Na semana passada, estava chegando à casa de minha mãe quando assisti a uma cena muito interessante. Um casal de idosos caminhava pela calçada, abraçados, e de repente, deram um beijo na boca cinematográfico; digno das grandes películas e daqueles de causar inveja a qualquer um.
Quantos jovens, nos dias de hoje, casados ou não, não se dão mais ao luxo de se beijarem ardentemente? Lógico que o desejo do primeiro ano de relacionamento não é o mesmo depois de décadas de convívio; entretanto, manter a ‘chama’ acesa é prova de amor e não, de paixão.
O beijo do qual fui testemunha ocular levou-me à seguinte reflexão: por que nos esquecemos dos momentos mais simples em detrimento ao doloroso dia a dia materialista? Assistir a um casal de idosos trocando carícias e beijos ardentes nos obriga a pensar. Não há conotação vulgar nesses beijos e sim, uma prova inconteste de que o amor pode suportar até o implacável tempo.
No mundo implacável do culto ao corpo e da busca incessante da independência financeira, é muito bom rever representantes dignos de uma época em que o grande êxtase era sim, o entrelaçar das mãos, a cabeça no colo para uma carícia rápida e automática e a pipoca a dois no cinema da tarde.
As rugas, o corpo em desnível e o natural envelhecimento não foram capazes de privá-los de momentos lindos e cultivados desde os anos de namoro. Qual seria então a explicação, melhor dizendo, a receita para a manutenção da ‘chama’ acesa?
Não sei a resposta. Estou é convicto de que algumas coisas deveriam mudar em nossas vidas; afinal, é nosso dever resgatar minúcias que deixamos morrer por puro descuido. A empresa-coração deve ser reciclada sempre. A reciclagem à qual me refiro não diz respeito a substituições físicas e sim, à renovação do espaço ocupado para que ele não se deteriore. Afinal, desejamos ou não beijar depois dos sessenta anos?
Quantos jovens, nos dias de hoje, casados ou não, não se dão mais ao luxo de se beijarem ardentemente? Lógico que o desejo do primeiro ano de relacionamento não é o mesmo depois de décadas de convívio; entretanto, manter a ‘chama’ acesa é prova de amor e não, de paixão.
O beijo do qual fui testemunha ocular levou-me à seguinte reflexão: por que nos esquecemos dos momentos mais simples em detrimento ao doloroso dia a dia materialista? Assistir a um casal de idosos trocando carícias e beijos ardentes nos obriga a pensar. Não há conotação vulgar nesses beijos e sim, uma prova inconteste de que o amor pode suportar até o implacável tempo.
No mundo implacável do culto ao corpo e da busca incessante da independência financeira, é muito bom rever representantes dignos de uma época em que o grande êxtase era sim, o entrelaçar das mãos, a cabeça no colo para uma carícia rápida e automática e a pipoca a dois no cinema da tarde.
As rugas, o corpo em desnível e o natural envelhecimento não foram capazes de privá-los de momentos lindos e cultivados desde os anos de namoro. Qual seria então a explicação, melhor dizendo, a receita para a manutenção da ‘chama’ acesa?
Não sei a resposta. Estou é convicto de que algumas coisas deveriam mudar em nossas vidas; afinal, é nosso dever resgatar minúcias que deixamos morrer por puro descuido. A empresa-coração deve ser reciclada sempre. A reciclagem à qual me refiro não diz respeito a substituições físicas e sim, à renovação do espaço ocupado para que ele não se deteriore. Afinal, desejamos ou não beijar depois dos sessenta anos?
Cláudio Andrade
4 comentários:
Aqui em casa o povo fala que auando digo as coisas elas espetam.
Deixa eu espetar só um pouquinho?
Professor, Claudio, quando Deus fez o homem e a mulhe Ele colocou TUDO NO SEU DEVIDO LUGAR.
Quanto mais carnal e pornográfico for um casal menos prazer sexual terão. Quanto mais espiritual e cheio de Jesus de verdade, mais este casal vai desfrutar de prazeres, porque sendo espirituais a carne está ali guardadinha, basta um olhar para a chama acender, pois o amor está ali, na cumplicidade da ternura e não no não compromisso da paixão besta.
É isso.
Mas ninguém vai nos Registros fidedignos, e demais a mais aspolpiticas públias querem mais o povo cego. E paixaõ? Cega, né?
É tudo muito como gado indo para matadouro.
"FALEMOS SÉRIO" A COMEÇAR DE CAMPOS. Chega de misticismo e história de carochinha. Deus nos fez para desfritarmos de belezuras coloridas e se possivel em tons pasteis... ternura ... É isso mesmo... ternura. É lindo e todos gostam quando ganham dinheirão. Vejamos os palácios.... ( Luz, tons lindos e brilhosos... e harmoniosos... sem parafernália grotesca. Espertinhos, né?Mas o povão também vai ter isso tudo.)
Parabéns pela postagem.
hum... olha a palavrinha:
ovelitas
Ovelhitas... Isso mesmo.
E você Claudinho, esta beijando muito a querida Micaela?
Vale ressaltar que vc não é mais um garotão e sim um senhor de meia idade.
Um beijão da Protetora dos Idosos que te gosta muito.
iiii esse anônimo, hein???
Audacioso o pilombeto...
Fala para ele, "Claudinho",que não existe meia idade. Que toda idade é inteira e completa em si mesma. Com tudo que tem direito... kkkk
Até a hora que Jesus nos toma.
Pode ser a amante dele, kkkkkkkkkkkkk
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