sexta-feira, 14 de agosto de 2009

NO FORUM PODE?

Caros advogados!

Acredito que a preocupação com a saúde dos advogados e de seus familiares é de todos. Situação e oposição.

Partindo dessa lógica, qual o motivo que fez a atual administração da OAB, não debater ainda com o judiciário, formas de redução de danos, aos que trabalham no recinto judicial?

Não estou propondo a suspensão dos serviços e sei bem que a matéria é de competência do Tribunal, entretanto, os advogados são peças importantes na máquina do judiciário. Trata-se do maior contingente.

Em Campos, o espaço reservado ao atendimento da Defensoria Pública é um local fértil para o contágio pelo vírus H1N1. No referido local, centenas de pessoas ficam aglutinadas e com pouca ventilação. Muitas delas com crianças de colo.

Os elevadores também são locais perigosos. Não estou dizendo que sejam mal cuidados, entretanto, o número de usuários facilita muito o contágio.

O setor de epidemiologia já recomendou a suspensão de diversos eventos, entretanto, os locais de laboração diária, ainda não foram observados. Os bancos por exemplo, estão reduzido o número de atendimentos. A proteção dos serventuários e advogados, não seria uma questão relevante a ser estudada em conjunto pela OAB e pelo Tribunal?

Isso seria mais fácil se a OAB tivesse um 'link' direto com o Judiciário, mas infelizmente, devido a ausência de trabalho no que concerne às prerrogativas, um abismo surgiu entre a OAB e o Judiciário, logo um diálogo fica mais distante.

As prerrogativas englobam também a segurança do advogado no seu atuar. Diante disso, de suma importância se faz, o debate sobre a questão de saúde do profissional de Direito. Vale destacar, que a OAB de Campos possui cadeira cativa no Conselho de Saúde. Já deveria ter oficiado ao referido apéndice, requerendo no mínimo, uma reunião especial.

Mesmo assim, acho pertinente e nunca é tarde para uma tentativa. O tema é merecedor de um esforço. Caso a OAB de Campos se manifeste será digna de aplausos. Por enquanto, apenas estamos assistindo a tradicional inércia.

Cláudio Andrade.
ORDEM PARA TODOS

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