O Diário – O teor das declarações do professor Alberto Freitas, ex-presidente da Fundação Zumbi dos Palmares, que revelou funcionar um esquema de lavagem de dinheiro na Fundação Zumbi dos Palmares, muda a linha de investigação da CPI?
Kellinho – As declarações do ex-presidente da Fundação são importantes, e ganharam maior grau de importância, porque ele admitiu as irregularidades e citou alguns detalhes dos procedimentos administrativos que podem contribuir para a conclusão da CPI. Mas os trabalhos ainda estão em andamento.
O Diário – Quantas pessoas já foram ouvidas na CPI da Fundação Zumbi dos Palmares, e qual a previsão da sua conclusão?
Kellinho – Já ouvimos cinco pessoas e continuamos o trabalho, com a intenção de concluir sem transtornos. Vamos utilizar o tempo necessário para a realização dos trabalhos, mas posso afirmar que não será uma CPI que será arrastada por um longo tempo.
O Diário – Quem são as pessoas ouvidas?
Kellinho – Ouvimos na CPI as declarações do ex-contador, Eraldo Mesquita; do gerente do Santander, Uanderson; da ex-assessora financeira e administrativa da Fundação, Maria José Serafim, que era nomeada; a funcionária de nome Salvadora, que atuava na Controladoria; e o ex-presidente, também nomeado, Alberto Ferreira.
O Diário – Dentre os depoentes, houve alguma declaração que tenha se destacado, além das revelações feitas pelo ex-presidente da Fundação, Alberto Ferreira Freitas?
Kellinho – Todas as declarações são importantes dentro de uma investigação deste nível. Claro que as revelações do professor Alberto são importantes, porque se trata de uma pessoa que esteve à frente da Fundação num período que as evidências de irregularidades provocaram turbulências no fim do governo do prefeito Alexandre Mocaiber, mas ainda estamos na apuração, e não se podem tirar conclusões antecipadas.
O Diário – O senhor tem previsão de prazo para a conclusão da CPI?
Kellinho – Preferimos não determinar uma data específica para a conclusão. Estamos trabalhando com a meta de fechar os trabalhos na maior brevidade de tempo possível, porque sabemos que a sociedade quer conhecer a verdade sobre os fatos. Já ouvimos cinco pessoas e agora as informações estão sendo analisadas pela nossa assessoria jurídica e contábil.
O Diário - Quando a opinião pública terá conhecimento detalhado das apurações?
Kellinho – Nos próximos dias concluiremos o relatório e estaremos agendando uma entrevista coletiva com a Imprensa e apresentaremos os detalhes dos trabalhos realizados.
Fonte- O Diário.
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