A ex-prefeita de Magé Núbia Cozzolino faltou, pela segunda vez, à reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) criada para investigar denúncias de tráfico de influência e venda de sentenças judiciais no processo eleitoral, realizada nesta quinta-feira.
O presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PDT), destacou que a chefia de Polícia Civil já recebeu um ofício para que Núbia seja trazida obrigada à Alerj e ressaltou que a CPI quer ouvi-la, em qualquer dia e horário, assim que a polícia a trouxer.
"Além de ser importante para a própria ex-prefeita ter a oportunidade de nos contar o que sabe, é ainda uma forma de esclarecer e usar o direito de defesa. Nós sabemos quais políticos foram coagidos e a corrupção é ativa e passiva. Temos o nome dos que pagaram e dos que não pagaram ao empresário investigado, Eduardo Raschkovsky, para interferir em sentenças judiciais", avisou. "Mas é imprescindível para o trabalho da CPI que, principalmente os políticos, que têm compromisso público, venha testemunhar", acrescentou o pedetista.
Durante a reunião desta quinta, a CPI ouviu o caseiro João Ferreira dos Santos, que trabalha e mora na casa de Raschkovsky, e o recepcionista do escritório de advocacia L. Montenegro, administrado pelo empresário investigado, Célio Gomes dos Santos. Durante os depoimentos, a comissão
apresentou a ambos um álbum com as fotos de 17 pessoas, do meio político e jurídico, para verificar se eles identificavam alguém que já poderia ter sido recebido por Raschkovsky.
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