sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pesquisa Datafolha: rejeição à divisão do Pará passa de 60%



Uma nova pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (25) mostra que se mantém majoritária, entre os eleitores do Pará, a rejeição à divisão do estado em três. No levantamento, 61% são contra a criação do Tapajós e 62% a do Carajás.

Os números indicam leve alta em relação à última sondagem, de 11 de novembro. No início do mês, 58% se diziam contra a criação dos dois novos estados. No caso do Tapajós, a oscilação para cima da rejeição se deu dentro da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais. Já a rejeição ao Carajás, ultrapassa, chegando a 4 pontos.

A pesquisa foi encomendada pelas TVs Liberal e Tapajós, afiliadas da TV Globo no Pará. Foram ouvidas 1.015 pessoas entre os dias 21 e 24 de novembro. Foi a primeira pesquisa feita após o início da campanha de TV.

Em relação ao primeiro levantamento, oscilou para baixo, também dentro da margem de erro, o apoio à criação dos dois estados e também o percentual dos que ainda não sabem como votar. As informações são do Portal G1.

2 comentários:

CARLOS RIBEIRO disse...

Quando a população de parte de um município,busca emancipar, é porque o descaso, o abandono, a falta de respeito dos políticos para com aquela região, chegou ao fundo do poço.

Há casos em que a população daquela região interessada na emancipação, por várias razões, perde a referância, e a identidade com o resto da população daquele município. Seja por questões de logística, distância entre a parte interessada e o Centro do município, que inviabiliza demais os interesses daquela população.

Vejamos um caso concreto, existem distritos que distam 20,30,40 e até 50 Kilômetors, do centro de seu município e que praticamente tudo que precisam resolver tem que pegar Van ou õnibus lotados, pagar passagem, viajar horas entre e vindas, pra se buscar o serviço público ou outro qualquer, que só é disponibilizado, que é CENTRALIZADO no Centro do seu município.

Isso é um absurdo, é uma falta de respeito com essa população, tão sofrida. E pior ainda ficam fazendo propaganda da passagem de 1,00, como se ela tivesse resolvido os problemas daquele povo infeliz.

A Lei das emancipações vigente penaliza, parte da população que está insatisfeita com o estado de coisa, da qual estão sedo obrigados a conviver.

Antes de 1998, a parte interessada à emancipação, a parte insatisfeita, é que deveria ser submetida ao plebiscito; Hoje com a lei vigente todo o município, ou todo estado, tem que participar.

Geralmente a parte que está querendo emancipar, certamente foi abandonada pelo poder público. Seus moradores diante da falta de oportunidades, abandonaram aquela região buscando melhores condições de vida. Sua população não cresce tanto como o restante daquele município ou daquele Estado, pelos motivos expostos antreriormente.

Enfim a parte interessada na emancipação, com uma população menor que o município ou o Estado dificilmente conseguirá seu intento, pois a maioria da população que está "se dando bem" em cima da parte interessada na emancipação, ficará contra, pois sabem que perderão dinheiro e outras vantagens.

Sou categoricamente a favor às emancipações de DISTRITOS e Estados, que sejam AUTOSSUFICIENTES, que tenham condições de gerir seu próprio destino e que não precisem ficar com o "pires na mão" pedindo ajuda aos Estados ou ao governo central, para honrar seus compromissos . E também vinculo uma segunda exigência às emancipações, que essas regiões(distrito(s)) tenham uma população, não inferior a 20 MIL HABITANTES.

Vejamos os casos específicos e recentes de emancipações de Rio das Ostras, Quissamã,Carapebus, Italva, Arraial do Cabo, e outros tantos, cujas emancipações foram um grande sucesso e trouxeram crescimento e desenvolvimento sustentável, a essas regiões. E hoje suas populações usufruem desse pool de progresso,com serviços púlicos de melhor qualidade e próximo as suas comunidades. Sendo que seria quase impossível conseguir essas melhorias,caso estivessem sob o domínio dos prefeitos dos seus antigos municípios.

MARINALVA DE BAIXA GRANDE disse...

Sou a favor as emancipações, em municípios cujas extensões de terras sejam gigantescas, pois, a CENTRALIZAÇÃO DO PODER e do dinheiro, nas mãos de um político só, possibilita, a corrpução e outros desmandos. É o que estamos presenciando em nossa Campos dos Goitacazes.