Há alguns dias, procurei amigos para organizarmos uma ‘pelada’. Para os que não conhecem a palavra, trata-se de uma partida de futebol. Foi uma luta titânica para que eu conseguisse dez parceiros para formar dois times.
Conversando com um deles, enquanto aguardava a chegada dos demais, começamos a refletir acerca do envelhecimento e das atuais atitudes dos jovens. Hoje, o jovem perdeu o brilho natural e das singelas práticas do cotidiano.
Atualmente, é mais fácil encontrar dez jovens de dezoito anos bebendo em um bar do que dois praticando esportes. Alguém pode dizer: “as academias estão cheias”. Cheias? De quem?
Salvo exceções, as academias estão lotadas de fanáticos pelo culto ao corpo. Jovens que não medem esforços para crescerem fisicamente. Isso não tem nada a ver com qualidade de vida. Não é sinônimo de saúde.
O envelhecimento precoce dos jovens aumenta a cada dia. Muitos estão gordos, cansados, de ressaca. Lêem pouco, são agressivos e sem perspectivas futuras. Não andam a pé, não dão bom dia, obrigado, nem mesmo cedem lugar para um idoso sentar.
Nossos jovens envelheceram. Os jovens homens tratam as suas namoradas como objeto. Perdendo-as, resolvem suas frustrações com agressões e perseguições infantis que ‘beiram’ o surreal.
Elas; ciumentas, despreparadas e fáceis, muito fáceis. Difíceis de dialogar, de tratar. Fúteis ao extremo, não conseguem enxergar além de um ‘cordão de prata’. O novo símbolo bestial.
Nas festas ou baladas, eles são agressivos, irritados, ‘fantasiosamente’ fortes e sem regras. São reis sem reino, líderes sem súditos. Homens e mulheres à beira de um colapso social. Não sabem o seu papel na sociedade.
Jovens distribuídos em tribos. Os mais abastados vivem sem saber de onde vêm o seu carro novo, o dinheiro de sua Universidade, o crédito do cartão, nem o dinheiro da cerveja. Os menos abastados, que não absorvem bem a sua realidade social, ingressam no mundo do crime e resolvem suas carências materiais e psicológicas de forma ilícita. Como disse Renato Russo: “há tempos são os jovens que adoecem”. É a doença do distanciamento dos valores morais e éticos. Do mundo do ter em detrimento ao do ser e da vida fácil a qualquer preço. Vale dizer que não estou generalizando, mas também não estou me reportando à minoria. Trata-se de um grupo em crescimento na sociedade.
Bem! Enquanto isso, ninguém chegou para a ‘pelada’. São oito horas e trinta minutos. Será que alguém chegará a tempo?
Cláudio Andrade.
Conversando com um deles, enquanto aguardava a chegada dos demais, começamos a refletir acerca do envelhecimento e das atuais atitudes dos jovens. Hoje, o jovem perdeu o brilho natural e das singelas práticas do cotidiano.
Atualmente, é mais fácil encontrar dez jovens de dezoito anos bebendo em um bar do que dois praticando esportes. Alguém pode dizer: “as academias estão cheias”. Cheias? De quem?
Salvo exceções, as academias estão lotadas de fanáticos pelo culto ao corpo. Jovens que não medem esforços para crescerem fisicamente. Isso não tem nada a ver com qualidade de vida. Não é sinônimo de saúde.
O envelhecimento precoce dos jovens aumenta a cada dia. Muitos estão gordos, cansados, de ressaca. Lêem pouco, são agressivos e sem perspectivas futuras. Não andam a pé, não dão bom dia, obrigado, nem mesmo cedem lugar para um idoso sentar.
Nossos jovens envelheceram. Os jovens homens tratam as suas namoradas como objeto. Perdendo-as, resolvem suas frustrações com agressões e perseguições infantis que ‘beiram’ o surreal.
Elas; ciumentas, despreparadas e fáceis, muito fáceis. Difíceis de dialogar, de tratar. Fúteis ao extremo, não conseguem enxergar além de um ‘cordão de prata’. O novo símbolo bestial.
Nas festas ou baladas, eles são agressivos, irritados, ‘fantasiosamente’ fortes e sem regras. São reis sem reino, líderes sem súditos. Homens e mulheres à beira de um colapso social. Não sabem o seu papel na sociedade.
Jovens distribuídos em tribos. Os mais abastados vivem sem saber de onde vêm o seu carro novo, o dinheiro de sua Universidade, o crédito do cartão, nem o dinheiro da cerveja. Os menos abastados, que não absorvem bem a sua realidade social, ingressam no mundo do crime e resolvem suas carências materiais e psicológicas de forma ilícita. Como disse Renato Russo: “há tempos são os jovens que adoecem”. É a doença do distanciamento dos valores morais e éticos. Do mundo do ter em detrimento ao do ser e da vida fácil a qualquer preço. Vale dizer que não estou generalizando, mas também não estou me reportando à minoria. Trata-se de um grupo em crescimento na sociedade.
Bem! Enquanto isso, ninguém chegou para a ‘pelada’. São oito horas e trinta minutos. Será que alguém chegará a tempo?
Cláudio Andrade.
2 comentários:
Apocalipse now!
Faltou dizer que os jovens pais de hoje foram os últimos a terem medo de seus pais e os primeiros a terem medo de seus filhos.
Só que, ao impor muitas vezes medo aos filhos, os ¨antigos e retrógrados pais¨ formaram homens e mulheres que honram seus nomes e suas famílias, já os ¨modernos¨ pais formam delinquentes e desequilibrados, que jogam a reputação de suas famílias no lixo com bebedeiras, desonestidades, o que atualmente já passa por normal diante dessa ¨sábia e moderna¨ sociedade!
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