Certas conjunções partidárias, por promíscuas, deveriam ser formalizadas com o uso de camisinha. Tome-se o caso do acoplamento do nanico PTN à pujante coligação liderada pelo PMDB do prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição no Rio de Janeiro.
Gravação trazida à luz pelo repórter Lauro Jardim revelou que o PTN foi seduzido pela força do dinheiro. Coisa de R$ 1 milhão. Segundo colocado nas pesquisas, o adversário Marcelo Freixo, do PSOL, decidiu dobrar as mangas.
A sete dias da eleição, Freixo protocolou no Ministério Público Eleitoral uma representação contra o rival. O episódio não deve retirar a vitória de Paes, com 55% das intenções de voto no último Datafolha. Mas mostra, uma vez mais, que a política é mesmo a mais antiga das profissões.
Fonte: Josias de Souza
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