Em duas votações apertadas, a CCJ enviou ao arquivo o PLS 268/11, que estabelecia o financiamento público exclusivo nas campanhas eleitorais. Inicialmente, a comissão derrubou o relatório do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), contrário à proposta. Em seguida, rejeitaram também o voto em separado do senador José Pimentel (PT-CE), favorável ao projeto.
Pimentel chegou a apresentar diversas propostas de alteração ao seu texto. Ele sugeriu, por exemplo, manter em aberto o valor por eleitor a ser destinado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a realização das eleições. Também retirou do texto o dispositivo que permitia a contribuição de pessoas físicas às campanhas eleitorais.
Durante o processo, diversas manifestações contrárias e favoráveis ao financiamento público se fizeram ouvir. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) clamou pelo compromisso com a população, que, a seu ver, vê no financiamento público um claro sinal de moralização da política.
Já o senador Aloysio Nunes rejeitou a concepção de que o financiamento público inibiria a corrupção nas eleições.
- Essa história de que o financiamento público é a complementação da chamada faxina é conversa mole pra boi dormir - disse. As informações são da Agência Senado.
2 comentários:
Uma pena esta rejeição, isso facilita em muito a corrupção. Porque no final os políticos que estão no poder, recebem altas contribuições de empresários e empreiteiros e aí fica fácil ganhar a eleição, comprando votos com essas colaborações.
Entretanto esses mesmos empreiteiros e empresários, que colaboraram com aquele político vencedor, logo com a generosidade de tal político, suas empresas passam a se relacionar com tal pr efeitura e logo recuperam o dinheiro investido e continuam mamando forte, nas tetas daquela prefeitura, até o final daquele governo.
Aqui em nossa cidade qualquer analfabeto sabe quais são essas empresas que doaram dinheiro na época da campanha da prefeita e agora estão, firme e forte na prefeitura. So eles ou alguem indicado por eles, conseguem obras.
Vai continuar aquela máxima popular. "Voce me ajuda, que depois e eu retribuo". Ou ainda; " eu te dou algo com a mão direita, visando receber no mínimo em dobro, aquilo que te dei com amão direita".
Com essa rejeição do financiamento público de campanha, a corrupção continuará forte e ainda legalizada.
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