Hoje fui à Câmara de vereadores de Campos e acompanhei a citação pelo vereador Albertino, de alguns nomes constantes na lista da Fundação Pelúcio que estariam em tese vinculados ao Partido dos Trabalhadores. Ao meu sentir, o efeito é político e não acarreta nenhum desgaste para a sigla partidária de Odisséia.
A grande questão encontra-se na péssima fama que os contratados da Prefeitura de Campos carregam após a Operação ‘Telhado de Vidro’ da Polícia Federal. Como a prisão dos agentes públicos e os indícios de atos de corrupção, todo o sistema administrativo da gestão Mocaiber foi atingido. A sociedade civil colocou no mesmo ‘saco de gatos’ contratados e fantasmas.
A maioria dos integrantes da listagem da Fundação Pelúcio são trabalhadores que cumpriam seus horários de trabalho de acordo com os seus respectivos contratos e mediante a supervisão de seus coordenadores diretos. Foram dispensados pelos seguintes motivos: uns para que houvesse a substituição pelos agentes do novo grupo partidário, outros para atender ao TAC do MP e alguns por questões de divergência política.
Os ditos fantasmas, ao meu entender, são aqueles que além de receberem por mês quantias exorbitantes, sequer sabiam na fase de recadastramento, realizado pela equipe de transição, onde localizava os seus postos de trabalho.
A divulgação dos nomes constantes na lista só traz desconforto para as partes envolvidas, afinal a má fama dos contratados e a exposição pública de suas identidades deixam no ar uma sensação de utilização dolosa.
Cláudio Andrade
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