Hoje é dia dos pais e dedico esse espaço ao meu. Quero inicialmente agradecer a Deus, que na sua infinita bondade, o mantém vivo e saudável. Só esse fato, já seria motivo para um artigo inteiro.
Meu pai é um grande homem e como todos os grandes, tem seus defeitos e fraquezas. Todas elas relevadas por tratar-se do meu pai. Um homem adorado e muito querido, não só pela família, mas também pela sociedade.
Uma vez, eu tinha quinze anos e caminhava com ele ao lado do Colégio Auxiliadora. Era uma tarde de Sábado. Em determinado momento, um homem negro, estatura mediana e muito forte, aproximou-se, e gritou! China, China, preciso falar com você.
Meu pai, prontamente, voltou de mãos dadas comigo e atendeu o rapaz. Ele disse: querido China, eu torci o joelho e gostaria de saber o que você me orienta para passar. Quem estiver lendo essa postagem deve estar pensando: o pai do Cláudio é médico? Resposta: não. Na época era um desportista dos bons.
Bem, voltemos ao diálogo. Meu pai o atendeu, e indicou uma pomada que não me lembro mais. O rapaz foi embora e seguimos a caminhada. No trajeto, eu perguntei ao meu pai: quem é ele ? Meu pai respondeu: um ex-presidiário.
Estou contanto essa história para dizer que tenho honra do meu pai. Tenho orgulho em saber que a sua fama é de um homem bom, amigo e principalmente honesto. No mundo em que vivemos, saber que o meu pai, apesar de todos os esforços e diante de todas as dificuldades diárias, continua íntegro, já me basta.
Esse é o China. Um homem de amizades plurais. Capaz de cumprimentar um médico na esquina, dar carona ao magistrado e atravesar a rua batendo papo com um ex-presidiário.
Parabéns meu amigo e me desculpe os momentos em que não sou digno de sua companhia.
Cláudio Andrade.
Meu pai é um grande homem e como todos os grandes, tem seus defeitos e fraquezas. Todas elas relevadas por tratar-se do meu pai. Um homem adorado e muito querido, não só pela família, mas também pela sociedade.
Uma vez, eu tinha quinze anos e caminhava com ele ao lado do Colégio Auxiliadora. Era uma tarde de Sábado. Em determinado momento, um homem negro, estatura mediana e muito forte, aproximou-se, e gritou! China, China, preciso falar com você.
Meu pai, prontamente, voltou de mãos dadas comigo e atendeu o rapaz. Ele disse: querido China, eu torci o joelho e gostaria de saber o que você me orienta para passar. Quem estiver lendo essa postagem deve estar pensando: o pai do Cláudio é médico? Resposta: não. Na época era um desportista dos bons.
Bem, voltemos ao diálogo. Meu pai o atendeu, e indicou uma pomada que não me lembro mais. O rapaz foi embora e seguimos a caminhada. No trajeto, eu perguntei ao meu pai: quem é ele ? Meu pai respondeu: um ex-presidiário.
Estou contanto essa história para dizer que tenho honra do meu pai. Tenho orgulho em saber que a sua fama é de um homem bom, amigo e principalmente honesto. No mundo em que vivemos, saber que o meu pai, apesar de todos os esforços e diante de todas as dificuldades diárias, continua íntegro, já me basta.
Esse é o China. Um homem de amizades plurais. Capaz de cumprimentar um médico na esquina, dar carona ao magistrado e atravesar a rua batendo papo com um ex-presidiário.
Parabéns meu amigo e me desculpe os momentos em que não sou digno de sua companhia.
Cláudio Andrade.
Um comentário:
Olá Claúdio!
Felicidades para você neste Dia dos Pais!
O China, seu pai é um professor de educação física que colecionava bicicletas da Treek? Se for, ele me deu aulas no ensino fundamental no CEJOPA, um cara gente boa! Sempre me deixava dar umas voltas no Colégio com uma das bikes! Um abraço!
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