O Ministério Público do Rio abriu, nesta segunda-feira (3), uma investigação para apurar uma denúncia de superfaturamento numa licitação da Secretaria estadual de Saúde. A secretaria teria contratado uma empresa que ofereceu um valor maior do que o de mercado para fazer a manutenção dos carros usados no combate à dengue.
Além do alto preço, há também suspeita de irregularidades no processo de licitação. Os carros e caminhonetes são usados na prevenção e no combate à dengue em todo o estado. A doença já matou 244 pessoas nos últimos dois anos.
Fonte: MP
Um comentário:
A verdade sobre esse governo do cabralzinho
O tenente-coronel bombeiro José Carlos Cunha, autor das graves denúncias de superfaturamento na Secretaria de Saúde do Estado, está ameaçado de morte. Numa entrevista à TV Globo, onde explicou a questão, ele evitou mostrar o rosto a fim de se proteger.
Então diretor da Secretaria e responsável pelo controle de gastos, José Carlos desconfiou do alto valor pago pela manutenção de 111 carros usados no combate à dengue no estado.
A vencedora da concorrência, a empresa Toesa (também com serviços prestados à prefeitura), cobrou quase cinco milhões anuais pelo serviço e recebia parcelas mensais de 415 mil. O total do contrato é muito maior do que o valor dos próprios automóveis e bem superior ao que a União paga pela mesma manutenção.
A denúncia de José Carlos levou o Ministério Público a abrir uma investigação sobre o fato e a Secretaria de Saúde disse que não se pronunciará a respeito quando concluir sua sindicância interna. O problema já provocou a exoneração do subsecretário Cesar Romero, primo da mulher do Secretário Sérgio Cortês.
Logo depois de apresentar a denúncia, o coronel José Carlos pediu para deixar a sua função. Há também suspeitas de que o processo de licitação, que envolveu outras empresas, tenha outras irregularidades.
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