Não estou anunciando a abertura de mais postos de trabalho em nossa cidade. Refiro-me à possibilidade de sermos ‘contemplados’ com mais um presídio.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, entende pertinente a escolha de nosso município para a implantação de mais um depósito de seres humanos. A expressão ‘depósito’ é adequada, pois ao invés de solucionar os problemas carcerários existentes, o Estado prefere o ‘pão e o circo’, visando a ocultar, na mídia, os problemas gritantes que assolam a estrutura prisional dos presídios estaduais, inclusive o de Campos dos Goytacazes.
Não é preciso ser especialista em Segurança Pública para entender que existem problemas gritantes em nossa cidade. Para ilustrar, podemos citar a carência de Defensores Públicos criminais, bem como a deficiência estrutural da Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro.
Ignorando todos esses reclamos, o Governador viabiliza, diante do olhar atônito e inerte de nossas entidades de classe, a chegada de um ‘elefante branco’ para receber presos de várias localidades do Estado. A criação de novas instituições prisionais não é vista com ‘bons olhos’ em nenhum município. A efetivação desses projetos prisionais acarreta insegurança e enfraquece a economia.
A nossa cidade amarga um índice de mais de oitenta homicídios, sendo que, na maioria dos casos, apesar dos esforços policiais, ainda estão sem solução. Não seria o caso de prestigiar o contingente militar e civil lotados em nosso município? Não! O Governador prefere a maquiagem à estrutura. Nossos agentes de segurança precisam de material bélico de qualidade, de frotas mais novas e de aumento do contingente de servidores no campo pericial.
As entidades de classe não podem ‘assistir’, de forma passiva, a esse desrespeito com a nossa cidade! Precisamos equacionar o gritante índice de desemprego que assola nosso município e não será com a construção de um presídio que obteremos êxito nessa luta.
Estamos vivendo a problemática do crack, dos constantes homicídios, do desemprego galopante, dentre outras mazelas. Há muito a fazer por parte do Estado. Diante disto, é crucial deixarmos bem claro o seguinte: precisamos de políticas públicas e não de uma penitenciária pública!
Artigo de minha autoria que será publicado no Jornal O Diário desta quinta-feira.
Cláudio Andrade.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, entende pertinente a escolha de nosso município para a implantação de mais um depósito de seres humanos. A expressão ‘depósito’ é adequada, pois ao invés de solucionar os problemas carcerários existentes, o Estado prefere o ‘pão e o circo’, visando a ocultar, na mídia, os problemas gritantes que assolam a estrutura prisional dos presídios estaduais, inclusive o de Campos dos Goytacazes.
Não é preciso ser especialista em Segurança Pública para entender que existem problemas gritantes em nossa cidade. Para ilustrar, podemos citar a carência de Defensores Públicos criminais, bem como a deficiência estrutural da Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro.
Ignorando todos esses reclamos, o Governador viabiliza, diante do olhar atônito e inerte de nossas entidades de classe, a chegada de um ‘elefante branco’ para receber presos de várias localidades do Estado. A criação de novas instituições prisionais não é vista com ‘bons olhos’ em nenhum município. A efetivação desses projetos prisionais acarreta insegurança e enfraquece a economia.
A nossa cidade amarga um índice de mais de oitenta homicídios, sendo que, na maioria dos casos, apesar dos esforços policiais, ainda estão sem solução. Não seria o caso de prestigiar o contingente militar e civil lotados em nosso município? Não! O Governador prefere a maquiagem à estrutura. Nossos agentes de segurança precisam de material bélico de qualidade, de frotas mais novas e de aumento do contingente de servidores no campo pericial.
As entidades de classe não podem ‘assistir’, de forma passiva, a esse desrespeito com a nossa cidade! Precisamos equacionar o gritante índice de desemprego que assola nosso município e não será com a construção de um presídio que obteremos êxito nessa luta.
Estamos vivendo a problemática do crack, dos constantes homicídios, do desemprego galopante, dentre outras mazelas. Há muito a fazer por parte do Estado. Diante disto, é crucial deixarmos bem claro o seguinte: precisamos de políticas públicas e não de uma penitenciária pública!
Artigo de minha autoria que será publicado no Jornal O Diário desta quinta-feira.
Cláudio Andrade.
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