PT: ODISSÉIA CARVALHO NEGA TUDO.

Mais um capítulo da briga no PT, no tocante à paternidade da indicação de Alberto Freitas para presidir, no governo Alexandre Mocaiber, a Fundação Municipal Zumbi dos Palmares, alvo, hoje, de uma série de graves denúncias.
Odisséia Carvalho, citada por Fábio Siqueira, como avalista da indicação, negou, ontem, tal autoria.

Odisséia ratificou as declarações do presidente Hugo Diniz dando conta que o PT, através do Diretório Municipal (DM), "decidiu fazer parte do governo, indicando Hélio Anomal para EMAHB, e, posteriormente, Alberto Freitas para Fundação Zumbi, que ficou 20 dias avalizado pelo partido entre a posse até a operação telhado de vidro".

Em e-mail enviado à coluna, Odisséia lembrou que o PT, a partir do afastamento de Mocaiber, saiu do governo e não mais voltou.
Citou que alguns petistas que, defenderam permanência na gestão de Roberto Henriques, "são os mesmos que apoiaram no 1º turno Odete e no 2º Rosinha, ferindo decisão do partido".

Odisséia assegura que é uma "inverdade" a afirmação de Fábio de que ela avalizou o retorno de Alberto à Fundação Zumbi.
"Muito pelo contrário, minha trajetória profissional, sindical e política não se construiu em ações individuais, mas sim em decisões coletivas decididas no PT mesmo discordando de algumas delas".

Como exemplo, Odisséia, hoje residindo em Brasília, lembrou que ainda no primeiro momento do governo Mocaiber recusou a gerência de Desenvolvimento, para que representasse o PT.
Disse não ter aceitado por entender que não daria para desenvolver políticas públicas para o benefício da população.

Fonte- Saulo Pessanha.