quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

OS FILHOS DE URURAÍ.

Quando acordo, vou sempre verificar o sono de meus filhos. Acredito que todos os pais façam isso. Trata-se de uma ação espontânea.
Olhando-os dormindo e agasalhados, vem à minha mente uma sensação desconfortável, pois naquele mesmo momento, inúmeras crianças não estão dormindo; e se estão, não estão agasalhadas; e se estiverem, estão úmidas, resfriadas, febris ou famintas.
Temos o péssimo hábito de achar que nossos problemas são sempre piores do que o dos outros. Na maioria das vezes não é. Somos ingratos demais.
As chuvas em toda a região afetaram muito o distrito de Ururaí, causando danos incalculáveis aos seus moradores. Infelizmente essa não será a última temporada de chuva, mas bem que poderia ser a última tragédia humana anunciada; afinal, não há mais tempo
para medidas curativas. Prevenimos ou sucumbiremos.
Quando tomei conhecimento de que o Governo Estadual anunciou uma ajuda de quarenta milhões para o nosso município, fiz a seguinte indagação: “Por que agora?” Alguns podem me questionar: melhor do que nunca, certo? Errado!
Cuidar do meio ambiente, acabar com as habitações irregulares e com as populações ribeirinhas, não podem continuar sendo meras ações publicitárias de impacto. Devem ser ações governamentais contínuas e conjuntas entre os órgãos públicos. Não cabe discussão partidária!
Cito Ururaí, mas temos a consciência de que existem pessoas desalojadas em outras localidades desde a última grande enchente. O problema agora é crítico, mas com o fim das chuvas há que se criar e fazer valer um projeto de proteção para esses munícipes e suas localidades.
Destaco a atuação do Deputado Estadual Wilson Cabral, do vereador eleito Jorge Rangel, do vice-prefeito Roberto Henriques, do padre Márcio de Ururaí, dentre outros que, desde o início das enchentes, estão à frente do problema, trabalhando e tentando amenizar a dor desses munícipes.
Vale dizer que não devemos creditar (como muitos fazem) a culpa das enchentes à natureza. Ela tem participação; entretanto, os reflexos dos efeitos naturais podem ser menores se tivermos investimentos preventivos de qualidade. Que o sofrimento alheio não sejam esquecidos, pois o que há de certo é o retorno das chuvas.

Artigo de minha autoria publicado no Diário de hoje (04/12/08)

Cláudio Andrade.

5 comentários:

Anônimo disse...

Somente falta de planejamento, e pessoas sérias a frente dos orgãos públicos.Sera que eles já se colocaram no lugar destes desabrigados.Claudinho é uma vergonha o que acontece em nossa cidade.

Anônimo disse...

Parece artigo de aluno de ensino médio.Isso, analisando a estética das palavras e o recurso emocional adotado pra despertar uma certa comoção.Fachada.Qto as pessoas citadas, não fazem mais do que a obrigação e diante disso, não vejo necessidade de citações ou maiores destaques. Inclusive,observa-se q os citados são do Governo Rosinha, o q fica parecendo bajulação...
Destacaria o trabalho anônimo de muitos da comunidade que não pertencem a nenhum grupo, que não buscam(através de suas intenções) se sobressair dos demais.Trabalho de formiguinha.Pesoas q são reféns apenas da sua verdade e do amor ao próximo.
Disso tudo?
Acho que não.Guardo pra próxima crônica.Doses homeopáticas.E olha q tô fazendo uma sessão de análise para o cronista, gratuitamente.
Grata,
Roxanne

Anônimo disse...

Um pouquinho de humildade não faz mal a ninguém. Têm pessoas que vão à luta pra ajudar, e, infelizmente tem gente que não faz nada e ainda quer criticar quem faz. É muito triste esse tipo de pessoa. Que Jesus te abençôe Roxanne! ( se é que este é seu nome)

Anônimo disse...

Dr Claudio ,Boa tarde,eu quero dizer sobre a estrada do ceramistas.Se fizesse a Av Arthur Bernardes e a Av Nossa Senhora do Carmo desafogaria a estrada do ceramistas e resolveria o transito naquela area da cidade consequentemente criaria um anel viario vindo a desafogar tambem o transito da 28 de março.

Anônimo disse...

Caro Marcelo,
o que minha mão direita faz, a esquerda não precisa saber!!!
Que Jesus nos abençoe!!
Sempre,
Roxanne