OAB/RJ MARCA POSIÇÃO CONTRA PEDIDO DO JUDICIÁRIO.

A preocupação do presidente da OAB fluminense se refere às informações da mídia de que o Judiciário pressiona o Executivo a acrescentar no Orçamento da União passivos de até R$ 7,4 bilhões, soma que equivale a pagamentos retroativos de benefícios como auxílio-moradia para juízes de primeira instância e de adicionais salariais para servidores. Esses valores ainda não foram incluídos no Orçamento e, para serem pagos, dependem de crédito suplementar.

Para Damous, não será o recebimento de passivos que acabará com a morosidade ou a ineficiência no Judiciário. "Deve-se investir não em aumento de salários ou em obras suntuosas, mas na realização de concursos públicos para a contratação de mais funcionários e juízes para a Justiça", afirmou.

Opinião do blog.

Quando vejo o Presidente estadual da OAB do Rio de Janeiro 'marcando' posição em todos os assuntos de relevância nacional, fico abismado com o silêncio da OAB de Campos. Impressionante como o nosso Presidente reluta em participar de debates tão caros para a nossa categoria. E a morosidade processual é um deles.

Acho que a realização de Congressos pela OAB de Campos é uma atitude bem salutar, mas não só de atos acadêmicos vive o advogado. Todos nós advogados, inclusive o Presidente da OAB de Campos, necessitamos de um Judiciário mais célere, logo perfilar com o Presidente Estadual seria uma obrigação. Mas, acho que as preocupações de nosso Presidente estão focadas em uma vaga para o Conselho Estadual, com os 'olhos' voltados para 2010.

Cláudio Andrade.