terça-feira, 6 de abril de 2010

DILMA E A DITADURA


 

Estou lendo, em alguns blogs, diversos eleitores assegurando que não irão votar em Dilma Roussef devido ao seu passado de guerrilheira. O blog do Garotinho divulgou um texto do Elio Gaspari em que ele, de forma direta, imputa a Dilma, na época Dilce Maia, uma série de atentados que geraram mortes de uns e danos físicos permanentes a outros durante a repressão.  .

Os crimes imputados a Dilma Roussef fazem parte de um período negro da história brasileira, onde a tortura era um sistema adotado para levar o ser humano ao limite extremo da falência física e moral. A morte dos ditos revolucionários não era interessante, tanto é verdade que a tortura que levou ao óbito, o jornalista Vladimir Herzog, para muitos foi acidental, pois o grande interesse dos militares não era tirar-lhe a vida e sim conduzi-lo ao total sacrifício mental e físico.

A participação de Dilma em movimentos armados nos 'anos de chumbo' não podem servir de parâmetro para o eleitor. Eu ainda não escolhi o meu candidato, mas a opção por outro que não seja a Dilma não terá como parâmetro a sua identificação com os anos militarizados.

Tenho milhões de motivos para não votar em Dilma e um dos maiores dele se deve ao fato de eu não acreditar que as políticas econômicas adotadas por Lula e emprestadas do governo FHC irão continuar. Dilma é fraca e trata-se de um produto fabricado pelo Lula que, ao assistir a ruína de seu núcleo duro no mensalão criou Dilma para não ter que viabilizar um terceiro mandato.

De forma definitiva Dilma não é Lula e uma transferência de votos é algo de extrema complexidade. Entendo que os eleitores devam observar os candidatos mediante as suas propostas de governo e não usarem a vida pregressa da candidata. 

Quero deixar claro que não estou me referindo aos candidatos de ficha suja, pois isso é outra vertente a ser discutida em seara própria. Refiro-me aos políticos que nos anos de silêncio representaram algo em termos de resistência. O passado deles não deve fazer parte de uma campanha democrática.

Por fim, devemos ressaltar, que toda ação possui uma reação e no quesito passado nebuloso, ninguém no atual cenário político escapa.   

Cláudio Andrade

4 comentários:

Anônimo disse...

"AQUELE QUE NÃO TEM TELHADO DE VIDRO, QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA."

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Muitop bom o seu escrito.
Gosto de coisas assim, verdadeiras e transparwentes e não esssas coisinhas esquisitas de esquerda camuflenta xiita. Sempre fui esquerda e nunca fui camuflenta xiita.
HOje sou uma mulher direita e espero que Dilma seja também. Não importa onde esteja, que ela seja uma mulher direita e jamais camuflenta xiita. A
Ah... os meus companheiros de xapa quente diziam que eu entregava o ouro ... Ora... e por acaso eu iria ficar com o ouro que era do povo todo? Falemos sério, né?

Anônimo disse...

PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DECRETA FECHAMENTO DE TODOS OS FORUM NO ESTADO DO RIO, AGORA EU PERGUNTO O QUE QUE CAMPOS TEM HAVER COM ESTA CHUVA, JÁ VIERAM DE FERIADO PROLONGADO DESDE QUINTA FEIRA PASSADA, ELES(OS FUNCIONATRIOS PÚBLICOS) JA NÃO GOSTAM DE TRABALHAR..., NA BRIGA DO MAR CONTRA AS PEDRAS, QUEM SOFRE É O MARISCO ... O POBRE ADVOGADO... ESPÉCIE EM EXTINÇÃO.

Anônimo disse...

A candidatura da Dilma é uma grande irresponsabilidade do apedeuta Lula.

Ela é de esquerda sim e daquela esquerda perigosa, a que quer o poder pelo poder, para dar emprego, sinecuras e dinheiro (via ONG's e outros desvios mais)para os companheiros. É um projeto de poder para se eternizar no poder. Não tem nada de interesse do povo.

E está mais do que provado que ela, a Dilma, é uma tremenda de uma mentirosa. mentiu até em seu site, quanto ao seu currículo.

E seu passado de terrorista a condena sim. Uma vez terrorista, sempre terrorista. Se eleita, será uma Huguinha Chavez no poder, querendo nele se perpetuar.

Só mesmo Lula, o 171 mor da nação (perdeu o dedinho mindinho numa época em que isso era muito ocorrer de propósito para se obter benefícios sociais), para indicar uma candidata desta.