“O esquema de entrada de armas envolvia alguns pilotos da Varig, dos voos que vinham do exterior. Naquela época a tripulação não passava por revistas nos aeroportos”, lembrou. “Eu pegava as armas diretamente na casa do Trotte, na Tijuca, no Rio de Janeiro”, complementa.
Outros armamentos que chegavam ao País por intermédio de Jone Romaguera eram destinadas ao ex-vice-governador do Rio de Janeiro Heli Ribeiro, proprietário da usina de açúcar Cambahyba, localizada no município de Campos. Ribeiro, conforme Guerra, “comandou um grande esquema de receptação ilegal de armas”. “Essas armas iam para os fazendeiros que queriam proteger suas terras, temendo a reforma agrária”, lembra.
Guerra sugere que Ribeiro nunca foi incomodado porque “ajudou a desaparecer com vários corpos dos adversários do regime”. “Eu fornecia carteiras do DOPS para os clientes civis do Jone, permitindo o porte de arma, o que criou um vínculo entre mim, o usineiro e os fazendeiros”, aponta. “O Jone trazia muitas armas. Só na usina Cambahyba deixei várias delas estocadas. Havia tudo o que se pode imaginar, até metralhadora antiaérea”.
A matéria pode ser conferida AQUI no Portal IG.
Um comentário:
Essa foi fundo... desenterrou os mortos. rsrs
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