quinta-feira, 27 de novembro de 2008

SÃO JOÃO DA BARRA MOBILIZADA.

PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA BARRA MONTA ESTRUTURA EMERGENCIAL DEVIDO À POLUIÇÃO DO RIO PARAÍBA DO SUL
São João da Barra é mais um dos municípios fluminenses a sofrer as conseqüências do vazamento de resíduos tóxicos no Rio Pirapitinga, afluente do Paraíba do Sul. O acidente ocorreu no último dia 18, na Servatis, uma empresa de processamento de inseticidas em Resende, região Sul do Estado. A poluição chegou à cidade na quarta-feira (26) e, além de causar a morte de diferentes espécies de peixes, obrigou a Cedae a interromper a captação e o abastecimento d’água na sede do município.
Nas praias de Atafona, Chapéu do Sol e Grussaí, onde parte da água distribuída também é oriunda do sistema de captação no Paraíba do Sul, o abastecimento foi suspenso em 50%. Uma equipe da Feema chegou a São João da Barra na tarde de quarta-feira para fazer o monitoramento do rio. “Coletamos a água para que seja feita a analise do grau de contaminação e, dependendo do resultado, a captação já pode estar liberada já nesta sexta-feira”, explica o técnico ambiental da Feema, Ronaldo Poly, lembrando que oito espécies de peixes também foram recolhidas para análise.
Enquanto isso, a população está sendo orientada a economizar água. Um esquema emergencial foi montado pela prefeitura, através da secretaria de Meio Ambiente e da coordenadoria municipal de Defesa Civil, com sistema de distribuição coletiva em 12 pontos estratégicos da sede do município e com abastecimento de água potável em escolas, hospitais, clínicas e postos de saúde.
— Disponibilizamos 12 caixas d’água de cinco mil litros, que estão sendo abastecidas por quatro caminhões-pipa, colocados à disposição da Cedae pela prefeitura. A água potável vem de um manancial existe na localidade de Barcelos — ressalta Felício Valiengo, coordenador municipal de Defesa Civil de São João da Barra.
Uma intensa divulgação junto à população, alertando-a para não consumir, em nenhuma hipótese, peixes oriundos do Rio Paraíba, sob risco de contaminação, está sendo realizada. “Estamos, também, recolhendo todos os peixes mortos para que possamos dar um destino adequado, provavelmente a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para incineração, já que não é conveniente enterrá-los sob o risco de contribuir para a contaminação do solo”, explica o secretário municipal e Meio Ambiente, Marcos Sá.

3 comentários:

Anônimo disse...

Baseado no fato deste não ser o primeiro caso de derrame de produtos tóxicos no Paraíba, e que por cosequência chega à nossa região, questiono à quem é de direito, como fica toda essa população que consome desta água? É eficaz o controle de desinfecção realizado pela questionada Águas do Paraíba? Qual condição do mar de Grussaí, Chapel de Sol e Atafona, para os veranistas? E a água consumida pelos sãojoanenses?

Fica a pergunta, porém todos esperamos que as respostas sejam de completa fidelidade, afinal, no último acidente semelhante, inicialmente estipularam um prazo de 10 anos para a completa recuperação do rio, no entanto, nada foi levado à diante, muito menos a própria população não se falou mais no caso.

É importante esclarecer que os maiores danos à saúde, geralmente surgem com o passar dos anos. Com a palavra, os especialistas.

Anônimo disse...

RETIFICAÇÃO :¨CHAPÉU¨!!!!!!!ERRO DE DIGITAÇÃO.

Anônimo disse...

Enquanto Sandro está preocupado com a condição da água do mar para os veranistas, eu como moradora de Grussaí estou muito preocupada com a coleta do lixo. Visto que, está ocorrendo somente uma vez por semana. Somente na segunda; nos finais de semana ficam expostos para os turistas verem.Fica o recado para a Secretaria de Limpeza Pública - ¨povo limpo é povo desenvolvido¨.