Pela terceira semana, médicos, enfermeiros, serventes e profissionais de apoio do Hospital Geral Dr. Beda passaram a segunda-feira em frente à sede da unidade em manifestação contra a briga familiar, que pode desestruturar várias famílias que dependem do Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia (IMNE), em Campos. Os funcionários, temerosos de um choque de gestão que resulte em corte de pessoal, pedem a volta do médico Herbert Sidney Neves à presidência do grupo.
Mesmo o protesto sendo feito de forma pacífica, a Polícia Militar foi chamada. Para o terceiro interventor do hospital, José Egydio Tinoco, não há problema nenhum. Segundo ele, “tudo não passa de uma coisa orquestrada”. “Como não há problema? Colocam um interventor que não é do município, não conhece nossa realidade e que ainda é dono de um hospital concorrente, e isso é visto como uma coisa normal?”, rebateu uma manifestante que, assim como os demais funcionários, foi orientada por advogados a não se identificar para evitar represálias da atual administração.
Para um outro manifestante, o problema maior está na amizade entre o atual administrador jurídico e um dos sócios, Crisantho Neves, responsável pelo pedido de intervenção do grupo IMNE. “Ele veio comandar o hospital e é amigo de Crisantho, o que nos dá medo, porque eles juntos podem quebrar, levar à falência o grupo como Crisantho fez com a Neves Irmãos”, desabafou o funcionário, ressaltando que usuários dos planos de saúde do grupo e pacientes do Dr. Beda estão aderindo à manifestação a favor da volta de Dr. Herbert. “Ninguém vai fazer o que o Dr. Herbert fez ao longo desses anos e os pacientes sentindo as mudanças vão deixar o hospital, vão deixar os planos de saúde”, alertou uma outra funcionária.
FONTE-JORNAL O DIÁRIO.
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