Confesso que não assisti a minissérie 'Maysa- Quando Fala o Coração', mas li ,com muita atenção, a entrevista concedida pelo diretor Jayme Monjardim, filho de Maysa, à Revista Veja. Os trechos que mais me atraíram foram os referentes a sua relação conflituosa com a sua mãe.
Maysa, segundo relatos de seu filho, era uma mulher que não veio ao mundo para ter filhos. Encarava a maternidade com um óbice aos seus projetos individuais artísticos. Deixar um filho por dez anos em um internato na Espanha é, ao meu sentir, uma grande covardia.
Segundo Jayme, em dez anos, apenas duas cartas foram enviadas por sua mãe. Notem bem! Duas cartas em dez anos. Mesmo assim, Jayme diz em sua entrevista, que nunca teve ódio da mãe. Pelo contrário, conseguiu recuperar um bom tempo de convivência com ela e, inclusive, lhe foi grato pela sua primeira experiência sexual. "Tenho uma amiga que quer te levar para passear, conhecer os lugares bonitos do Rio", disse Maysa, ao filho, em um de seus raros encontros com a mãe.
Insta salientar, que Jayme foi, após a reconciliação com Maysa, um de seus maiores defensores. Sabia do alcoolismo de sua mãe e tentava protegê-la das tentações noturnas.
A entrevista de Jayme nos faz refletir: o abandono materno e o falecimento do pai influenciou na formação ética e moral de Jayme? A infância solitária repercutiu na sua linha de raciocínio?
São perguntas que nunca serão respondidas com exatidão. Nem por ele, nem por nós, muito menos pelos que experimentaram a mesma situação de vida.
Cláudio Andrade.
Maysa, segundo relatos de seu filho, era uma mulher que não veio ao mundo para ter filhos. Encarava a maternidade com um óbice aos seus projetos individuais artísticos. Deixar um filho por dez anos em um internato na Espanha é, ao meu sentir, uma grande covardia.
Segundo Jayme, em dez anos, apenas duas cartas foram enviadas por sua mãe. Notem bem! Duas cartas em dez anos. Mesmo assim, Jayme diz em sua entrevista, que nunca teve ódio da mãe. Pelo contrário, conseguiu recuperar um bom tempo de convivência com ela e, inclusive, lhe foi grato pela sua primeira experiência sexual. "Tenho uma amiga que quer te levar para passear, conhecer os lugares bonitos do Rio", disse Maysa, ao filho, em um de seus raros encontros com a mãe.
Insta salientar, que Jayme foi, após a reconciliação com Maysa, um de seus maiores defensores. Sabia do alcoolismo de sua mãe e tentava protegê-la das tentações noturnas.
A entrevista de Jayme nos faz refletir: o abandono materno e o falecimento do pai influenciou na formação ética e moral de Jayme? A infância solitária repercutiu na sua linha de raciocínio?
São perguntas que nunca serão respondidas com exatidão. Nem por ele, nem por nós, muito menos pelos que experimentaram a mesma situação de vida.
Cláudio Andrade.
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