domingo, 2 de agosto de 2009

UM PARTIDO SEM COR PARTIDÁRIA.


Em nota publicada no site oficial do partido neste domingo (2), o presidente licenciado do PMDB, Michel Temer (SP), e a presidente em exercício, Íris de Araújo (GO), afirmam que os dissidentes podem deixar a legenda “o quanto antes” e que não correrão risco de perder o mandato. Para os dirigentes do PMDB, a saída dos dissidentes deixaria o partido mais forte.

Na nota, o partido destaca o seu tamanho e os votos recebidos nas eleições para prefeito em 2008, 18,5 milhões, e governador em 2006, 16,8 milhões, para defender a legenda. A direção afirma que as divergências são normais até em agremiações de pequeno porte e empresas e dá o recado a quem estiver descontente no partido.

Fonte- G1

Comento no blog:

A atitude tomada pela direção nacional do PMDB retrata bem o que mais interessa a um partido de poder. Para a direção do PMDB não interessa ter em seus quadros, políticos que insistam em apresentar ao povo brasileiro, as 'vísceras' da corrupção, nunca dantes tão exposta.

Bater no governo e ir de encontro aos interesses do partido tem limites. Uma 'porradinha' aqui e outra ali, tudo bem! Entretanto, quando a coisa toma corpo e começa a incomodar os detentores da caneta, o melhor é mandar parar. Tudo pelos interesses partidários. Leia-se: cargos, presidências, poder e o que mais puder vir nas ondas dos conchavos.

O PMDB nacional é um agiota do poder. Faz barganhas, ameaça e cumpre com o seu vergonhoso papel. Ser um partido que sempre 'costeou o alambrado'. Sem posição definida,'caminha para mais um acerto para 2010. Apoiar que estiver no poder, sem 'dar luz' para aqueles que sonham em fazer política de verdade.

Cláudio Andrade.

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