26/11/2008 -
Diante do fim da greve dos serventuários, decidida em assembléia realizada nesta quarta, dia 26, o presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, afirmou esperar que o movimento traga lições a todas as partes envolvidas, em particular aos servidores, e que o trabalho seja retomado imediatamente. "Greves em setores essenciais do serviço público devem demandar muita reflexão prévia. O movimento dos serventuários não contou com a simpatia de ninguém, muito em razão dos enormes prejuízos que causou", disse ele.Wadih acredita que a ação judicial interposta pela OAB/RJ foi um fator decisivo para o fim da paralisação. "Esperamos, agora, a retomada do trabalho e a reposição dos dias perdidos. A diretoria da Seccional se reunirá na próxima semana para decidirmos sobre a ação, que continua tramitando", salientou.O presidente da Ordem lamentou ainda os ataques grosseiros que o SindJustiça desferiu na direção da Seccional: "Nossa expectativa é que, daqui para frente, a relação entre advogados e serventuários se dê num patamar superior, já que houve um profundo desgaste". Segundo Wadih, o comportamento de alguns setores da categoria dos serventuários foi de "total desrespeito" com os advogados e com a população.A OAB/RJ já oficiou ao corregedor-geral de Justiça, desembargador Luiz Zveiter, requerendo providências para o restabelecimento do passivo burocrático acumulado durante os mais de dois meses da greve. No documento, assinado por toda a diretoria, a Seccional solicita a designação de um Grupo Emergencial de Auxílio Programado (Geap) para agilizar as tramitações processuais prejudicadas pela paralisação.
FONTE- TRIBUNA DO ADVOGADO.
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