"Trata-se na verdade de uma "molecada" sem algo melhor para se ocupar"
Tem razão o polêmico Vereador Marcos Bacellar (PT do B) quando se refere a "juventude mercenária" para designar um grupamento político destacado para tumultuar a Casa do Povo nas últimas semanas. Trata-se na verdade de uma espécie de "guarda pretoriana" que age à soldo, não tem mais idade para se identificar como "jovens" - embora isso seja mesmo subjetivo - e não compõe o espaço institucional do Departamento de Juventude da Prefeitura, conforme este blogueiro andou se informando.
Por não estarem assim formalmente identificados com o poder executivo e por seu passado volátil na "militância" política, tendo se associado a diversos grupos que ocuparam o poder local nos últimos anos, se prestam bem a tal papel sem envolver diretamente a Prefeita, sua bancada e seu grupo político à sua ação. Tentam se passar por cidadãos que agem de forma independente ou politizada, versão que não se sustenta pela sua falta de expressão e representatividade no movimento estudantil ou qualquer outro movimento de juventude.
Trata-se na verdade de uma "molecada" sem algo melhor para se ocupar e com vícios construídos a partir da relação com grupos políticos que hoje estão na oposição e, logo, são também responsáveis pela gênese de tal subproduto da política - que são estimulados financeiramente para tentar intimidar a bancada de oposição.
Conforme aponta Saulo Pessanha em seu "Painel Político", na edição de hoje da Folha da Manhã, é preocupante a tensão que se estimula no ambiente do Poder Legislativo local. E é absolutamente irresponsável a utilização de "militância" de aluguel para acirrar o clima político na cidade, tagiversando o debate. Fica a impressão que faltam a situação argumentos para o embate político qualificado.
FÁBIO SIQUEIRA
Professor
2 comentários:
enQual seria o verdadeiro interesse desse professor em defender o estimável, venerável e santo BACELLAR? Na terça-feira dia 01.06.10, resolvi ir à câmara de vereadores para assistir à sessão do legislativo municipal.Em lá chegando, o que presenciei foi:O vereador Magal apresentou um requerimento de moção de aplausos à prefeita ROSINHA, pelo fato de que a mesma havia enviado uma mensagem de lei a fim de equiparar os salários dos auxiliares da guarda civil municipal com os dos guardas. A partir desse momento, iniciou-se uma discussão a respeito da moção de aplausos. A discussão centrou-se no fato de quem teria direito a essa moção. A oposição ao governo dizia que a prefeita não tinha direito e sim os auxiliares, já que os mesmos vinham batalhando há muito tempo por essa conquista. O vereador Dante com o apoio total dos vereadores opositores, disse que se a prefeita tinha direito a moção, eles (vereadores) também tinham; sendo logo confrontado pelo vereador Gil Viana que disse não ser direito dos vereadores tal moção, pois o que eles fizeram, quando receberam em seus gabinetes representação dos auxiliares da guarda, era dever e obrigação dos edis. O que mais vi ali foi a oposição usar a tribuna para atacar a prefeita ROSINHA e o ex-governador GAROTINHO. A começar pelo vereador Jorginho pé no chão, Dante, Bacellar, Rogério Matoso, Ilsan Viana, Odisséia e Abdu Neme, todos usaram a tribuna para atacarem o casal garotinho. Agora não havia mais clima para tratar de coisa séria. Culminando, o vereador Dante solicitou a prorrogação da sessão "solene" por mais uma hora (até o meio dia), sendo levado a plenário, foi rejeitado. O vereador Bacellar no uso da palavra na tribuna disse: "O POVO TEM QUE APANHAR NA CARA. NÃO TEM PROBLEMA NÃO, AMANHÃ EU TRAGO A MINHA TURMA". E ele cumpriu com a sua palavra, tanto que na sessão de quarta-feira, 02.06.10, um cidadão da sua turma, começou a ofender o ex-governador GAROTINHO, chamando-o de ladrão, o que gerou um grande tumulto, sendo o mesmo retirado do recinto, por ordem do presidente da câmara, vereador Nelson Nahim. O Bacellar então tomando as dores do seu companheiro de turma, retirou-se também do plenário.Será que o nobre professor também estava lá? Ou apenas ouviu dizer? Sejamos coerentes com os fatos, professor.
Não entendi! O professor está defendendo o vereador Marcos Bacellar ou apenas fez crítica aos que participam de "massa de manobra"? Calma lá blogueiro, digo, anônimo! Menos, muito menos!!!!!
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