim. Mas com todo o respeito aos meus colaboradores, anônimos ou não, não vamos vibrar com as dispensas, pois a atitude da PMCG não reflete probidade. Foi cumprida devido a um ordem judicial e nossa cidade não está preparada para receber esse contingente enorme de desempregados. Um amigo me enviou um e-mail e disse para que eu mande os dispensados estudarem. Mando nesse momento, mas, torço que, para um estudo traquilo eles possam honrar seus compromissos que é princípio basilar de Dignidade Humana.

5 comentários:

Anônimo disse...

Com certeza não é um momento para se comemorar nada e sim esperar das autoridades o que é certo,ou seja, o pagamento de todos os direito,o que NÃO foi feito com os funcionários do PSF.Espero que os concursos sejam feitos de forma justa para acabar com esse curral eleitoral que só favorece os políticos e seus afilhados!!!

Anônimo disse...

Com certeza o momento é de crise e não de vitórias como muitos querem passar.
A disputa eleitoral não pode se sobrepor ao desemprego e ao desespero do pai de familia que não tem como pagar suas contas no fim do mês.
É evidente que não se pode aplaudir as contratações da forma desenfreada como vem sendo feita pela maioria dos governantes, da mesma forma que não se pode aplaudir o desemprego e o impacto que isso causará em toda a cidade e em seus diversos seguimentos.
Não se pode esquecer que muitos dos que foram demitidos realmente trabalharam duro, e, muitos, durante anos, se dedicando ao emprego e a população sem se importar com o título de contratado ou concursado.
O concurso público, por óbvio, é o caminho que deve ser escolhido pelos governantes para ocupar cargos públicos, mas nem por isso devemos bater palmas diante de tanta gente desesperada por não ter como pagar suas contas no fim do mês.
Não se pode perder de vista que o reflexo dessa demissão em massa será suportado pelo comércio local, quer pela elevação do índice de inadimplência, quer pelo sumiço do consumidor.
Assim, diante de todos fatos ocorridos, sou solidária a todos aqueles que perderam seus empregos e, principalmente, a população de um modo geral, que também sofrerá com a falta do trabalho daqueles que foram mandados embora.
Pryscila.

Anônimo disse...

O que se aplaude é a justiça.
O que se aplaude é a possibilidade de resgatar a democracia.
O que se aplaude é o resgate do princípio da isonomia.
Não se quer aqui tripudiar da desgraça alheia, esses que procurem aqueles que lhes venderam facilidades em troca de voto e façam seu apelo.

A dignidade da pessoa humana dos que não possuem compadrio político é vilipendiada a cada dia.

A cada dia que lhes é retirada a possibilidade de prestar um concurso.

A cada dia que têm de enfrentar a vida em uma cidade sem empregos, sem pólo de trabalho, pois não há investimento, pois todo seu capital é empenhado em pagamento de um número exorbitante de contratados.

A cada dia que não têm um serviço público de qualidade, pois naquele local há um funcionário sem competência para estar lá.

O comércio irá sofrer? Sim... mas se recupera. O sofrimento viria um dia de qualquer forma. Toda essa bonança mantida de forma artificial não será para sempre. E tem um efeito colateral drástico.

Que se profissionalizem, deixem de lado a pasmaceira e o amadorismo.
Cresçam.
Mudem os métodos.
Invistam em treinamentos, em fornecer algo diferenciado: um produto melhor, um bom atendimento, um bom preço, um serviço de entrega.

Quanto aos contratados que restaram, demonstraram todo seu "apreço" à população ao aderirem a esse ponto facultativo (absurdo!) no dia de hoje, uma orquestração fúnebre para criar o caos social.

Não têm qualquer humanidade para com o próximo, pensando apenas em defender o seu, que é pago com o meu, o seu, o nosso... Defesa que extrapola o bom senso e a ética profissional, deixando à míngua pessoas necessitadas de atendimento odontológico, merenda, médico...

Pois que se lixem... Ainda faltam 60%...

Em Janeiro tem mais...

Anônimo disse...

Ao último anônimo do 15, que deseja aos outros que se lixem digo que isso é o reflexo garotinho, reflexo da maldade hoje vi vários cabos do 15 dizerem aos contratados:
Se ferraram, entre outras coisas o que digo é que o povo tem a força e o povo sabe da maldade do casal e de tantas outras pessoas, e cuidado com o que desejas ao próximo.......

Anônimo disse...

Prezado Cláudio, não sou 15, muito menos 12. Sou honesto.