Bolsistas da Universidade Estácio de Sá, em Campos, fizeram ontem uma panfletagem e hoje se reúnem, às 18h, no pátio da instituição, para discutir o atraso no pagamento do benefício que contempla cerca de 800 alunos, através do Programa de Incentivo à Bolsa Universitária (ProCampos) da Prefeitura. O governo informou que quer resolver o impasse mediante o dispositivo legal chamado auxílio financeiro a terceiros, que é repassar diretamente para os alunos o valor da mensalidade.
Os bolsistas temem perder o ano letivo, alegando que, segundo a universidade, não recebeu a verba deste ano. A Prefeitura alega que a instituição apresentou a prestação de contas do ano passado com atraso, o que inviabilizou a renovação do termo aditivo para matrículas do primeiro semestre deste ano. Ela promete buscar medidas para garantir as aulas.
A direção da universidade informou que a quota referente aos quatro primeiros meses do ano passado foi paga em julho deste ano e a de maio a dezembro não foi quitada. “Permitimos que eles assistissem às aulas no primeiro semestre, mas para o segundo foram criadas condições especiais com parcelamentos para que possam pagar os atrasados deste ano — explicou a diretoria da universidade.
Segundo a direção, o atraso na prestação de contas alegado pela Prefeitura foi devido às novas exigências documentais. “Até contra-cheques dos professores enviamos, assim como nome de aluno, matrícula e valor da bolsa, mas houve demora na apresentação, já que nossa secretaria é centralizada no Rio e isso requer tempo”, disse.
A secretária de Comunicação, Jane Nunes, disse que a demora na apresentação da prestação de contas provocou acúmulo de parcelas. “As contas de 2007 só foram prestadas em abril. Por isso tivemos que prolongar o convênio até novembro. A lei não permite que dois convênios com mesmo objeto sejam firmados no mesmo ano. Para isso, queremos repassar o valor das matrículas direto para os alunos. Mas leva tempo, pois será preciso cadastro, termo de responsabilidade e outros. Enquanto isso, cabe bom senso da universidade para que as matrículas sejam liberadas e depois pagas — disse.
FONTE- FOLHA DA MANHÃ.
FONTE- FOLHA DA MANHÃ.
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