O ministro Eros Grau renunciou nesta terça-feira (5) ao cargo de ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em carta de apenas duas linhas enviada ao presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, ele comunicou que deixa a função, sem especificar o motivo de seu afastamento.
O ministro Ayres Britto confirmou o pedido de renúncia de Eros Grau no começo desta noite. Eros, no entanto, continua na função de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Britto disse que conversou por telefone com o colega, que reiterou o desejo de deixar o TSE, sem dar mais explicações.
Em carta encaminhada aos servidores de seu gabinete no TSE, o ministro Eros Grau disse que “passou" seu "tempo no TSE." "O Supremo me absorve. Estou convencido de que não posso dividir a minha fidelidade a ele com outro tribunal”, afirmou. Ele disse também que deixa o cargo seguro de que cumpriu o seu dever com dignidade e corretamente e que, por isso, sai com tranquilidade.
Substituto de Eros, Lewandowski disse que recebeu a notícia com pesar. Ele citou a “longa e profícua carreira acadêmica” do colega, dizendo esperar que ele “continue prestando seu serviço intelectual para o Supremo”. O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, destacou em plenário que a renúncia de Eros “entristece o Ministério Público” e que “sua passagem ficará marcada."
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