domingo, 3 de maio de 2009

A CHEGADA DE MAIO.

Este mês inicia-se com a data comemorativa do dia mundial de luta dos trabalhadores em busca de melhores condições de vida. Tal data ocorre diante de um grave momento de crise econômica internacional. No quadro que se apresenta, a incerteza é a melhor palavra que pode definir o clima psicológico atual. Entretanto, não podemos nos abater diante de mais uma crise cíclica do capitalismo. Valorizar o papel do emprego, enquanto elemento de distribuição de renda e melhoria da auto-estima do cidadão comum é meu papel enquanto líder política de nossa comunidade.

Destaco o papel crescente da mulher no mercado de trabalho local e regional. No período mais recente, os dados do IBGE nos revelam que a taxa de crescimento do emprego feminino é o dobro em relação ao emprego masculino. Por outro lado, as mulheres estão progredindo rapidamente em termos de nível de estudos e tempo de escolarização. Elas investem também, cada vez mais, no acesso ao estudo de nível superior. Em uma sociedade onde o conteúdo de conhecimento nos processos produtivos se eleva rapidamente, este fato é altamente promissor.

Campos possui cerca de 110 mil trabalhadores com carteira assinada. Ainda é pouco, diante do universo de pessoas dispostas a trabalhar. Reconheço que mais da metade da população economicamente ativa ocupada do nosso município continua sem carteira assinada, trabalhando por conta própria ou na informalidade. Precisamos de um pacto desenvolvimentista nos moldes do que implantei no Governo do Estado na minha gestão

Neste mês de maio lanço dois programas importantes nas áreas de geração de emprego e distribuição de renda. O primeiro prevê a construção de 5.100 novas moradias populares, ao longo dos próximos dois anos, com geração direta de 10 mil empregos na indústria da construção civil. O outro é o Cartão Cidadão, com a tarifa do transporte público em todo município a 1 real. Trata-se de uma transferência de renda, prevista só para este ano, de 15 milhões de reais direcionados para famílias de baixa renda.

Minha meta principal é que, ao longo dos próximos 4 anos, com uma política de incentivos inteligente, Campos possa ter uma base produtiva local mais dinâmica, geradora de emprego de qualidade e boa remuneração. Assim, teremos crescimento econômico, com redução de desigualdade e melhoria na qualidade de vida de nossos munícipes.

Rosinha Garotinho.

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