quarta-feira, 16 de junho de 2010

O DIRETOR DA ACIC E PRESIDENTE MUNICIPAL DO PMDB DIVULGA NOTA CONTRÁRIA AO MOVIMENTO CONTRA AS POSSÍVEIS PERSEGUIÇÕES AO CASAL GAROTINHO

A iniciativa da prefeita de Campos em convocar, através de um suposto manifesto de característica estritamente de iniciativa popular é mais um equívoco, prá não dizer desespero. Induzir entidades de classes e convocar pessoas vinculadas e subordinadas à prefeitura, com farta distribuição de camisetas e controle rígido de listagem de nomes, só confirmam a nossa tese. O momento é de reflexão e não de apoio. Tais condutas, a meu ver, diferem de um legítimo manifesto. O momento, como disse, é para reflexão. Apoiar um movimento cuja decisão de cassação da chefe do executivo municipal pelo Judiciário fora baseada em ilegalidade flagrante praticada durante o último pleito eleitoral não se coaduna com a ética, com a moral e os bons costumes. Tal apoio, a quem quer que seja, e em que pólo estiver, uma vez estribado em conduta eleitoral ilegal, e, quiçá criminosa, deve sim receber das entidades representativas de classe e de toda a sociedade o mais severo repúdio. Práticas de abuso de poder econômico, compra de votos e utilização indevida e tendenciosa de meios de comunicação a serviço de uns em detrimentos de outros, deve ser rechaçada pela sociedade. A população não deve agora - diante de decisões tão importantes para dar início a uma faxina no processo eleitoral de Campos, sejam relativos a pessoas ou grupos - furtar-se em apoiar exatamente o contrario, ou seja, a eliminação do cenário político de Campos de elementos fanatizados pelo poder, e que atropelam os direitos mais elementares do eleitor, qual seja o de ver respeitada a sua liberdade de expressar o seu voto com a consciência livre do preço que se paga no mercado simplesmente por ser humilde e menos favorecido economicamente. Essa prática tem que acabar!. Nós, que com certeza somos a maioria devemos sim manifestar o nosso apoio a decisão da Justiça, qualquer que seja a pessoa do prejudicado. Uma Nação, um Estado e um Município que não prima pela lisura de seu processo de escolha de seus candidatos, alimentando, pelo contrário a fúria dos gananciosos de poder, não poderá questionar amanha a miséria, a fome, a pedofilia e a criminalidade. Não devemos esquecer que abuso de autoridade, crime eleitoral e uso indevido dos meios de comunicação de massa jamais poderão ser compensados, em nome da falsa preservação dos interesses dos governados, sob o disfarce oculto do interesse ilegítimo de personagens descompromissados com o bem comum, pois a condescendência com o erro é tão maléfica, ou até mais grave do que o próprio mal. O uso da política do medo, da intimidação e da perseguição é corroborada claramente agora mais ainda através do manifesto distribuído, onde novamente pessoas humildes e dependentes de empregos, convênios e parcerias diversas com a prefeitura, são obrigados a preencher e assinar um abaixo-assinado, numa demonstração clara e inequívoca de que são utilizados como verdadeiros coadjuvantes e massas de manobra desse processo eleitoral corrompido, que já por quatro eleições consecutivas denigrem a imagem do município perante o Brasil. Como então nos manifestar contra a decisão da Justiça que combate tais práticas, como no caso atual?. As entidades, que até então foram concitadas a apoiar o manifesto da prefeita deve sim unirem-se em prol de novas eleições mais limpas, sob pena de se perpetuar em Campos, a política imoral da compra de votos. Os próprios meios de comunicação, até então de propriedade duvidosa e alvo de investigação, deixaram o tiro sair pela culatra. O castigo veio à cavalo!. Um governo distante dos anseios mais elementares da população, que até então buscou atender às pressas os interesses dos poderosos e estranhos à sociedade campista jamais poderia prevalecer. A possibilidade atual de perda dos royalties do petróleo pelo Estado do Rio de Janeiro e de Campos, é um exemplo vivo da ambição maquiavélica de determinados políticos, pois foi mais de um deputado de Campos, quem não se lembra, que por diversas vezes e de maneira impertinente, inconsequente e irresponsável prestaram esse desserviço a Campos, lavando sujeira fora de casa, provocando o Congresso Nacional, quando na realidade trata-se da mesma história que se repete em Campos há mais de vinte anos, onde personagens, protagonistas, alunos e professores se confundem. Agora, que se feriram com a própria espada querem respaldo popular contra a decisão acertada da Justiça, tenha paciência!.

IVANILDO CORDEIRO – Presidente Novo PMDB/Campos e Diretor da ACIC

Comento no blog

Para quem não se lembra, Ivanildo foi indicado por Paulo Feijó para a secretaria de esportes no governo Mocaiber. Quando Feijó resolveu trilhar com o grupo de Garotinho, foi requerido ao nobre presidente do PMDB, por Feijó, o cargo, entretanto o mesmo se recusou a pedir exoneração e houve rompimento político entre Ivanildo e Feijó que dura até hoje.

3 comentários:

Anônimo disse...

SR IVANILDO INDEPENDENTE DAS QUESTÕES POLÍTICAS VEJO NESSA SUA POSIÇÃO ANTE ÉTICA COMO CIDADÃO DE CAMPOS QUER NEM SEI SE VC E DE CAMPOS POIS ESTA DEMONSTRANDO QUE NÃO E POIS DEVERÍAMOS DESEJAR PAZ PARA A CIDADE E NÃO DISCÓRDIA E COVARDIA REFLITA SOBRE ISSO TINHA OUTRO CONCEITO SOBRE SUA PESSOA.

marcos disse...

esse cara é um traidor, estou sabendo que ele é candidato a prefeito em 2012,vai ter 99 votos.

Pedro (D)KabraL disse...

O povo merece que a JUSTIÇA seja feita, independende de ser contra ou a favor de quem apoiamos.
Mas NÃO MERECE um comentarista que diz que é anti ético e que não deseja a paz, alguém que opinia contrariamente aos partidários do comentarista.
NÃO MERECE um governo corrupto e que compra votos.
E também NÃO MERECE anônimos.