A política é realmente uma caixa de surpresas. Até o presente momento, o Presidente Lula tem sob controle os caminhos que conduzem às eleições de 2010. Lula, após o desastre do 'mensalão' construiu um nome para a sua sucessão.
Foi buscar na origem do PDT, uma ex-militante e guerrilheira, para ser a sua sucessora. Temos a convicção que Dilma sem Lula não é nada, mas com o apoio dele, é muito forte. Trata-se então de uma invenção lulista, para suprir a ausência de um nome original de dentro do PT.
O efeito mulher não deixa de ser outro ingrediente. Em vários países do mundo, as mulheres estão ocupando cargos de relevância, sendo que algumas, já chegaram a Presidência de seus respectivos países.
Todavia, a política é a arte das oportunidades e pautado nisso, o Partido Verde, mesmo sendo 'nanico' no âmbito nacional, oferece a petista Marina Silva, a vaga de candidata à Presidência da República, bem como, a chance de discutir em níveis relevantes, um dos mais importantes temas mundiais. O Meio Ambiente e o futuro econômico e social do Brasil que hoje só é viável se mergulharmos numa discussão acerca da economia verde.
Para quem consegue visualizar pontos distantes, a possível ida de Marina para o PV possui muito mais ingredientes do que a relevância ambiental de seu discurso. Vale dizer, que na hipótese de Marina aceitar a empreitada, deixará uma reeleição ao Senado garantida.
Uma vez no PV, as comparações com a Dilma serão inevitáveis. Nesse momento é que surgem situações interessantes. Marina tem um histórico no PT muito maior do que o de Dilma. Isso é fato. A primeira anda enquanto a outra engatinha no quesito petista de ser.
Marina enfrentou de forma brava as investidas covardes de madeireiros e empresários que entendem o ambiente saudável como uma questão relativa, principalmente, quando está em jogo bilhões em investimentos.
Maria tem origem pobre, filha de doméstica, analfabeta até a fase adulta e possui um histórico de lutas sindicais idênticas ou quase, ao de nosso Presidente. Nesse momento, surge uma indagação: a escolha de Marina não seria mais apropriada ao PT do que a de Dilma?
Entendo que fabricar um candidato não é coisa fácil, entretanto, Lula, ao meu sentir, tinha em seu próprio canteiro, uma mulher com infinitas qualidades e que, aos 'olhos' da nação seria pule de dez. Estamos falando na hipótese de ela ser a candidata de Lula. Sozinha a história é outra.
Deixar Marina sair do PT e disputar uma eleição para a Presidência da República por outra sigla é uma temeridade. Ao contrário de muitos, não acho que a sua candidatura seria idêntica a de Cristóvão Buarque. Um samba de uma nota só. No caso dele, a educação.
Marina mexe com o imaginário do povo. Se conseguimos eleger um Presidente do povo, porque não uma mulher? Ambos de origem pobre, sacrificados, carentes de escolaridade e vencedores.
Ao meu sentir, o PV acertou no convite e a população ganhará, caso ela aceite. Tanto é verdade, que o Planalto já enviou emissários à Marina, para que ela desista dessa aventura. Seria zelo ou temor da cúpula petista?
Cláudio Andrade.
Foi buscar na origem do PDT, uma ex-militante e guerrilheira, para ser a sua sucessora. Temos a convicção que Dilma sem Lula não é nada, mas com o apoio dele, é muito forte. Trata-se então de uma invenção lulista, para suprir a ausência de um nome original de dentro do PT.
O efeito mulher não deixa de ser outro ingrediente. Em vários países do mundo, as mulheres estão ocupando cargos de relevância, sendo que algumas, já chegaram a Presidência de seus respectivos países.
Todavia, a política é a arte das oportunidades e pautado nisso, o Partido Verde, mesmo sendo 'nanico' no âmbito nacional, oferece a petista Marina Silva, a vaga de candidata à Presidência da República, bem como, a chance de discutir em níveis relevantes, um dos mais importantes temas mundiais. O Meio Ambiente e o futuro econômico e social do Brasil que hoje só é viável se mergulharmos numa discussão acerca da economia verde.
Para quem consegue visualizar pontos distantes, a possível ida de Marina para o PV possui muito mais ingredientes do que a relevância ambiental de seu discurso. Vale dizer, que na hipótese de Marina aceitar a empreitada, deixará uma reeleição ao Senado garantida.
Uma vez no PV, as comparações com a Dilma serão inevitáveis. Nesse momento é que surgem situações interessantes. Marina tem um histórico no PT muito maior do que o de Dilma. Isso é fato. A primeira anda enquanto a outra engatinha no quesito petista de ser.
Marina enfrentou de forma brava as investidas covardes de madeireiros e empresários que entendem o ambiente saudável como uma questão relativa, principalmente, quando está em jogo bilhões em investimentos.
Maria tem origem pobre, filha de doméstica, analfabeta até a fase adulta e possui um histórico de lutas sindicais idênticas ou quase, ao de nosso Presidente. Nesse momento, surge uma indagação: a escolha de Marina não seria mais apropriada ao PT do que a de Dilma?
Entendo que fabricar um candidato não é coisa fácil, entretanto, Lula, ao meu sentir, tinha em seu próprio canteiro, uma mulher com infinitas qualidades e que, aos 'olhos' da nação seria pule de dez. Estamos falando na hipótese de ela ser a candidata de Lula. Sozinha a história é outra.
Deixar Marina sair do PT e disputar uma eleição para a Presidência da República por outra sigla é uma temeridade. Ao contrário de muitos, não acho que a sua candidatura seria idêntica a de Cristóvão Buarque. Um samba de uma nota só. No caso dele, a educação.
Marina mexe com o imaginário do povo. Se conseguimos eleger um Presidente do povo, porque não uma mulher? Ambos de origem pobre, sacrificados, carentes de escolaridade e vencedores.
Ao meu sentir, o PV acertou no convite e a população ganhará, caso ela aceite. Tanto é verdade, que o Planalto já enviou emissários à Marina, para que ela desista dessa aventura. Seria zelo ou temor da cúpula petista?
Cláudio Andrade.
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